domingo, 6 de julho de 2014

Eleições 2014 - Dilma Rousseff

Dilma Rousseff



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Com um pouco mais de 56% dos votos válidos, Dilma Rousseff traria esperança e renovação a um Brasil que se fortalecia cada vez mais no cenário mundial. Mulher, idealista e com a história voltada aos direitos humanos, o governo Dilma foi um dos piores nesta área para os LGBT's.

DILMA E OS LGBT'S

Ainda em campanha no ano de 2009, Dilma já selaria acordos que seriam "normais" em seu governo a partir de Janeiro de 2010. 
Em busca de apoio, fechou acordo com a bancada evangélica em que garantia nos próximos 4 anos não aprovar ou dar seguimento, já que tinha a maioria da câmara e do senado, em projetos que afrontariam a dignidade da igreja. Em uma de suas entrevistas naquela época, chegou a dizer;

"...firmei um compromisso com evangélicos e católicos de não enviar nenhuma legislação que altere questões que conflitem com os princípios religiosos." Nesse mesmo dia afirmou que não daria andamento em questões como aborto e união civil entre pessoas do mesmo sexo. O acordo veio a ser notícia novamente dois anos mais tarde quando em plenária na Comissão de Direitos Humanos, o Senador Magno Malta cobrou Dilma e o PT.


Neste mesmo governo vimos três grandes projetos caírem por terra. 
Um deles, o PLC 122 se arrastava, mas firme, durante anos para uma aprovação. Mesmo por tantos anos sendo negado pelos parlamentares, o projeto se manteve vivo e manteve nossa luta viva pela sua aprovação. Depois de uma série de reuniões do governo federal, inclusive com algumas reuniões secretas, a bancada evangélica conseguiu de uma vez por todas, colocar um ponto final na história. Além de enfraquecer o projeto, esquartejou-o o quanto pôde e por fim enterraram de vez uma reivindicação legítima de criminalização da homofobia.
O Kit contra a homofobia nas escolas públicas também foi extirpado dos corredores do planalto pelo então Prefeito da Cidade de São Paulo, Fernando Haddad, na época Ministro da Educação. A pedido da própria presidente, o projeto que já estava em fase de distribuição precisou ser recolhido e eliminado. Nessa mesma matéria de educação, vimos à discussão sobre LGBT's sair do novo Plano Nacional de Educação no mês passado, o que mais uma vez provou que este governo não está interessado em justiça social.
Por último, mas não menos importante, um veto pelo então Ministro da Saúde na época, tirou de circulação da TV aberta a campanha de carnaval que alertava a população LGBT os riscos das DST's. A campanha que se fazia presente desde 1994, criado pelo governo FHC, foi desvinculada mesmo quando pesquisa provou que a AIDS ainda crescia entre os jovens brasileiros.

Sem dúvida, a mais pesada baixa que tivemos foi a omissão do PT na Comissão dos Direitos Humanos, que resultou na eleição de Marco Feliciano. História longa, complicada e cheia de revolta, a CDH perdeu sua dignidade e sua laicidade, apoiado pelo governo Dilma.

É preciso dizer...em todos os casos, TODOS, Dilma Rousseff não expressou opinião, não mostrou vontade ou interesse de apoio ou resolução dos problemas. Se antes, seu antecessor, se vangloriava com o bordão "nunca na história desse país", hoje somos nós que dizemos. Nunca na história deste país os nossos direitos foram tão rifados, trocados, vendidos.

Ironia ou não, mesmo com todas essa ações a Presidente se reuniu com o Conselho Nacional LGBT em Junho do ano passado para "re-assumir" o compromisso do Governo Federal com as causas LGBT's. No encontro, segundo a ex-ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, “A presidente afirmou, claramente, que o Estado é laico. Em nome da Presidência, em seu nome e do governo, nós devemos agir sempre contra todas as formas de intolerância e de discriminação”. Teve até foto...

Michel Temer - Vice



Sobre o Vice Presidente e agora novamente candidato, Michel Temer nunca foi muito profundo sobre esse assunto. Em um debate de vices no ano de 2010, Michel Temer disse que "favorável à união civil, e que casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma “terminologia equivocada”. “Trata-se de uma relação de natureza civil. Então, diante da nova realidade social do mundo, precisamos ter uma legislação que faça o reconhecimento dessa relação civil. Se as pessoas vão casar, se vão fazer solenidade, não importa”


Por Planeta G 

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