Eleições 2014

Acompanhe as Eleições de Outubro aqui. Biografias, políticas pró LGBT, opiniões!

Dilma Rousseff

Conheça a biografia, histórico político e LGBT da candidata do PT

Eleições 2014 - Aécio Neves

Conheça a biografia, histórico político e LGBT do candidato do PSDB

Eleições 2014 - Dila Rousseff x Aécio Neves

Veja as citações de cada um dos candidatos sobre os temas LGBT's.

Planeta G completa 5 anos!

Conheça um pouco mais de nossa história.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Aécio Neves e Dilma Rousseff no 2° Turno. Veja o que cada um pensa sobre os LGBT's



Umas das eleições mais emocionantes da história e principalmente depois da redemocratização, levou Aécio Neves e Dilma Rousseff para o 2° turno, onde com mais tempo e menos trabalho para eleger bancadas, os dois terão que correr atrás do voto dos indecisos e de Marina Silva.
Para ajudar na escolha que você, lésbica, gay, bissexual, transsexual ou simpatizante da causa, precisa fazer no dia 26 de Outubro, vamos compactar o que os dois candidatos têm a dizer sobre os LGBT's.

CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA

"A meu ver, a homofobia deve sim ser tratada como crime". - Aécio Neves

"Acho que a gente tem que criminalizar a homofobia, que não é algo com o que a gente pode conviver". - Dilma Rousseff

CASAMENTO 

“A união entre pessoas do mesmo sexo já tem uma definição do Supremo Tribunal Federal, não há que se fazer qualquer questionamento em relação a isso.Essa já é uma realidade. Não me oponho em nada.” - Aécio Neves

"Sou favorável à união civil, com todas as garantias". - Dima Rousseff

ADOÇÃO POR CASAIS DO MESMO SEXO

"Se houver, por parte dos profissionais da área, avaliação de que há condições adequadas desses casais criarem criança, talvez ela fique ali melhor do que nos abrigos em nos albergues hoje." - Aécio Neves

**Não encontramos registros sobre a opinião da candidata, mas se alguém tiver conhecimento, deixe-nos saber por favor.

POLÍTICAS LGBT

**O candidato Aécio não tem fala pública, mas conta com as propostas do seu plano de governo.

"...não vai ser permitido a nenhum órgão do governo fazer propaganda de opções sexuais”.
Sobre o plano de governo - "Meu querido, está na minha boca.” E insistiu, apontando para a própria boca: “Está aqui.” - Dilma Rousseff

MARCO FELICIANO

"Eu acho que deixaram isso ir longe demais. Ele mostrou ser um sujeito totalmente despreparado, independentemente de suas convicções." - Aécio Neves

**Dilma Rousseff se manteve omissa no momento em que o PT praticamente entregou a CDHM ao pastor e até hoje nunca deu nenhuma declaração sobre.


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dilma Rousseff e Marina Silva discutem diversidade sexual como batata quente.


Assim como em 2010, a diversidade sexual novamente é tratada como batata quente pelos postulantes ao cargo de Presidente da República nas eleições.
Essa eleição estava sendo marcada principalmente pelo debate sobre o momento econômico brasileiro que sofre semanalmente queda dos números, perda de dinheiro e falta de confiança de investidores, mas os últimos acontecimentos envolvendo o retrocesso do plano de governo de Marina Silva para as questões LGBT trouxe novamente a diversidade sexual ao centro do debate, mas da mesma forma que sempre, como um problema!
Lançado de forma inesperada, o plano de governo de Marina Silva parecia ousado e inovador. Defendido e elogiado pela maior parte do movimento LGBT, este também era alvo de desconfiança para outra parte dos ativistas. As dúvidas acerca do programa foram sanadas mais o menos 12 horas depois de lançado, pois pressionada por Silas Malafaia e pelo movimento religioso, Marina Silva e o PSB foram obrigados a divulgar uma errata onde transformaram o texto, antes pleno, em apenas um rascunho genérico de um futuro governo da líder acreana. 
Dilma Rousseff não saiu por menos nessa história. Como se não bastasse à controvérsia envolvendo a ex-senadora, a Presidente da República lançou nota em seu Facebook oficial tentando desconstruir a imagem de sua oponente alertando para uma "incoerência crônica" de Marina Silva.
Há um ditado que diz, "o sujo falando do mal lavado". Dilma Rousseff e seu governo instrumentalizado tratou a diversidade sexual como moeda de troca em todas as esferas. 
Ente outros favores de Dilma Rousseff a aliados segue a lista:
1) Acordo em carta com líderes religiosos para travar projetos que afrontem a igreja.

2) VETO do Kit contra a homofobia nas escolas
3) VETO de campanha de prevenção da AIDS voltado à população LGBT
4) APOIO a eleição de Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos 
5) O FIM do PLC122
6) Exclusão da Diversidade Sexual no novo PNE.


Hoje vemos, mais uma vez, a diversidade sexual sendo tratada como batata quente pelas candidatas, onde, talvez, quem fique menos tempo com o assunto no colo leve a melhor nas próximas pesquisas eleitorais.
Dilma e Marina Silva têm o discurso muito parecido. Mulheres frágeis, mas maduras, porém perseguidas. Dilma mareja seus olhos para explicar os anos vividos na cadeia nos tempos de ditadura e Marina tenta encanar a história de que era foragida política durante suas lutas no interior do Acre. 
Tanto sofrimento e história não fazem parte da luta de ambas por igualdade quando se trata de homossexuais, nos restando apenas continuar à margem do que "possa parecer" e não ao que "deveria ser".
Há entre as duas mais similaridades que se possa imaginar, mas a principal delas é visível sem grandes problemas, "oportunismo e falta de vergonha na cara".
De um lado o discurso pronto de laicidade, mesmo recorrendo à Bíblia para tomar algumas decisões, e do outro o oportunismo e o jogo sujo da campanha do partido da situação.




Por Erik Henrique

sábado, 30 de agosto de 2014

Marina Silva cede às pressões e modifica para forma genérica textos de apoio à população LGBT.



Conquistando quase 20 milhões de votos no ano de 2010, Marina Silva era vista como a mudança que a população esperava como uma terceira via e o fim da polarização entre o PT e o PSDB. 
Muitas dúvidas a cerca da capacidade da candidata comandar o Brasil não tendo nenhuma experiencia com administrações majoritárias, Marina galgou alto, queria o seu próprio partido e partiu para a criação da REDE Sustentabilidade.
No ano passado, 2013, Marina Silva se viu impedida de sair candidata pela REDE por uma decisão do TSE que impugnou a criação do partido alegando não ter as assinaturas suficientes para a consolidação da sigla. 
Verdade seja dita, Marina Silva sempre foi uma peça confusa no "tabuleiro" político, tendo saído do PT com problemas internos, se filiou ao PV para concorrer as eleições de 2010 e  consequentemente pelo mesmo motivo se filiou ao PSB para concorrer ao lado de Eduardo Campos. 
Que outra verdade seja dita. Marina Silva não se filiou ao PSB por amizade nem ideologia, mas sim para não cair no esquecimento da realidade política brasileira. Era sabido que mesmo concorrendo ao lado de Campos, ela teria espaço para continuar dialogando com a sociedade e mostrando o seu rosto "frágil e delicado".
Com a trágica morte de Campos, Marina assume o posto e com ele milhões de estranhas intensões de votos que agregaram a sua votação expressiva de 2010.
Religiosa e membro da Igreja Assembléia de Deus, Marina Silva sempre foi controvérsia no que se refere à laicidade do estado e as políticas LGBT. Já votou contra a bíblia nas escolas, já foi contra e a favor do casamento igualitário, é contra adoção por casais do mesmo sexo e pouco fala sobre homofobia. Em seu programa de governo de 2010, Marina Silva cita apenas duas vezes a "diversidade sexual", promovendo de forma genérica o apoio às causas da população LGBT. 
Neste ano, com pouco espaço para inserir suas ideias revolucionárias, aceitou diversos pontos propostos por Eduardo Campo, inclusive a boa visibilidade para a população LGBT no plano de governo do PSB, mas nem tudo são flores. Depois da morte de Campos e com uma mudança ali e outra aqui do programa de governo, viu-se uma população LGBT plenamente assistida por uma candidata duvidosa, até com planos de transformar o casamento em lei. Pobres crentes da nova política.
Em apenas um dia, ou menos que isso, o partido divulga errata onde corta partes antes citados LGBT's e transforma mais uma vez em condição genérica uma luta de anos e também um sonho de ter um(a) Presidente que seja justo(a) com o art. 5° da Constituição Federal, onde TODOS deveríamos ser iguais.
 Onde antes existia "aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil." Agora se lê "Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo."
O texto que antes era claro e objetivo..."Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade sexista, heteronormativa e excludente em relação às diferenças." "...em que os direitos humanos e a dignidade das pessoas são constantemente violados e guiados, sobretudo, pela cultura hegemônica de grupos majoritários (brancos, heterossexuais, homens, etc.) "...e uma sociedade em que somente a maioria - seus valores, tabus e interesses - é atendida pelo poder político, enquanto minorias sociais e sexuais silenciam, não pode ser considerada democrática."
Agora apenas se lê... "Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade que tem muita dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e de escolhas feitas em cada área da vida. Essa dificuldade chega a assumir formas agressivas e sem amparo em qualquer princípio que remeta a relações pacíficas, democráticas e fraternas entre as pessoas."
Por coincidência, ou não, Malafaia havia dado um prazo de até segunda feira para que Marina explicasse a importância das demandas LGBT's no programa de governo da mesma e a resposta veio prontamente!
O que Marina Silva representa não é a "velha ou nova política", é simplesmente política, mas ela vai além porque quase não tem caráter e consegue emplacar um texto de terceira via com fala mansa e rosto frágil, o mesmo usado por Collor em 1989.

já dizia o nosso querido poeta Nelson Rodrigues,
"Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos..."

Não é por ser evangélica minha cara Senadora, mas é por não ter caráter!

Por Erik Henrique

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Eleições 2014 - Marina Silva

MARINA SILVA


Para ler a biografia da candidata do PSB, Marina Silva, Clique AQUI.

Marina Silva surge nessa eleição como alternativa do Partido Socialista Brasileiro depois da morte trágica e inesperada do ex-governador Eduardo Campos. 
Marina era vice na chapa em que aparecia em terceiro lugar apenas com 8% dos votos em todas as pesquisas. Segundo a primeira pesquisa depois da morte de Campos, Marina já aparece em segundo lugar no Data Folha com cerca de 21% das intenções de votos.

MARINA SILVA E OS LGBT'S

Segundo Marina Silva, as suas convicções sendo Presidente da República seria adotar uma visão estadista respeitando o estado laico e a constituição federal. Essa mensagem foi lançada ainda na campanha de 2010 quando os LGBT's se tornaram mira da mídia e da guerra entre candidatos. 
A preocupação que é gerada em torno da candidatura de Marina Silva se dá ao fato de fazer parte da Assembléia de Deus e com convicções religiosas bem fundamentadas a ponto da mesma ter defendido o ex-presidente da CDHM, Marco Feliciano, e levantar a hipótese de uma "perseguição" à evangélicos no Brasil.

Marina Silva ainda não tem um nome para ser vice na nova chapa.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Índices de infecções causadas pelo vírus da AIDS crescem 11% no Brasil. Mortes também aumentaram.



Um relatório divulgado hoje(16) pela ONU (Organização das Nações Unidas) mostra uma queda considerável de 39% nos casos de infecção pelo vírus da AIDS em todo o mundo. Segundo o relatório, a América Latina ainda registra uma queda muito pequena dos casos, totalizando 3% dos casos.
O relatório que foi divulgado com base 2005\2013 registrou aumento de 11% nos casos de novas infecções no Brasil, além do número de mortes que também teve leve aumento.
Segundo a ONU, os grupos de risco continuam sendo os mesmos. Homossexuais, mulheres\homens que trabalham com sexo, transgêneros e usuários de drogas.
Faz-se oportuno lembrar que no ano de 2012, o Ministério da Saúde vetou a campanha de prevenção às DST's em rede nacional de Tv no período de carnaval. A campanha que começou em 1995 e foi acamada com a maior campanha de prevenção de AIDS do planeta, foi transmitida apenas em lugares onde havia frequência de homossexuais. Leia mais AQUI
Por Erik

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Lenda da natação,Ian Thorpe revela homossexualidade.


Lenda da natação e com histórico de superação, Ian Thorpe assumiu sua homossexualidade na última semana em entrevista ao jornalista Michael Parkinson no canal australiano Ten Play.
O nadador é vencedor de cinco medalhas olímpicas de ouro, três em Sydney e duas em Athenas, e outras onze em mundiais de natação.
Com problemas no ombro, Ian foi obrigado a se aposentar com apenas 24 anos e a partir dali caiu em depressão, recorrendo até ao alcoolismo. No início deste ano, Ian foi encontrado desnorteado pelas ruas de Sydney.
Para o nadador, um dos problemas de negar a homossexualidade é como ela foi tratada. Segundo ele, teria sido perguntado aos 16 anos, quando ele ainda era um garoto, o que levou a tratar o assunto com receio.

Por Erik
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://esportes.estadao.com.br/noticias/geral,em-entrevista-ian-thorpe-revela-sua-homossexualidade,1528031
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Eleições 2014 - Deputados Federais


Neste espaço vamos publicar nomes de candidaturas que compreendemos fazer parte da luta LGBT por igualdade, dignidade e inclusão. Esse será o espaço que o Planeta G trará aos leitores quem nos representa e quem merece o seu voto.
O post será único e dividido por Estados onde além de ver candidatos do seu Estado, poderá também ter conhecimento de candidaturas de Estados vizinhos.
Tentaremos assim buscar o máximo de parceiros e candidatos fiéis a nossa causa.

SÃO PAULO

André Pomba Cagni - 4396
Partido Verde
André Pomba é Dj, produtor e ativista. 
Sua militância têm origem nos anos 80 e atualmente é Conselheiro Municipal de Atenção à Diversidade Sexual de SP. 
Dentre as propostas de André Pomba, se destaca em representar a cultura alternativa e os LGBT's na Câmara Federal.




Contatos

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Eleições 2014 - Aécio Neves



INFÂNCIA E JUVENTUDE

Aécio Neves nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais em 10 de Março de 1960. Nascido de uma família política, Aécio foi introduzido muito cedo ao cenário político do país. Sua primeira experiência no setor administrativo foi à frente do CADE-RJ (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) quando foi convidado pelo seu avô, Tancredo Neves, a voltar para Minas Gerais onde estudou Economia na PUC-MG.



CARREIRA POLÍTICA

Voltando a Minas Gerais em 1981, ajudou Tancredo Neves a ser eleito Governador do Estado, onde trabalhou como Secretário Particular do mesmo. Nos anos seguintes participou de centenas de encontros Nacionais e Internacionais visando à candidatura de Tancredo à Presidência da República. Por razão do falecimento de seu avô, Aécio foi chamado a assumir a direção da Caixa Econômica Federal por José Sarney, já que havia sido escolhido a atuar em um Ministério se Tancredo tivesse assumido o posto da presidência da república.
Como legislador, Aécio representou Minas Gerais por 4 mandatos sempre com a maior votação da história naquele momento. Como Deputado votou a favor do impeachment de Fernando Collor e participou da criação do "Pacote Ético", que acabou com a imunidade parlamentar para crimes comuns, o Conselho de Ética, o Conselho de Ética da Câmara e o Decoro Parlamentar. Presidindo a Câmara dos Deputados, Aécio criou a Ouvidoria Parlamentar com o objetivo de aproximar a população da instituição e dar transparência às denúncias sobre administrações e parlamentares.
Aécio governou o Estado de Minas Gerais por 8 anos, de 2002 a 2010 quando concorreu ao Senado Federal e te teve a terceira maior votação do Brasil. Aécio deixou o governo com 92% de aprovação, sendo 72% dos entrevistados como ótimo\bom.



POLÍTICAS LGBTT'S

Aécio Neves recebeu o Troféu Triângulo Rosa em 2007 pela GGB, tendo em vista a implantação do Centro de Referência Homossexual em Belo Horizonte como Governador do Estado de Minas Gerais.
Em entrevistas como Senador e como pré-candidato à Presidência da República, Aécio confirmou seu apoio integral a união civil entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por casais homo afetivas.
“Sou favorável ao casamento de pessoas do mesmo sexo. Isso já está incorporado ao mundo moderno”, disse o político mineiro numa entrevista à revista “IstoÉ”.
Em sabatina à Folha, Aécio falou sobre adoção - O que o Sr. acha de casais gays terem o direito de adotar e educar uma criança? "Essa é uma decisão do Congresso Nacional. Na minha concepção, já respondi isso mais de uma vez, as regras atuais são adequadas e suprem as nossas necessidades no momento. Tudo que envolver afeto e condições adequadas e, obviamente, assistentes sociais, profissionais do setor que vão fazer essa avaliação, eu não me oporia.
Defendo uma facilitação do processo de adoção no Brasil, inclusive no que diz respeito ao poder pátrio, que é o que engessa, impede que as crianças sejam colocadas mais cedo para adoção. " 

Aécio Neves também manifestou contrariedade quanto à eleição do pastor Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos em 2013. Em entrevista à Folha na época disse, "Eu acho que deixaram isso ir longe demais. Ele mostrou ser um sujeito totalmente despreparado, independentemente de suas convicções. Ele está fazendo um grande marketing pessoal, as pessoas não compreenderam isso ainda. Criaram um problema que agora vão ter de desatar”.

Se eleito, as diretrizes do Plano de Governo do Senador inclui a população LGBT em 8 momentos. 
Como promessa de campanha, um próximo governo incluirá a criação da 4° PNDH, fala da comunicação com o movimento LGBT e a ampliação do "Brasil sem Homofobia".
Dentre as outras áreas que deverá ser fortalecida, o plano de governo cita a participação no Fórum Nacional de Diálogo e o investimento em pesquisas universitárias para a Diversidade Sexual.

Aloysio Nunes Ferreira - Vice


Wagner Tronolone, Aloysio e Marcos Fernandes
Aloysio Nunes tem uma história antiga de respeito e apoio a população LGBT. Poucas pessoas sabem, mas foi o Senador que em 2007, então Dep. Federal, deu parecer favorável ao PLC 122 no CCJ.
O Senador faz parte da Frente Parlamentar Mista LGBT e tem contato direto e intenso com o Secretariado LGBT do PSDB.
Em visita à Brasília, Aloysio Nunes recebeu pessoalmente uma carta de apoio às causas LGBT's do Pres. Nacional e Estadual da Diversidade Tucana. Na mesma oportunidade, se comprometeu a "estudar a legislação em andamento no senado para verificar em que podemos ajudá-los”. 
Segundo o Senador, "precisamos de ações rigorosas, tanto governamentais, como legislativas, para combater estas pessoas odiosas que praticam a violência motivada pelo preconceito”.

Em evento no Instituto Teotônio Vilella em São Paulo, Aloysio disse não entender o que se passa nas mentes de certos líderes religiosos que colocam o preconceito a frente de anseios sérios da sociedade. Na mesma oportunidade, disse que a Diversidade Sexual deve receber apoio e atenção nos assuntos que envolvem a vida e a cidadania dessa população e mostrou apoiar a ideia de criar uma lei que pune todos os tipos de preconceitos.
Em pergunta sobre a sua posição em favor da comunidade LGBT, o Senador me respondeu o seguinte:


Aécio Neves - Presidente
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Aloysio Nunes - Vice
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Por Planeta G

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Eleições 2014 - Deputados Estaduais

Neste espaço vamos publicar nomes de candidaturas que compreendemos fazer parte da luta LGBT por igualdade, dignidade e inclusão. Esse será o espaço que o Planeta G trará aos leitores quem nos representa e quem merece o seu voto.
O post será único e dividido por Estados onde além de ver candidatos do seu Estado, poderá também ter conhecimento de candidaturas de Estados vizinhos.
Tentaremos assim buscar o máximo de parceiros e candidatos fiéis a nossa causa.


SÃO PAULO

Silvetty Montilla - 43077
Partido Verde 
Silvetty Montilla(47) é transformista, Drag caricata, ator entre muitas outras atribuições de sucesso. 
Seu ingresso na política se deu em 2012 quando disputou o cargo de Vereadora recebendo ao fim do pleito 4.763 votos pelo PSOL.
Como candidata à Assembléia Legislativa, Silvetty busca uma maior votação reforçando seu discurso voltado aos Direitos Humanos.

Cássio Rodrigo - 45075
PSDB
Cássio Rodrigo é ativista político e LGBT. Coordenou a CADS no ano de 2005 e atualmente ocupa o cargo de Presidente Municipal do núcleo LGBT do PSDB, o Diversidade Tucana. Como Assessor de Cultura para Gêneros e Etnias, Cássio têm feito um trabalho fantástico a frente da coordenação de políticas de culturas para os LGBT's.

Contatos:






RIO DE JANEIRO

Ivone Pita - 50005
PSOL
Ivone Pita é candidata pelo PSOL\Rio de Janeiro. Conhecida e importante ativista LGBT no Estado, Ivone tenta sua primeira gestão fazendo dobradinha com o Dep. Federal Jean Wyllys.
Auto intitulada "Ativista dos maus-costumes", Ivone é um voto certo para defender nossos direitos contra o conservadorismo dos parlamentares cariocas.




Contatos:

Feliz Aniversário Alexx Berrios



Dj reconhecido e presença obrigatória em grandes casas noturnas da cena gay, o Dj Alexx Berrios completa hoje 
Começando sua carreira com 14 anos nos antigos vinis, a música se tornava brincadeira já na adolescência, mas foi em meados de 2001 que Alexx começou a tocar em barzinhos até se tornar o Dj residente da Balada Tunnel.
Segundo o site SoundCloud, o DJ Alexx Berrios, é um dos poucos artistas brasileiros a ultrapassar a marca de meio milhão de plays no site, sendo eleito como o DJ Destaque do Ano de 2013 pelo site PapoMix.

Desejamos ao Dj Alexx Berrios sucesso infinito,saúde e felicidade.

Por Planeta G

domingo, 6 de julho de 2014

Eleições 2014 - Dilma Rousseff

Dilma Rousseff



Veja perfil completo de Dilma Rousseff  AQUI

Com um pouco mais de 56% dos votos válidos, Dilma Rousseff traria esperança e renovação a um Brasil que se fortalecia cada vez mais no cenário mundial. Mulher, idealista e com a história voltada aos direitos humanos, o governo Dilma foi um dos piores nesta área para os LGBT's.

DILMA E OS LGBT'S

Ainda em campanha no ano de 2009, Dilma já selaria acordos que seriam "normais" em seu governo a partir de Janeiro de 2010. 
Em busca de apoio, fechou acordo com a bancada evangélica em que garantia nos próximos 4 anos não aprovar ou dar seguimento, já que tinha a maioria da câmara e do senado, em projetos que afrontariam a dignidade da igreja. Em uma de suas entrevistas naquela época, chegou a dizer;

"...firmei um compromisso com evangélicos e católicos de não enviar nenhuma legislação que altere questões que conflitem com os princípios religiosos." Nesse mesmo dia afirmou que não daria andamento em questões como aborto e união civil entre pessoas do mesmo sexo. O acordo veio a ser notícia novamente dois anos mais tarde quando em plenária na Comissão de Direitos Humanos, o Senador Magno Malta cobrou Dilma e o PT.


Neste mesmo governo vimos três grandes projetos caírem por terra. 
Um deles, o PLC 122 se arrastava, mas firme, durante anos para uma aprovação. Mesmo por tantos anos sendo negado pelos parlamentares, o projeto se manteve vivo e manteve nossa luta viva pela sua aprovação. Depois de uma série de reuniões do governo federal, inclusive com algumas reuniões secretas, a bancada evangélica conseguiu de uma vez por todas, colocar um ponto final na história. Além de enfraquecer o projeto, esquartejou-o o quanto pôde e por fim enterraram de vez uma reivindicação legítima de criminalização da homofobia.
O Kit contra a homofobia nas escolas públicas também foi extirpado dos corredores do planalto pelo então Prefeito da Cidade de São Paulo, Fernando Haddad, na época Ministro da Educação. A pedido da própria presidente, o projeto que já estava em fase de distribuição precisou ser recolhido e eliminado. Nessa mesma matéria de educação, vimos à discussão sobre LGBT's sair do novo Plano Nacional de Educação no mês passado, o que mais uma vez provou que este governo não está interessado em justiça social.
Por último, mas não menos importante, um veto pelo então Ministro da Saúde na época, tirou de circulação da TV aberta a campanha de carnaval que alertava a população LGBT os riscos das DST's. A campanha que se fazia presente desde 1994, criado pelo governo FHC, foi desvinculada mesmo quando pesquisa provou que a AIDS ainda crescia entre os jovens brasileiros.

Sem dúvida, a mais pesada baixa que tivemos foi a omissão do PT na Comissão dos Direitos Humanos, que resultou na eleição de Marco Feliciano. História longa, complicada e cheia de revolta, a CDH perdeu sua dignidade e sua laicidade, apoiado pelo governo Dilma.

É preciso dizer...em todos os casos, TODOS, Dilma Rousseff não expressou opinião, não mostrou vontade ou interesse de apoio ou resolução dos problemas. Se antes, seu antecessor, se vangloriava com o bordão "nunca na história desse país", hoje somos nós que dizemos. Nunca na história deste país os nossos direitos foram tão rifados, trocados, vendidos.

Ironia ou não, mesmo com todas essa ações a Presidente se reuniu com o Conselho Nacional LGBT em Junho do ano passado para "re-assumir" o compromisso do Governo Federal com as causas LGBT's. No encontro, segundo a ex-ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, “A presidente afirmou, claramente, que o Estado é laico. Em nome da Presidência, em seu nome e do governo, nós devemos agir sempre contra todas as formas de intolerância e de discriminação”. Teve até foto...

Michel Temer - Vice



Sobre o Vice Presidente e agora novamente candidato, Michel Temer nunca foi muito profundo sobre esse assunto. Em um debate de vices no ano de 2010, Michel Temer disse que "favorável à união civil, e que casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma “terminologia equivocada”. “Trata-se de uma relação de natureza civil. Então, diante da nova realidade social do mundo, precisamos ter uma legislação que faça o reconhecimento dessa relação civil. Se as pessoas vão casar, se vão fazer solenidade, não importa”


Por Planeta G 

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Eleições 2014



O 1º turno das eleições irá ocorrer no dia 5 de outubro e o 2º turno no dia 26 de outubro de 2014.

O pleito vai eleger o presidente e vice-presidente da República, deputados federais, senadores, governadores e vice-governadores, deputados estaduais; o governador e vice-governador do Distrito Federal e os deputados do Distrito Federal.
Para nós, LGBT's, as eleições se tornaram ringue de disputa e nos últimos quatro anos uma exposição jamais vista nas Webs, rede de notícias e dentro do próprio cenário político. 
A exemplo do que foi feito em 2010, vamos publicar textos com as biografias dos principais candidatos a Presidência da República e fazer um pequeno resumo de sua ligação com o movimento LGBT. Entre os candidatos desse ano, apenas o da Presidente Dilma Rousseff não terá biografia, mas irá constar o link para o resumo da mesma em nosso arquivo pessoal.
Também tentaremos dar visibilidade a nossos amigos LGBT's que são candidatos e concorrem por uma vaga no cenário Estadual ou Federal.

Os texto começam a ser publicados no dia 5 de Julho com a liberação do TSE para campanhas eleitorais.

Por Planeta G

sábado, 28 de junho de 2014

45 anos de Stonewall - 28 de Junho, Dia Mundial do Orgulho Gay




A história e marco da luta por igualdade da população LGBT completa hoje 45 anos. Stonewall foi o ponto inicial de uma luta que hoje ganha mais espaço na vida cotidiana da sociedade. Infelizmente na mesma proporção que as vitórias se dão nos países mais desenvolvidos, pequenos ou grandes, em outros a homossexualidade está sendo reprimida e os homossexuais exterminados. A luta não acabou!
Quero dividir links em que vocês podem conferir todo o arquivo do Planeta G sobre a revolta de Stonewall e a luta por igualdade e respeito.




Parabéns a todos que tem o orgulho de mostrar a cara e lutar contra essa opressão da sociedade conservadora. O mundo está mudando e com luta vamos de pouco em pouco conquistando direitos negados e respeito.

Por Erik

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Google lança campanha contra a homofobia com Marta e Neymar. #Joguecomorgulho

"Jogue com Orgulho" ou no original "ProudToPlay" é o nome do novo vídeo da Google que agrega como campanha ao combate da homofobia no esporte e principalmente no futebol. Na mesma proporção que os ataques racistas estão sendo cada vez mais punidos, os homofóbicos também não deixam de ficar atrás, assim foi com o Bayern de Munique.
O vídeo é lindo e traz uma série de esportistas gays que se assumiram recentemente, o atleta inglês dos saltos ornamentais Tom Daley, o jogador norte-americano de basquete Jason Collins, o jogador norte-americano de futebol Robbie Rogers e o jogador de futebol americano Michael Sam. Marta, considerada a melhor jogadora de futebol do mundo, participa junto a Neymar, Ganço e Denilson.
O vídeo ganha mais força a médida que vozes únicas e de peso do Presidente Obama e do imortal Nelson Mandela.

Vale a pena ver, rever e compartilhar!

Por Erik



domingo, 1 de junho de 2014

Deputado que havia criado nova versão da "cura gay", agora quer definir família a partir de homem e mulher.

Parlamentar abençoado Anderson Ferreira
Um novo projeto de autoria evangélico\parlamentar começou a tramitar nas comissões da Câmara dos Deputados. O Projeto de Lei 6583/13 do Deputado Anderson Ferreira, tem como objetivo “apresenta diretrizes de políticas públicas voltadas para a entidade familiar e obriga o poder público a garantir as condições mínimas para a “sobrevivência” desse núcleo, família é formada a partir da união entre homem e mulher”. “O deputado argumenta que “a família vem sofrendo com as rápidas mudanças ocorridas em sociedade”“. E que, apesar de a Constituição prever que o Estado deva proteger esse núcleo, “o fato é que não há políticas públicas efetivas voltadas para a valorização da família e ao enfrentamento de questões complexas no mundo contemporâneo”.

No mundo real a família é definida como "uma unidade básica da sociedade formada por indivíduos ancestrais em comum ou ligados por laços afetivos.” O que o deputado está novamente querendo fazer é aprovar mais um projeto de caráter lúdico e criacionista de que uma família só pode ser constituída a partir de Homem e Mulher. Segundo ATKINSON e MURRAY (cit. por VARA, 1996), "a família é um sistema social uno, composto por um grupo de indivíduos, cada um com um papel atribuído, e embora diferenciados, consolidam o funcionamento do sistema como um todo.”.
"Eu sou muito feliz com a minha família" - Declarou a atriz mirim Ana Karolina em 2013

O que muito espanta é um Deputado que têm cerca de 60% de ausências em comissões, estar tão empenhado em uma um projeto sem pé nem cabeça, no mínimo para chamar atenção da mídia nesta época de eleição. 
Inclusive, esse mesmo pastor\deputado, foi quem no ano passado reapresentou o grotesco projeto de "cura gay" na câmara dos deputados. Na época o deputado em questão havia falado que existia uma brecha no regimento da casa que permitia a decisão ao plenário e, “... Se a Mesa Diretora não deixar o texto tramitar, vou recorrer para o plenário.”.
Embora saibamos que o objetivo desse circo é mais uma vez chamar a atenção, devemos fazer nossa parte como sociedade civil e acompanhar até onde loucura vai, para que se tentarem aprovar esse projeto, possamos derruba-lo, assim como fizemos com a "cura gay" de João Campos.
   Por Erik

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