quarta-feira, 21 de março de 2012

As escolas brasileiras pedem socorro. A homofobia pede licença.


O bullying  é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bullytiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. (Wikipédia)

 O bullying não é um ato novo, principalmente nas escolas. É uma violência gratuita que se arrasta pelo mundo desde muito antes de se pensar nesse assunto aqui no Brasil.



Em 1998 uma pesquisa revelou que nos Estados Unidos uma pessoas sofria bullying cerca de 26 vezes ao dia, ou uma vez a cada 14 minutos. Na Grã-Bretanha cerca de dois terços de estudantes gays também já haviam sofrido violência.
Um dos resultados do bullying é talvez o maior atentado da humanidade, o suicídio. Em pesquisa já em 1979, 40% dos homens homossexuais e 39% das mulheres já havia tentando se matar por causa do bullying. 
Muitos casos de suicídio aconteceram principalmente nos anos 90 e agora uma nova febre de bullying cerca o mundo e chega ao Brasil com força.

Só no último mês houve três casos de grande visibilidade aqui no Brasil, sendo com uma morte no Espirito Santo e dois afastamentos da escola por medo, um garoto do Rio Grande do Sul e um de São Paulo.
O que vemos hoje são escolas com ensinamentos e didáticas tão obsoletas que não acompanham o mundo moderno e suas novas tendências e tecnologias. 
Não consigo identificar nas escolas a capacidade de envolver as crianças e jovens, e dessa mesma forma enquadrar esses alunos no novo modelo de sociedade que está se formando. A escola é um local de tal importância para as crianças, que é dali que a maioria já sai com seus conceitos formados, suas metas de vida, seus anseios e seus sonhos, porém sinto a realidade estudantil cada vez mais distante da realidade.

Há solução para o bullying ?
claro que há. O que precisa é ter além de força de vontade da iniciativa pública, ou seja, dos governos em todos os seus âmbitos, o envolvimento, a paixão e a força e apoio dos professores e funcionários das escolas. Abordar a intolerância e suas consequências pode ser uma saída quando se tenta conscientizar esses alunos do perigo do bullying.
No caso dos gays, é preciso que o Ministério da Educação crie sem correntes ou tensões, um material realmente forte e de conscientização sobre a diversidade sexual, a orientação sexual, hábitos, costumes e sexo. Uma grande iniciativa pode ser palestras e dinâmicas com filmes, documentários e textos.
A escola é um lugar de aprendizado, portanto se faz necessário voltar a ensinar as crianças a serem mais que cidadãos, mas acima de tudo HUMANOS.


Por Erik

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