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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mais um caso de homofobia. Agora em Barretos



Os últimos dias têm sido um tanto sangrentos ara a população gay do Brasil. Números divulgados em São Paulo, por exemplo, aponta que mais de 200 casos de processos estão em andamento por homofobia, além disso, espancamento de pai e filho, assassinato em Salvador e espancamento em Mauá.
Agora foi a vez de Barretos, cidade do interior de São Paulo, que sofre com a intolerância e a falta de uma lei forte e que puna criminosos de ódio.


Danilo Rodrigo Okasuka, 28 anos, foi assassinado a tiros na madrugada de quarta-feira (20), em Barretos. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que a vítima, que era homossexual, tenha sido vítima de homofobia.
O rapaz foi morto quando conversava com amigos dentro de um carro no Distrito Industrial 2. Ele foi atingido por um tiro na cabeça e outro no braço. Donizete José de Souza, 27, um dos amigos de Danilo, também foi baleado. Ele levou um tiro no ouvido e cinco golpes de faca no peito e no braço direito. Donizete está internado em estado grave na Santa Casa  da cidade.
O estado de saúde dele é grave. Donizete está respirando com a ajuda de aparelhos. A polícia também investiga a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte. De acordo com o delegado Júlio César Cardoso, que investiga o caso, dois suspeitos estão sendo investigados. Os nomes dos acusados não foram divulgados pela polícia.

Por Erik

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Comunidade gay deverá ser vetada de discussão de nova lei contra a homofobia.


ESSA POSTAGEM CONTÉM IMAGEM FORTE DE UMA PESSOA DESFIGURADA
                                                                                                                                                                                   

A portas fechadas, como está sendo tratado o caso da lei contra homofobia em Brasília, Marta Suplicy, Marcelo Crivella ( Líder da Bancada Evangélica ), Magno Malta e Toni Reis estão fechando acordos para um novo projeto que atendam os gostos divinos da religião.
O projeto de lei que deve substituir a PLC 122 que ficou parada no Senado Federal por 5 anos, foi apresentada pelo Líder Evangélico, Marcelo Crivella e parcialmente aprovado pela relatora Marta e o Presidente da ABGLT, Toni Reis.
O "X" da questão, é que nós estamos sendo privados de toda essa discussão.Lutamos por mais de 5 anos por uma lei que nos defende, recolhemos milhões de assinaturas em inúmeros abaixo assinados, fizemos tantas campanhas para " morrer na praia ".


Crivella afirmou que o projeto em discussão é novo e que poderá “enterrar” de vez o PLC 122.
Acredito que a gente consiga enterrar o PLC 122. Eu tenho firmes esperanças de que nós vamos enterrá-lo a sete palmos. Tenho esperança também de que possamos fazer uma lei boa como essa que eu propus, que não é uma lei só para o homossexual. Ela também pune os crimes contra heterossexual.

Ora, como podemos aceitar uma lei que pune crimes contra heterossexuais? É um dos maiores absurdos que se pode imaginar desde que a homossexualidade se tornou discussão nacional.

Héteros não são mortos ou lesados por serem héteros, e seus direitos estão ir raizados na Constituição e  em todas as leis que esse país aprova, pois a sociedade segue o padrão heterossexual, sendo assim, as leis são criadas voltadas a nação por um todo, mas com um padrão heterossexual.

http://www.cabuloso.xpg.com.br/portal/galleries/view/gay-e-morto-a-pedradas-pernambuco-brasil

Homossexuais são assassinados por ódio. São estrangulados, esquartejados, violentados, espancados e jogados como indigentes, POR SEREM GAYS, diferentemente dos héteros.
Essa "balela" de heterofobia que setores da sociedade estão querendo passar é ridícula.
Nós gays, ativistas, organizações políticas e Ongs, deveríamos estar sendo incluídos em toda essa discussão por um projeto que será nossa fortaleza, nosso ponto de referencia para pedir mais respeito e tolerância.

Toni Reis com seus discursos politizados está se mostrando um líder fraco e sem rumo. Como deixar umas das pessoas que mais emperraram a PLC 122 no congresso, ser o criador desse ta novo projeto de lei? Para completar todo clima de "conclave" que está acontecendo em lanchinhos na mesa de Magno Malta, Marta Suplicy se promove cada vez mais ás custas de uma população que mais uma vez, e com apoio dela, é deixada aos pés das leis da fé e do conservadorismo.

#Indignação!!!
Por Erik 

domingo, 3 de julho de 2011

Marta Suplicy e Magno Malta enterram PLC 122.

Acabou a luta de 5 anos pela aprovação da PLC 122. A relatora do projeto de lei, juntamente com o senador Magno Malta ( PR-ES) estiveram na última semana em debate sobre o projeto, o que resultou no abandono por parte da relatora.
“Em proposta minha, e já acordada há algumas semanas, com Toni Reis, presidente da ABGLT, e os senadores Marcelo Crivella e Demóstenes Torres (DEM-GO), chegamos à conclusão que devido à demonização do PLC 122 deveríamos apresentar um novo projeto de lei, mantendo as principais diretrizes no combate à homofobia”, disse Marta Suplicy.

Mais uma vez a frente religiosa consegue mudar as questão políticas e civis que tramitam no Congresso Nacional.
Sobre o caso Marta, realmente não tenho muito o que falar, apenas a revolta de sentir escapar em um momento tão bom para os homossexuais no Brasil, a chance de lutar cada vez mais forte pela PLC122. A derrota anunciada por Marta, Toni Reis e a Frente da Família só mostra mais uma vez o descaso que o homossexual é tratado no pais. 

Magno Malta conseguiu o que vem lutando a muito tempo, acabar de vez com qualquer possibilidade de tirar muitos homossexuais da clandestinidade e viver com melhor dignidade, clamando por respeito assistidos pela justiça.



Apresentar um novo projeto de lei não significa que será aprovado, além do mais, esse novo projeto poderá ser mais do que nada uma colher de chá para os grupos religiosos que conseguiram derrubar a PLC122. Se esse novo projeto arquitetado por Marta e Toni Reis vier a ser criado, será uma lei fraca e sem grandes impactos, pois deverá ser feita com toda restrição as religiões e políticos ridículos, como Bolsonaro, Magno Malta, Malafaia e CIA.

Enfim, esperamos os próximos capítulos de uma provável alternativa para criminalização da homofobia, até lá, continuamos a ser demoníacos, anti cristãos, doentes e pessoas sem qualquer expressão de liberdade e dignidade. 

Obrigado Marta Suplicy
Obrigado Toni Reis
Obrigado Magno Malta.

Por Erik



quarta-feira, 22 de junho de 2011

O supra sumo da ignorância. Dia do Orgulho Hetero volta a ser discutido em São Paulo.

 "conscientizar e estimular a população a resguardar a moral e os bons costumes"

As vésperas da 15° Parada do Orgulho Gay de São Paulo, o vereador Carlos Apolinário volta a colocar em pauta a discussão do Dia do Orgulho Heterossexual, que vêm contrapor ao Dia do Orgulho Gay na cidade de São Paulo.
Ligado a Igreja Assembléia de Deus, o vereador tenta aprovar na câmara dos vereadores o dia que assegura ao hétero, respeito da sociedade e proteção.



 "Hoje se fazem dezenas de leis favoráveis aos gays. Esse meu projeto é muito mais para fazer uma reflexão. Será que os gays querem direitos ou privilégios?", afirmou. Questionado se busca atender ao seu público, Apolinário deixou claro que defende convicções pessoais. "Eu nasci assim e penso assim. É defeito de fabricação", afirmou. Fonte: G1 )

Essa lei é uma atitude asquerosa do vereador que infelizmente perde o censo da razão e tenta criar uma " guerra dos sexos" em São Paulo.A discussão felizmente foi muito polêmica e Apolinário não conseguiu enfrentar a oposição ao projeto, mas não desistiu e promete tornar a discussão cada vez mais séria.
Imagino que o vereador não tenha pensado na barreira e no preconceito que irá nutrir de seu projeto idealista religioso.
Esse projeto é tão irresponsável quanto seu criador, e perigoso o bastante para aumentar a intolerância pela orientação sexual, nutrindo cada vez mais o preconceito entre as pessoas que já praticam atos homofóbicos.
A SOCIEDADE não é dividida por grupos, e sim, composta por grupos que se relacionam entre sí no dia a dia, sem nenhum tipo de competição ou tentando tirar vantagem um do outro.Esse projeto se aceito vêm criar dois grupos distintos na cidade de São Paulo por provocação inconsequente de um fanático religioso.
Sobre a parada gay que será realizada no domingo, o vereador se queixa de que a Marcha para Jesus foi deslocada da avenida. "Tiraram Jesus da Paulista e deixaram os gays. Eu acho que está errado. Se não pode a Marcha para Jesus, não pode também a Parada Gay."
Temos que nos unir e não deixar que Apolinário ganhe força para aprovar esse projeto sem noção.

Por Erik


quarta-feira, 8 de junho de 2011

"Amai-vos uns aos outros:Basta de Homofobia." Gay Pride São Paulo 2011

Com um dos mais polêmicos temas já trabalhados, esse ano a parada gay de São Paulo traz uma bandeira que também é nossa, a luta contra o conservadorismo religioso.
"Amai-vos uns aos outros" traz a discussão das "guerras" ideológicas religiosas e as causas LGBT no Brasil.
Atualmente tivemos uma clara demonstração do poder da igreja sobre a política e sobre o povo. A presidenta Dilma foi capaz de trocar a cabeça de seu principal ministro, para travar o chamado "kit gay". Pior que isso não foi a troca de cabeças por facilidades políticas, mas foi a mudança de estratégia do PT de mudar o kit do combate contra a homofobia, por um kit geral contra o preconceito.

A igreja protestante e a religião Católica por intermédio da CNBB têm conseguido travar por mais de 20 anos, projetos e leis que são favoráveis aos gays, dentre os mais importantes a PLC122, a lei que legaliza o casamento gay e também adoção por casais do mesmo sexo.

O Brasil sendo um dos países mais religiosos do mundo têm e deve ter na religião um grande aliado para o crescimento e desenvolvimento, não só do país, mas também de sua população. Infelizmente o que vemos no Brasil são líderes religiosos egoístas e conservadores que usam da fé para manipular os fiéis, incitando a violência e o preconceito entre as pessoas.




A religião deve ser ferramenta de união, amor, paz e pelo ângulo espiritual, levar as pessoas e se encontrarem  internamente com a força divina que chamamos de DEUS.
Não se pode acreditar que religiões ou pastores e padres que só sabem lutar contra a igualdade e o respeito entre a sociedade.Muito mais que isso, a religião não pode ser ferramenta de ódio e rixas políticas.
Como sabemos, a história nos mostra que o envolvimento da religião na política sempre foi desastrosa.No Brasil esse ato se torna cada vez mais injusto e dominador.

Nós, gays, temos que lutar sim contra a religião, mas não contra seus dogmas ou preceitos, mas sem dúvida por esses líderes que nos julga inferior e sem dignidade.

O tema da parada gay de São Paulo desse ano vêm a calhar com o momento político que estamos passando devido a grande massa religiosa que faz oposição de nossos direitos em Brasília e nas câmaras dos Estados á fora.

LEIA TAMBÉM

Religião x Política. O retrocesso da democracia brasileira.
http://gplaneta.blogspot.com/2010/10/religiao-x-politica-o-retrocesso-da.html



Por Erik

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dilma coloca em prática promessa de campanha.

Ontem (25), a presidente Dilma Rousseff cumpriu uma das promessas de campanha que mais lhe rendeu discussão nas eleições.

Em meados de Outubro a então candidata enviou uma carta a população evangélica se propondo a não avançar com políticas públicas para o LGBT, apartir do momento que inflija o direito da igreja.
Por pressão da bancada evangélica e de parlamentares da base governista a governante resolveu vetar o  " Kit Cotra a Homofobia" nas escolas.

Como venho postando a algum tempo, sou contra ao material ATUAL que o MEC iria distribuir nas escolas. Acho o conteúdo impróprio e sem conteúdo didático para apresentar o homossexual a sociedade, e fazer com que o preconceito contra homossexuais seja mais um tabu quebrado pela sociedade brasileira.

Embora neste ponto tenho concordância com a presidente sobre o tema em questão, vejo com preocupação novamente a questão do "dedo santo" da igreja evangélica sobre as questões LGBT no Brasil. Novamente venho chamar a atenção para um problema constante na política brasileira, a falta de ética nas decisões sociais por vontade e interferência de grupo religiosos.

O lado negativo dessa história toda é que dificilmente esse projeto irá sair do papel, pois o Ministro da Educação havia dito que esse material foi feito por uma Ong, durante 3 anos.Se o projeto tiver e tomara que seja, modificado, deverá demorar algum tempo significativo para que fique pronto. 

Outro questão que quero levantar é o apoio que a comunidade gay deu a Dilma em sua campanha e a própria AGLBT exaltando sua importância como governante. A maioria dos políticos agem da mesma forma que a presidente. É um discurso antes da eleição e outro após.
De nada adianta a AGBLT, Toni Reis, Deputado, ex- bbb ou seja lá o que for fazer oposição agora.Neste momento ela é a presidente e decide nosso destino perante as leis e o estado.

"Não adianta chorar, pelo leite derramado"


Por Erik

sexta-feira, 6 de maio de 2011

STF faz história.

Acompanhando a evolução da sociedade e acima de tudo a favor da coerência e da responsabilidade social, a corte judicial de maior poder no Brasil finalmente apitou a favor da união estável entre pessoas do mesmo sexo.
Durante o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceram a união estável para casais homoafetivos. O ajuizamento das ações no Supremo foi um ato da Procuradoria-Geral da República e do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. O julgamento teve início na tarde desta última quarta-feira (4), momento em que o ministro Ayres Britto votou a favor de uma interpretação conforme a Constituição Federal, objetivando a exclusão de significado contrário ao reconhecimento da união estável entre casais do mesmo sexo do art. 1.723 do Código Civil de 2002.

“...em suma, estamos a lidar com um tipo de dissenso judicial que reflete o fato histórico de que nada incomoda mais as pessoas do que a preferência sexual alheia, quando tal preferência já não corresponde ao padrão social da heterossexualidade. É a perene postura de reação conservadora aos que, nos insondáveis domínios do afeto, soltam por inteiro as amarras desse navio chamado coração”, disse Ayres Brito ao paresentar seu voto aos minístros do STF.
Ayres Britto ainda cita o poeta Fernando Pessoa em seu voto: “O universo não é uma idéia minha./A idéia que eu tenho do universo é que é uma idéia minha”. O magistrado também teceu consideração a respeito da idéia de alteridade ao afirmar: “se as pessoas de preferência heterossexual só podem se realizar ou ser felizes heterossexualmente, as de preferência homossexual seguem na mesma toada: só podem se realizar ou ser felizes homossexualmente”. O ministro presidente do STF, Cezar Peluso, foi o último a votar. Em seu voto, convocou o Poder Legislativo a regulamentar a união de casais do mesmo sexo. De tal monta, a Corte Constitucional reconheceu por unanimidade (10 votos) a constitucionalidade da união homoafetiva.
 Ayres Britto. Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello, Cezar Peluso, Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ellen Gracie são os ministros que fizeram história contra todo o conservadorismo, tanto da sociedade civil, quanto para a religiosa.Na verdade, é um importante avanço na política social deste país,  e além de tudo um salto na igualdade e na luta pelo preconceito.
Outro aspecto muito positivo da votação de ontem no STF, foram as palavras que cada um dos dez ministro  disseram, cobrando diretamento o congresso pela omissão dos homossexuais na casa. Segundo o que se pode perceber, eles cobraram que o congresso começe a olhar pela democracia e passem a legislar para homossexuais também, deixando seus próprios preconceitos de lado e fazendo o papel de político eleito pelo povo, assim saendo, devendo o retorno aos mesmos.
"A conquista de direitos é curiosa. Depois de sedimentado o direito, quando se olha para trás, às vezes temos a impressão de que era banal. Mas é na hora da conquista que se vê quais eram as dificuldades para se conquistar os direitos. Há direitos a serem conquistados porque a violência é perpetrada exatamente pela ausência de direitos", concluiu a ministra Cármen Lúcia em seu voto.
 
Dos muitos anos que faço parte da campanha pelas leis e projetos pró gay, me sinto imensamente feliz pela atitude coenrente e justa que o STF tomou a favor dos homossexuais brasileiros.
Nossa política ainda sofre com o péssimo grupo que se elege eleição após eleição, e que nada acrescenta para a vida das pessoas.
Muitos desses políticos sentados em suas cadeiras caras no congresso, apenas seguem a " maré" e sugam nosso dinheiro.
 
Parabéns ao Superior Tribunal Federal
 
 
 
Por Erik

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Homossexual é apedrejado e morto em Pernambuco.

Ultimamente o PLANETA G tem se tornado um blog voltado a divulgação de violência e casos de homofobia.Infelizmente não é o tipo de notícia que gostaria de escrever para vocês.
Mas o que adianta ter um veículo de comunicação voltado a população gay e não mostrar o que realmente é a vida do homossexual no Brasil?
Nós somos caçados e perseguidos sem dó nas grandes metrópoles, por pessoas que se acham no direito de fazer valer a sua verdade.
Como se não bastasse os casos violentos de homofobia no país, o senado, por regras da casa arquivará a PLC 122 de uma vez.Uma vitória dos fundamentalistas e religiosos da câmara.

Neste domingo (2) foi encontrado por trás do galpão da Comunidade Divina Misericórdia, no bairro da Cohab, em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco, o corpo de Fábio da Silva, 20 anos.
O corpo de Fábio foi encontrado sem roupas e com vários ferimentos na cabeça causados, segundo a polícia, por pedras que estavam ao lado do corpo. Segundo informações da Polícia, a maneira em que o corpo se encontrava, leva-se a crer que a vítima teria sido torturada antes de morrer.

Até quando isto vai acontecer? Não sabemos ao certo.
O que sabemos é que infelizmente nós somos a minoria e essa minoria não está sendo visada.
Mais uma vítima da maldade humana.
Mais um gay assassinado por amar de forma diferente.




Por Erik

domingo, 19 de dezembro de 2010

De grão em grão... Gays têm direito a pensão do INSS


Esse ano alguns direitos que dependíamos de longos processos na justiça para obtermos, foram aprovados pelos ministérios responsáveis e publicados no Diário Oficial na União.
Nessa sexta feira, foi a vez da inclusão do benefício de pensão no INSS para casais gays.
Esse benefício também podia ser aceito depois de longos processos, mas o Ministério da Previdência Social, que já vinha cobrando do presidente a normalização desse assunto, colocou fim a discussão.
O decreto foi aprovado pelo ministério com base na constituição e Código Civil Brasileiro, que garante o bem-estar do cidadão sem nenhum tipo de discriminação.

É importante lembrar que alguns projetos que estão parados em Brasília, poderiam por fim de uma vez por todas no conta gostas de benefícios que recebemos minguado a cada ano.Este ano foi o caso do  IR e INSS, também tivemos a liberação de uma casal de lésbicas adotarem uma filha.
Esses acontecimentos são importantes e nos dão mais força para seguir em frente na luta por projetos maiores como a PLC122, mas não podemos nunca deixar de correr atrás dos nossos direitos e de cobrar respeito á sociedade.

Quando escrevo sobre matérias como essas, costumo ler os comentários feitos nos sites pelos leitores.Já fizeram isso?
Pois é.Dá uma dó de tanta ignorância e uma medo de tanto ódio de muitas pessoas que comentam essas matérias.Lí coisas como "agora 2 homens morando juntos,denegrindo a sociedade brasileira e ainda tem estes direitos?"
ou até "será que a igreja católica que se mete em tudo vai ser aceitar ésta aberração?".

Homofobia não é doença, é maldade e deve ser tratada como problema nacional, e deve ser punida como crime, mas acima de tudo com educação.






Por Erik

sábado, 4 de dezembro de 2010

E quando a homofobia é provocada pelos próprios GAYS?

Já abordei esse assunto aqui no planeta G ( http://gplaneta.blogspot.com/2010/03/para-se-ter-direito-deve-se-ter.html ), e mais uma vez venho chamara atenção a um caso verídico de falta de educação e desrespeito.E o pior, dos próprios gays.
Eu estava indo ao trabalho e por volta de 6:30 eu estava no terminal municipal de ônibus de são Caetano do Sul.Para quem conhece S.C.S., sabe que a saída de trem é no mesmo lugar que o terminal de ônibus.
Chegando lá, ví 4 garotos bêbados dando o maior vexame em uma das filas de uma linha de ônibus.
Os garotos falavam palavrões, faziam movimentos imitando um ato sexual, gritando e imitando travestis.
Aí eu pergunto a vocês.O que fazer com pessoas como estas que jogam no lixo toda uma batalha contra o preconceito e a intolerância?
O que leva muitos gays de todos os lugares, se comportarem de forma tão infantil e com tanta irresponsabilidade diante de pessoas de idade, crianças, religiosos e até mesmo diante de outros gays?
Novamente eu digo que, são pessoas como estas que nos fazem passar vergonha e "comer o pão que o diabo amassou".
Não adianta sairmos ás ruas, protestar na Internet e debater, sendo que nem os próprios gays se respeitam.
Homofobia mata, é crime, é deplorável, mas infelizmente boa parte desse ódio e repulsa que a sociedade sente por nós, talvez venha de nós mesmos, ou melhor, de gays como os registrados acima.
O que eu via no terminal, eram pessoas comentando e se afastando fazendo caretas.
Hoje são esses arruaceiros.
Amanhã, somos todos nós.


Por Erik

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Onda de homofobia pede aprovação da PLC122

Diante dos últimos acontecimentos é importante que a população homossexual do Brasil se concientize que a época de protestos acabou, agora é a hora de agir.


Rio de Janeiro - Após a 15º Parada do Orgulho Gay, realizada nas praias do litoral do Rio foram manchadas de sangue em um dos lugares mais lindos da cidade, a praia do Arpoador.De acordo com a mãe do jovem, o filho e um grupo de amigos, todos homossexuais, estavam conversando e alguns namorando nas pedras, quando foram abordados por militares do Exército, por volta de meia noite e meia. Segundo o Exército, no entanto, a região onde o rapaz estava não é uma área do militar. O CML afirmou também que o Forte de Copacabana não faz qualquer tipo de patrulha externa.De acordo com policiais de plantão na sala de polícia do Hospital Miguel Couto, na Gávea, onde o jovem foi atendido, o disparo foi feito de um fuzil, e atingiu o garoto na barriga.





São Paulo - Um jovem de 19 anos foi preso e quatro adolescentes apreendidos na Avenida Paulista acusados de agredir três rapazes, na manhã de ontem. Eles usaram duas lâmpadas fluorescentes para golpear uma das vítimas, um estudante de 23 anos. As agressões aconteceram em dois pontos diferentes e estariam relacionadas à homofobia, já que os dois primeiros agredidos - um fotógrafo de 20 anos e um estudante de 19 - estariam caminhando juntos pela avenida quando foram surpreendidos pelo grupo.


Paraná - Sidnei Colaço Taborda, 39 anos, conhecido como “Emanuelly” ou “Manu”. Ele foi encontrado
morto,estrangulado pelo cordão da blusa que usava, nos fundos de uma casa em Praia de Leste, Pontal do Paraná, na madruga de terça-feira.

Fora a violência cometida nesse último final de semana, aqui em São Paulo fomos surpreendidos pela posição adotada por uma das maiores e melhores universidades do Brasil, o Mackenzie.
A Universidade publicou ontem em seu site um artigo em que o líder religioso da instituição se posiciona contra a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia. No texto, retirado do ar minutos depois, o chanceler Augustus Nicodemus Gomes Lopes diz que "ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia" e que "tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais".

Nos últimos anos o assassinato de gays no Brasil cresceu aproximadamente 60% e o número pode chegar a 70% ao fim de 2010, e como você pode ajudar?Não é uma tarefa fácil, mas devemos usar das armas que temos em nossas mãos, como a internet.Hoje (17) permaneceu nos TT's Brasil o tag #HomofobiaNão.O Twitter é uma grande arma de defesa nos últimos tempos.Nele podemos levar informações e montar protestos que chamam a atenção.
Muitos políticos, jornalistas, artistas e formadores de opinião estão no twitter e não custa nada "encher o saco' deles com "@".São essas pessoas que poderam dar visibilidade ao nosso apelo, principalmente políticos e veículos de comunicação.
Abaixo assinado é outra forma de não deixar essa chama se apagar.Vamos nos posicionar de uma vez por todas contra as pessoas que querem nos jogar na clandestinidade novamente, contra religiosos e fundamentalistas que estão nos jogando novamente em uma ditadura.É a nossa hora.
Se não mostrarmos que queremos mudança, direitos e respeito, e nos impor perante a sociedade, jamais vamos sair da estaca em que estamos.
O velho ditado dizia: "Um dia da caça, outro do caçador".Precisamos deixar de ser caça, de sermos coitados, de sermos minoria.Precisamos gritar "ESTAMOS AQUI".


Hoje, as pessoas partem para a agressão física, como aconteceu (em 2000) com o Edson Neri, na Praça da República (São Paulo), que foi o caso mais emblemático. Ele foi trucidado por um bando de carecas neonazistas. Acho que essa visibilidade incomoda. Há também a intolerância religiosa, que continua pregando como nunca, a ponto do (pastor Silas) Malafaia colocar cartazes na rua, dizendo que Deus criou o homem e a mulher, ou seja, a homossexualidade é uma aberração, um pecado.Tem essas duas coisas, a visibilidade que provoca a intolerância, que é reforçada por um discurso fundamentalista. 
O Brasil tem um lado cor de rosa, que é representado pelas paradas gays, tem mais de 200 paradas e a maior parada gay do mundo; tem a maior associação LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) da América Latina; tem o Programa Brasil Sem Homofobia, ou seja, conquistou muitos avanços, mas tem um lado vermelho sangue. O Brasil é o país líder em assassinatos de homossexuais. Não é o país mais homofóbico do mundo, porque não temos leis, como no Egito ou no Iraque, onde os homossexuais podem ser executados, mas, a cada dois dias, um gay, uma travesti ou, em número muito menor, uma lésbica é vítima de crimes de ódio. São crimes praticados com requintes de crueldade.

(Luis Mott - Presidente do GBB em entrevista ao site Terra. )

A necessidade da PLC122 é um fato, e que não merece mais longos debates.A lei parada no senado não teve nenhuma visibilidade do governo que detém a maior bancada e quando encurralados na parede por religiosos, nossos senadores foram covardes.

Quantas mortes mais teremos que ver pelo Brasil a fora?Quantos maus tratos?Quantos abusos?CHEGA.
É hora de casas noturnas, associações, artistas e anônimos mostrarem que a população gay não é burra e merece respeito igual ao resto da sociedade.


#HomofobiaNão



Por Erik

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Homossexualidade; Repressão e Suicidio!

Nos últimos meses uma grande preocupação assola o mundo: O suicídio entre gays adolescentes.
O número que tem aumentado significativamente chamou a atenção principalmente de artistas e pessoas da mídia que podem de alguma forma, ajudar a diminuir essa falta de compaixão.
Mas o que leva tantos meninos e meninas a tirarem a própria vida?
Uma das razões talvez, possa ser o fato de não aceitar sua sexualidade, seja por problemas internos, sentimentos pessoais, ou até mesmo, a preocupação com o externo, ou seja, amigos, família, religião, etc.Mas, a mais aceita e já estudada é o preconceito e a repressão da sociedade.
Por muitos anos, a homossexualidade era considerada uma doença mental, mas mesmo retirada desse rol pela OMS, o preconceito e a falta de respeito por homossexuais não diminuirão, e em países é tratado como pena de morte.
A causa mais óbvia de tantos suicídios tem sem dúvida sido a chacota e insultos feitas aos adolescentes em ambientes públicos e até em casa.Leiam a matéria do The New York Times do dia 04/10/2010;

Quando Seth Walsh estava na sexta série, virou-se para a mãe e disse: "mãe, eu sou gay". Wendy Walsh, cabeleireira e mãe solteira de quatro filhos, respondeu: “ok, meu querido, eu te amo, não importa o que você seja".No mês passado, Seth entrou no quintal de sua casa, na cidade de Tehachapi, no deserto da Califórnia, e enforcou-se, aparentemente incapaz de suportar uma chuva incessante de insultos, agressões e outros abusos de seus parentes. Depois de pouco mais de uma semana na UTI, ele morreu na terça-feira passada. Tinha 13 anos.
O caso de Tyler Clementi, o calouro da Universidade Rutgers, que pulou da ponte George Washington, em Nova York, depois que seu encontro sexual com outro homem foi transmitido on-line, chocou a muitos. Mas sua morte, assim como a de Seth Walsh, são apenas alguns exemplos dos vários suicídios de jovens adolescentes gays que foram hostilizados por colegas, em pessoa ou on-line, nas últimas semanas.
A lista inclui Billy Lucas, 15 anos, de Greensburg, Indiana, que se enforcou dia 9 de setembro depois de colegas o terem provocado na escola. Menos de duas semanas depois, Asher Brown, 13 anos, dos subúrbios de Houston, atirou em si mesmo. Ele também relatou que foi insultado em sua escola, de acordo com o jornal Houston Chronicle. Sua família culpou os funcionários da escola que não agiram depois de receber a reclamação, algo que a escola nega.
Em um par de posts na semana passada, Dan Savage, colunista de sexo que vive em Seatlle, atribuiu a culpa a professores e administradores escolares negligentes, colegas de sala que praticam bullying e "grupos de ódio que mexem com algumas mentes e atormentam outras".
Em uma entrevista, Savage, que é gay, disse que estava particularmente irritado com líderes religiosos que utilizaram "retórica antigay"sobre questões como o casamento homossexual e gays nas forças armadas.
"O problema é que as crianças estão sendo expostas a essa retórica e depois vão para a escola onde há um garoto gay", disse ele. "Como eles irão tratar o garoto gay se foi dito que ele está tentando destruir sua família? Irão abusar dele."
No final de Setembro, e na sequência de vários suicídios, Savage começou um projeto no YouTube chamado "vai melhorar", com gays adultos falando sobre suas experiências com o assédio quando adolescentes. Em um vídeo, um gay chamado Cyrus conta sobre vida de adolescente enristado em uma pequena cidade no interior de Nova York.
"A principal razão para levar adiante esses vídeos é o quanto minha vida está diferente, como ela é grande e como sou feliz em geral", disse ele. "Houve momentos na escola, apesar de ter bastante sorte com o bullying e não ter muitos problemas, em que me sentia sozinho e muito diferente."
Glenda Testone, diretora-executiva do Centro Comunitário de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais, em Nova York, disse que os programas do centro atendem 50 jovens por dia, que muitas vezes sofrem de "intimidação, assédio e até mesmo violência".
"Os três principais grupos responsáveis são a família, os amigos e os colegas de escola", disse ela. "E se eles estão se sentindo isolados e não têm como dizer isso a essas pessoas, vai ser um caminho muito difícil."
Em Fresno, no conservador Central Valley da Califórnia, grupos como Equality California tem sido muito ativos na tentativa de criar sucursais, sobretudo depois da derrota eleitoral de 2008, quando os eleitores do estado aprovaram a Proposição 8, que proibiu o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Bullying - Em Tehachapi, mais de 500 pessoas participaram do velório de Seth Walsh. Uma delas, Elaine Jamie Phillips, um colega de classe e amigo, disse que sabia há muito tempo que ele era gay e que Seth foi provocado por vários anos. "Mas este ano ficou muito pior", disse Jamie. "As pessoas diziam: 'você deveria se matar', 'você deveria ir embora', você é gay, quem se preocupa com você?'"
Richard Swanson, superintendente do distrito escolar local, disse que sua equipe realizou assembleias trimestrais sobre comportamento, ensinou tolerância em sala de aula e que "pune atitudes associadas ao bullying". Mas essas coisas, disse, não impediram a tragédia de Seth. "Talvez não fossem capazes", disse, em um e-mail.
De sua parte, Walsh disse que se preocupava por Seth ter sido o alvo, mas não queria culpar ninguém, embora espere que sua morte possa ensinar as pessoas a "não discriminar e a não ter preconceitos". "Realmente espero que as pessoas entendam isso", disse ela.


É realmente triste ver esse tipo e reação de garotos e garotas que estão apenas começando a viver, e por motivos tão incompreensíveis.Aqui no Brasil ainda não temos grandes avanços em pesquisas ou números voltados para os gays, mas sabemos que a prática das ofensas e mortes acontecem diariamente.
Embora, a sexualidade no Brasil seja reprimida, temos aqui grandes cidades onde ainda podemos andar com certas liberdades, mas muitos adolescentes que estão "saindo do armário" agora, já começam a ser subjugados em casa, e com isso a depressão, que é considerada uma doença de nível de stress, acaba aparecendo mais cedo, podendo até despertar nesses adolescentes a vontade de resolver as coisas de uma vez.

Daniel Radcliffe quer conscientizar a sociedade contra o preconceito. De acordo com a notícia publicada neste domingo, 28, no tabloide inglês "News Of The World", o eterno Harry Potter tornou-se porta-voz de uma ONG gay de prevenção ao suicídio, a Trevor.
O ator, de 20 anos, conheceu o projeto quando viajava por Nova York. "Eu nunca suportei a intolerância com os gays, lésbicas ou bissexuais", disse Daniel. "Agora estou na posição muito feliz em que eu posso realmente ajudar ou fazer algo sobre isso.O fato de ser hetero mostra que as pessoas heterossexuais se preocupam muito com isso também", completou.

A busca pelo reconhecimento da sociedade, que a sexualidade não é escolhida, e que a homofobia seja realmente levada a sério, está longe de ser realidade.Embora, muitos países, líderes de estado, religiões, artistas, estarem se doando a campanhas contra o preconceito, é uma longa jornada que teremos que lutar incansavelmente.Enquanto isso se orna apenas objetivos, devemos pelo menos unir nossas forças para evitar atrocidades como as mencionadas acima.
A morte não é solução dos problemas, e infelizmente pessoas estão perdendo a vida por todo o mundo,e pelo mesmo motivo.


Por Erik

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Aborto abre espaço para discutir homossexualidade.

Depois de muita discussão sobre o aborto, em que Dilma Rousseff se contradisse nas suas afirmações, a pauta desse fim de semana é a homossexualidade.
Na verdade, infelizmente, não estamos sendo visados como um assunto a ser discutido por soluções e igualdade.A discussão que envolve adoção e união estável entre pessoas do mesmo sexo, está sendo tratada como forma de capitar votos.
Acusações do PT para o PSDB ,e vice-versa colocam os dois candidatos em um caminho sem volta, onde as afirmações devem ser conservadas até o último momento.
Ontem (13) a petista Dilma afirmou não progredir em nenhum assunto que possa atingir moralmente os conceitos das religiões, em xeque, Católica e Protestantismo, mas afirmou ser a favor dos direitos civis a homossexuais.Mesmo sendo a favor desses direitos, a candidata se firmando em não levar nada adiante que envolva o assunto, automaticamente exclui qualquer chance de aprovação dos mesmos.
Já José Serra, hoje (14) afirmou que "...a questão do casamento propriamente dito está ligada às igrejas. A união em torno dos direitos civis já existe, inclusive, na prática, no Judiciário. Eu sou a favor do efeito do direito. Outra coisa é o casamento, que tem o componente religioso. Cabe a igreja decidir sua posição".
As questões religiosas, como o aborto e casamento gay, têm pautado o debate eleitoral e foram consideradas um dos motivos que levaram a disputa para o segundo turno.
Aqui em São Paulo na gestão Serra foi implantado o CADS (Conselho Municipal da Diversidade Sexual), centro de tratamento para travestis,fóruns e maiores verbas para programas educacionais de combate a homofobia.

Vamos analisar com calma nossa decisão de 31 de Outubro, e votar a favor do Brasil, e nós fazemos parte do Brasil.
Educação, saúde, emprego, economia, e HOMOSSEXUALIDADE.

Estamos de olho!


Por Erik

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Integrantes do grupo neonazista "Impacto Hooligan" são condenados em São Paulo

No ano passado integrantes do grupo neonazista "Impacto Hooligan",foram os causadores de um ato criminoso em plena Rua Vieira de Carvalo, após o termino da 13º Parada LGBT de São Paulo.
Rodrigo Alcântara de Leonardo, de 24 anos, e Guilherme Witiuk Ferreira de Carvalho, de 20 anos, foram condenados na sexta-feira (17) a dois anos de prisão em regime fechado por associação criminosa.
O juiz lembra que documentos comprovaram a existência da quadrilha, cujas regras são "respeitar a hierarquia, comparecer às reuniões, honrar o nome da Impacto Hooligan, ajudar e respeitar os membros da IH, lutar contra o inimigo, ser leal à ideologia, cobrar tretas suas e de membros do IH, não trair o movimento, não ter dó de inimigos, não ficar bêbado em dias de role agressivo, levar o nome da Impacto Hooligan adiante, nunca baixar a cabeça para os inimigos, conhecer símbolos e siglas, em hipótese alguma trair membros da IH, mesmo em minoria, ir aos combates."

Preso por um crime violento, Carvalho escreveu bilhete ao comparsa: "O os rolês muleque? Ta fiel ao IMPACTO né? Porque aqui é 98 até a morte, não é porque eu fui preso que tudo ou eu irei parar ou largar a banca. Eu to montando a banca até aqui na cadeia, juro pra você, HAHAHA!. No parágrafo seguinte, acrescenta "seja leal a banca e ao nosso ideal 88". Por fim, termina assinando: CHUCK 98, IMPACTO H88LIGAN e uma suástica nazista.
De acordo com a sentença, conforme demonstrado nos autos de inquérito e confirmado pelos adolescentes membros da quadrilha, os números se referem a localização da primeira letra das palavras no alfabeto. Especificamente, 88 refere-se a HH, que por sua vez indica a saudação nazista "Heil Hitler", enquanto 98 se refere a IH, que tem o significado óbvio de Impacto Hooligan.

Infelizmente os réus ainda podem recorrer em liberdade, o que deveram fazer nos próximos dias.É importante que casos como esse sejam punidos severamente, não só por que foram cometidos com o público gay, mas por que essas gangues são sedentos de morte e sangue por todos aqueles que eles consideram anormais.
Nordestinos, gays, punks e muitos outros grupos estão no alvo de grupos terroristas feito o "Impacto Hooligan" e a justiça deve estar a favor da moralidade e conservação da vida.


Viva a Justiça de São Paulo!


Por Erik

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Queer As Folk (Os assumidos) - Nossa verdadeira realidade!

Seriado apresentado do ano 2000 a 2005 no E.U.A., Queer As Folk revolucionou tudo que já havia apresentado na tv sobre gays e sexualidade.
Queer As Folk narra a história de cinco homens homossexuais que vivem em Pittsburgh, Pennsylvania: Brian, Justin, Michael, Emmett e Ted. Compondo o elenco principal, ainda temos o casal de lésbicas, Lindsay e Melanie e a mãe orgulhosa de Michael, Debbie.
Este seriado é um marco na luta dos direitos GLBT, pois investe em uma trama sem cunho pornográfico ou apelativo, mostrando homossexuais como pessoas comuns, vivendo em seu dia-a-dia. As dificuldades e conquistas desta comunidade são brilhantemente retratadas nesta produção.






Mais do que, mais um seriado americano, Queer as Folk mostra da forma mais explicita que os gays não fazem parte de uma sociedade paralela e que olhando de perto somos tão iguais aos heteros quanto pensamos.
Diferentemente de "De Repente Califórnia", que mostra o lado do amor sem barreiras e um mundo cheio de novas descobertas e romantismo, Quer As Folk mostra a vida de problemas, barreiras, sofrimentos e alegrias.
Em uma entrevista feita para os brasileiros,os atores do seriado comentarão a repercussão dos temas e imagens mostradas no seriado.Muitos dos gays diziam que o seriado acabava expondo o lado mais escondido dos gays, como a vida baseada no sexo.
Engraçado que, realmente acontece esse tipo de coisa em nosso meio.As pessoas tentam esconder nosso lado negro, que realmente pensa em sexo a cada segundo, não nos contentamos com apenas uma balada por fim de semana, somos mais alegres e estravagantes.
O mágico de Queer As Folk é que o seriado traz temas presentes em nosso dia a dia como AIDS, amores que tiram o ar e que nos fazem chorar, muita curtição, deveres e direitos, e além de tudo situações que nos comove a vida toda como se assumir ou ser discriminado.
"Um senhor com Aids que tem uma irmã muito ecêntrica, mas que ama e tem orgulho do seu filho por ser gay, este trabalha no meio hetero e tenta maquear sua opção.O filho ama o melhor amigo desde a infancia e este é o mais pervertido de toda a cidade, conhecido como  "a melhor foda",ele vive  a tirar sarro do mais velho da turma, que por sua vez é o melhor amigo de duas lésbicas e o amigo mais afeminado da turma.Dois entrão na trama para dar suporte ao show,um bebê e um recém descoberto aos 17 que ama o pervertido da melhor foda da cidade." Que história, não é?!
Pois é, se você é gay ou hetero e quer se divertir, chorar e ser mais um a amar esse grupo, assista Queer As Folk, o nosso verdadeiro jeito de ser, sem maquiagem.


Por Erik

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ciclo de Debates LGBT começa dia 10. Participe!

A parada gay se foi, mas o mês da diversidade e do orgulho gay ainda não.
Como acontece a algum tempo, depois da parada temos um ciclo de debates com personalidades, estudiosos e ativistas para discutir a situação do homossexual no nosso país.
É muito importante que as pessoas participem desse segundo momento do  mês do orgulho gay.Lembrem-se que quanto mais sabedoria obtiver, melhor para seu crescimento pessoal e para sua vida.

Veja o calendário:

Dia 10 ás 18h30, ocorre a abertura com Alexandre Santos, Manoel Zanini, Dimitri Sales e Franco Reinaudo. Das 19 às 22 horas o assunto será “Menina é menina, menino é menino: a violência homofóbica como expressão da naturalização do binarismo de gênero”.

16 de Junho

O debate será das 19 às 22 horas, abordando “Mercado e avanços no trabalho para LGBT”, será coordenado por Cassio Rodrigo de Oliveira Silva, diretor do Departamento de Humanidades da Secretaria de Governo da Prefeitura de Santo André, e com a participação de Mariana Ferreira Melo, assistente social do Centro de Referência e Combate à Homofobia; Marcos Freire, metroviário e coordenador do Coletivo LGBT da CUT/SP; e Selma Venco, pesquisadora da Unicamp e consultora da Fundap no Programa Estadual de Qualificação Profissional (PEQ) da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT).

17 de Junho
dois temas importantes: A Terceira Idade e a Questão Racial. e “LGBT Idos@s Também são (muito) Gostos@s!: sexualidade na terceira idade”, será coordenado por Ricardo Rocha Aguieiras, atuante nas lutas em defesa dos cuidados com gays idosos e população LGBT envelhecente.
Negritude LGBT é o tema da segunda mesa, às 20h30. Mafoane Odara Poli Santos, mestranda em Psicologia Social pela USP e coordenadora do Programa de Juventude da Ashoka (Geração MudaMundo) ,coordena as discussões que terão Edmilson Alves de Medeiros, coordenador de Educação Comunitária do Estudo iPrex e membro da Rede Nacional de Negras e Negros LGBT, e Silvia Aguião, doutoranda em Ciências Sociais pela Unicamp, com experiência na área de Antropologia nos temas: homossexualidade, gênero, mestiçagem, raça e Aids.

18 de Junho
Avanços/retrocessos internacionais e Tráfico de travestis/transexuais. O debate começa às 18h30. Participam desta discussão Anália Belisa Ribeiro Pinto, da Secretaria de Justiça e presidente do Comitê Interinstitucional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, e Dalila Fiqueiredo, membro do Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo e presidente da Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Criança e da Juventude.

19 de Junho
Direitos. Será no dia 19 de junho, sábado, á partir das 15 horas.
Às 15h30 acontece a mesa Judiciário versus Legislativo: Avanços e Retrocessos, e será coordenado por Gustavo Menezes com a participação de Sergio Gardenghi Suiama, procurador da República em São Paulo, membro do Grupo de Direitos Sexuais e Reprodutivos da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, e pelo vereador da cidade de São Paulo, Ítalo Cardoso (PT).

A segunda mesa ocorre às 17h30 e discutirá o PL 122: Criminalização da Homofobia, este é o caminho?

23 de Junho
Famílias. Antes da primeira mesa, às 18h30, será apresentada a esquete teatral “O Poeta e a Barca ou As peripécias de Gil Vicente entre os mares do inferno e da glória”.

A primeira mesa, às 19 horas, será sobre Adoção Conjunta por Casais LGBT: Aspectos Jurídicos, Psicológicos e Sociais e será coordenado por Marcos Valdir Silva, coordenador do CRESS/SP Seccional São José dos Campos, militante do Grupo Atitude de São José Campos.
Às 20h30 começará a segunda mesa, com o tema Conjugalidade LGBT: União Civil ou Casamento?

24 de Junho
Saúde, iniciando, às 18h30, com a exibição do curta “Bailão”, de Marcelo Caetano. Às 19 horas, a primeira mesa discute Homofobia e Saúde Mental, o papel da Psicologia na proteção e promoção da auto-estima de LGBT. Janaína Leslão, membro da Comissão Sexualidade e Gênero do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.
A segunda mesa começa às 20h30 e tem como proposta de discussão: Grávid@?! Direitos Sexuais e Reprodutivos para Homens Trans e Mulheres Lésbicas.

25 de Junho
A primeira mesa será às 19 horas, com o tema "Entre Transar e Fazer Amor: Sexo Entre Mulheres", que terá coordenação de Michelle Alcântara de Camargo, mestre em Antropologia Social pela Unicamp.
Às 20h30 começa a segunda mesa, com o tema "Sado-Masoquismo". Regina Facchini coordenará os debates.

26 de Junho
Questões de Gênero. Ele acontecerá no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo. A primeira mesa, das 10h30 às 12h30, tem como título "@: do Binarismo à Pluralidade" (Estudos Queer).
A segunda mesa terá como tema "Intersexos e o Direito à não Mutilação"
"Despatologização da transexualidade/travestilidade" é a terceira mesa. Conta com a participação da psicóloga Clara Cavalcante, coordenadora do Programa de DST/HIV/AIDS da Prefeitura de Jandira/SP.
A quarta mesa será coordenada pela diretora do Brazililan Crossdresser Club, Patricia Din, e começa às 18h30. O tema será Drag queens, Crossdressers e suas Relações de Proximidade/distanciamento com o Universo LGBT.

28 de Junho
Encerrando as atividades do Mês do Orgulho LGBT. Das 19 às 21 horas, a "Cultura LGBT, o que é?"


Informação editadas e reproduzidas do site:


http://passageirodomundo.blogspot.com/







Por Erik

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