quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Carta de repúdio ao Site " A Capa "


O Planeta G - blog que a 3 anos têm avançado Brasil a fora pelas redes mundiais e conquistando cada vez mais seguidores e leitores, praticando o ativismo pró direitos LGBT - vem a público manifestar total repúdio ao site  " A Capa ".
No último dia 01 de Novembro de 2011, o site por autoria de Marcelo Hailer, publicou a matéria " Conferência Estadual LGBT de SP, termina em confusão e com poucas propostas apresentadas". A matéria de conteúdo fraco e sem grandes detalhes desconsidera toda uma história que foi escrita durante três dias de conferência por um grande grupo de ativistas e militantes que usaram do seu tempo para construir mais um Plano Estadual de Enfrentamento da Homofobia e Promoção da Cidadania LGBT.
Discordamos com o site no que se diz respeito á poucas propostas e sensação de Djavú dos seus conteúdos, pois é claramente visível que se algumas propostas foram repetidas ou parecidas á última conferência, é por que a população LGBT ainda acha necessário que essas questões venham em pauta, uma vez que a conferência é formada pelo poder público e pela sociedade civil em comunhão de ideias, debates e votações.
Consideramos que o repórter que "cobriu" a conferência não trabalhou o texto com neutralidade e muito menos com fatos corretos e conteúdo realmente verdadeiro.

A II Conferência LGBT do Estado de São Paulo protagonizou um marco na luta pela cidadania, pois com a presença de 430 pessoas, foram criadas aproximadamente 75 propostas que foram discutidas, suprimidas, alteradas e aprovadas depois de um dia inteiro de debates e planejamentos. Além disso, é muito bom lembrar que muitas outras propostas ficaram de fora da lista permitida pelo regimento interno e outras muitas foram encaminhadas á Conferência Nacional que deverá acontecer em Dezembro, em Brasília.
Assim, consideramos que a matéria foi parcial, sem conteúdo, sem fontes e sem baseamento no que se refere ás críticas de proposta.
Outro ponto apresentado é a falta de sensibilidade para mencionar o caso de agressão entre o militante Julian Rodrigues e a trans Agatha Lima, que a todos se sabe que haviam sido feitas provocações do lado de Julian contra Agatha.
Esse tipo de matéria e conteúdo embasado no nada põe a Revista "A Capa" em questão quanto suas posições políticas e éticas, suas publicações, neutralidade e conteúdo suprapartidário.

Erik Henrique Nunes da Silva
Blog Planeta G

6 comentários:

  1. O site A CAPA faz tempo que não merece mais consideração alguma por parte dos e das LGBT's por que tornou-se ferrenhamente partidarista e sufocante. Nunca me representou em nada e nem mesmo considero o Marcelo Hailer, sempre parcial e tendencioso, um militante, já que ganha pelas reportagens e militância se faz com paixão, não é profissão. Todo o Movimento LGBT deveria - tem a obrigação, inclusive - repudiar militantes profissionais. São pessoas que não querem o fim da homofobia, apenas disseminar o fogo "amigo" e o ódio contra quem não se alinha com eles. A visão que têm de democracia é muito próximo de uma tirania, não têm medo algum de fazerem as piores coisas em nome do tal partido. A gente já sabe, já conhece e nem deveria mais esperar outra coisa dessas pessoas. São surpreendentemente obscuras e não lutam pelo fim da homofobia, mas por interesses outros. A Capa, site e revista, só foram um pouco bons em seu início, depois teve uma desvirtuada geral em favor do pT e nunca mais saíram disso.
    Ricardo Aguieiras
    aguieiras2002@yahoo.com.br

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  2. o que mais me incomoda nisso tudo e que as coisas que eles me falaram sobre nos do seguimento não são mencionadas, o soco que eu tomei no meio dos seios tbm não e a cuspida na cara tao menos aff que covardia, como eu nao tenho rabo preso com nenhum partido nao me importo em me expor, e agora vou ate o fim, e mais ainda me incomoda e que em todos os sites do pais estao malhando isso e at5e agora ninguem me perguntou nada ne,

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  3. Falta de apoio e respeito com toda a comunidade LGBTT...

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  4. Boa tarde pessoas,

    Como sou citado na carta me sinto no direito de comentar:
    Primeiro, eu atuo com política há mais de 10 anos muito antes de ser jornalista, é coisa da juventude.
    Segundo, ao contrário do que dizem, eu creio sim e trabalho pelo fim da homofobia.
    Terceiro, estamos numa democracia e nunca escondi de ninguem a minha preferência política que não se resume ao PT e sim a esquerda como um todo.
    O resto não vou comentar, pois, a crítica faz parte do jogo democrático. E outras acusações são semiótica pura.
    Abs

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  5. Estive na Conferência, e estava muito bem claro a todos que faríamos propostas pautadas em propostas das Conferências municipais e regionais, se não houveram novas propostas é porque a qualidade dos participantes deixou a desejar, e isso ficou claro com a Chapa que foi eleita, ou seja, era a maioria na plenária, maioria essa claramente utilizada como massa de manobra, de uma pessoa que conheci naquele dia, e que em vários momentos vi fazendo passos, não sei de qual dança, demonstrando clara falta de respeito aos demais! Tenho vários amigos jornalistas, e sei que uma coisa é certa, quando se cobre um evento jamais você poderá participar como partidário, para não se tornar parcial, e ainda mais quando se é eleito em uma chapa. O Marcelo pode ter tido a boa intenção por questões ideológicas em defender um amigo, mas que acabou sendo a nota 0 da Conferência, mas jamais poderia usar um veículo de comunicação para a comunidade para fazer-lhe a defesa! E a violência não é só física, as maiores violências são cometidas de forma velada. Karl Pinheyro

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  6. Nunca entendi o Marcelo Hailer! Como jornalista, ele sempre foi péssimo: parcial e superficial. Como militante, ele é jornalista.

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