Ontem (25), a presidente Dilma Rousseff cumpriu uma das promessas de campanha que mais lhe rendeu discussão nas eleições.
Em meados de Outubro a então candidata enviou uma carta a população evangélica se propondo a não avançar com políticas públicas para o LGBT, apartir do momento que inflija o direito da igreja.
Por pressão da bancada evangélica e de parlamentares da base governista a governante resolveu vetar o " Kit Cotra a Homofobia" nas escolas.
Como venho postando a algum tempo, sou contra ao material ATUAL que o MEC iria distribuir nas escolas. Acho o conteúdo impróprio e sem conteúdo didático para apresentar o homossexual a sociedade, e fazer com que o preconceito contra homossexuais seja mais um tabu quebrado pela sociedade brasileira.
Embora neste ponto tenho concordância com a presidente sobre o tema em questão, vejo com preocupação novamente a questão do "dedo santo" da igreja evangélica sobre as questões LGBT no Brasil. Novamente venho chamar a atenção para um problema constante na política brasileira, a falta de ética nas decisões sociais por vontade e interferência de grupo religiosos.
O lado negativo dessa história toda é que dificilmente esse projeto irá sair do papel, pois o Ministro da Educação havia dito que esse material foi feito por uma Ong, durante 3 anos.Se o projeto tiver e tomara que seja, modificado, deverá demorar algum tempo significativo para que fique pronto.
Outro questão que quero levantar é o apoio que a comunidade gay deu a Dilma em sua campanha e a própria AGLBT exaltando sua importância como governante. A maioria dos políticos agem da mesma forma que a presidente. É um discurso antes da eleição e outro após.
De nada adianta a AGBLT, Toni Reis, Deputado, ex- bbb ou seja lá o que for fazer oposição agora.Neste momento ela é a presidente e decide nosso destino perante as leis e o estado.
"Não adianta chorar, pelo leite derramado"
Por Erik
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