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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Drag Destaque da Semana - Thália Bombinha

Hoje tenho a honra de trazer para vocês um pouco de Thália bombinha.A drag queen, a transformista, a mulher, o ser humano.
Thália Bombinha antes da fama trabalhava como segurança, onde também veio a ser conhecida na boate Nostro Mondo, onde trabalhava.
Seus "ossos largos" ( como a mesma diz) começaram a ser formar do uso de remédios para bronquite e da vida atribulada da noite paulistana, o que fez de Thália nossa gordinha mais preciosa da noite.
O nome de Thália Bombinha só veio a se formar na primeira apresentação de Thália no Nostro Mondo, onde com uma peruca emprestada de Silvetty a mesma subiu no palco e cmeçou a dublar na festa de funcionários da casa.O nome Thália foi inspirado da cantora Thalia, e bombinha é um tipo de remédio spray para bronquite, que Thália foi obrigada a usar nesse primeiro show.Assim nasceu Thália Bombinha.
Thália começou a subir no palco nas matines da Nostro junto com a já falecida Pandora Boat, em "Pandora com as “bolsetes” (bailarinas) ".

" Quero poder um dia entrevistar essa minha musa das noites mais felizes que tive em boates gays.Queria transmitir para vocês que não conhecem e que nunca viram um show de Thália Bombinha.
Ela consegue ser espontânea de tal forma que leva qualquer um a dobrar de rir, sabe falar sério e fazer qualquer um se emocionar.Lembro-me um dia na Tunnel, que a mesma fez um show espetacular, apresentou divinamente o tradicional domingo e no final do show não aguentou e comentou que estava magoada com problemas pessoais, a boate chorou junto a ela, e isso que expressa o ser humano de Thália.
Se tem duas artista a qual tenho o prazer de proclamar minha paixão, é Thália Bombinha e Silvetty Montilla.
Se você tem a oportunidade de ver Thália no palco, faça sempre jus da artista que ela é, e se você não conhece ou terá oportunidade de ve-la, não pense duas vezes."


Erik Henrique

Atualmente Thália se apresenta em várias boates de são Paulo, destaque para Blue Space e Disturbia aos sábados e Tunnel aos domingo.

Contatos:

http://www.fotolog.com/thaliabombinha




Muito sucesso para nossa amada Thália Bombinha.



Por Erik

sábado, 29 de janeiro de 2011

Dia da " Visibilidade Trans"


Nos últimos vinte anos, quase mil transexuais e travestis foram mortas no Brasil. Uma a cada 10 dias. Curitiba teve quatro assassinatos no período de pouco mais de um mês. A última vítima foi morta a pedradas na madrugada desta segunda-feira.E são várias as pedras que são atiradas contra as travestis e transexuais durante toda as suas vidas. Dentro e fora da comunidade gay.
Dia 29 de janeiro é o Dia Nacional da Visibilidade Trans! Mas há algo para se comemorar este ano.A inclusão do nome social em documentos escolares e universitários, o reconhecimento do direito a uma identidade feminina nos registros oficiais. As transexuais conseguiram que a operação de mudança de sexo entrasse para o Sistema Único de Saúde. Obviamente, há preocupações e muitos problemas ainda, mas há de se comemorar. Segundo o Grupo Gay da Bahia, estima-se que devam existir no Brasil por volta de 50 mil travestis e duas mil transexuais, 90% vivendo como profissionais do sexo.


Entre as famosas brasileras há um verdadeiro time de celebridades: Rogéria, Roberta Close, Telma Lipp, a finada Claudia Wonder e também uma das top models mais celebradas do último ano, Lea T. Leo Kret e Katia Tapety fazem bonito na política. A primeira como vereadora de Salvador, e a segunda como vereadora e vice-prefeita da cidade de Colônia no Piauí. São vencedoras. São mulheres trans que lutam pelo seu espaço em uma sociedade que insiste em jogá-las para a margem.
A data é comemorada neste dia pois em 29 de janeiro de 2004, 27 ativistas trans participaram no Congresso Nacional do lançamento da primeira campanha contra a transfobia no país. A campanha nacional "Travesti e Respeito" marcou história junto com a fundação da Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Rio de Janeiro (ASTRA), naquela mesma data. Este ano elas comemoram o lançamento da segunda campanha, também usando a imagem de travestis militantes de todo o país. A campanha “Olhe, olhe de novo e veja além do preconceito” será lançada neste sábado, simultaneamente em 22 capitais do país e em alguns centros urbanos do inteiror.

Fonte: "Revista Lado A"

Skinheads voltam a espalhar medo pela Paulista.

Em meio as festividades dos 457 anos da cidade de São Paulo, dois rapazes foram agredidos covardemente próximo ao cruzamento da Rua Peixoto Gomide com a Frei Caneca.
Por volta das 4 horas da terça feira, Fábio (nome fictício) levou uma garrafada no olho direito, e seu amigo levou um soco no peito.
O rapaz que levou o soco e viu os agressores com dificuldade, disse que os mesmos tinham tatuagens pelo corpo, eram carecas e se vestiam de preto.
Os garotos telefonaram para polícia, mas sem êxito.E na  tentativa de buscar ajuda em uma base comunitária, os meninos falaram que houve pouca atenção dos policiais para pedir reforços e tentar localizar os agressores.
Desde Novembro, esse é o nono ataque a homossexuais na Av. Paulista, palco das principais manifestações contra a homofobia.
"O Estado de São Paulo"
Fábio é homossexual e mora na zona oeste. Seu marido está na Alemanha, onde casaram - o país permite a união entre pessoas do mesmo sexo. Ele diz estar convicto de que o ataque teve motivação homofóbica porque as roupas que usa e a entonação da voz indicariam sua orientação sexual. Ele lamenta o fato e diz não compreender a motivação para agressões gratuitas como as que têm acontecido na região da Paulista. "Não sei se isso é estimulado por comportamento familiar, programas na TV... Não sei interpretar o que acontece na cabeça da pessoa para ter um comportamento desse tipo", afirma.

Por Erik

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Entrevista completa com Peter Fiske ( 2º Parte)



Nascido em Nova York, Peter mudou-se para Sn Fancisco em 1966, mas voltou a Nova York em 1968. Passou os próximos 6 meses de sair para o seu lugar favorito no Stonewall. Pouco antes do motim mudou-se de volta para São Francisco onde vivi até hoje, por mais de 40 anos.



Confira a 2º parte da entrevista com Peter Fiske.





[ PLANETA G ] Como era antes da rebelião de Stonewall? Como os gays que freqüentavam os bares e as ruas se comportavam?

[ PETER ] Antes de  Stonewall houve repressão. Subornos a policiais para manter a bares gays em aberto. Pilhagens e prisão para os meninos gays e meninas. Seu nome foi publicado no jornal, se você foi preso e então você perdeu o seu emprego e família. Foi muito ruim e assustadora. 



[ PLANETA G ]Você estava no dia da rebelião?

[ PETER ]  Stonewall era nosso lugar, que abriu em 1968 e atraiu os excluídos, as prostitutas, os travestis, os meninos de couro, as pessoas da rua. Os negros, porto-riquenhos, latinos, brancos, lésbicas. Todos íamos lá para dançar e estar juntos. Foi a nossa casa. Eu estava lá toda noite por seis meses, mas deixei para voltar a São Francisco 3 dias depois do motim. Se eu estivesse lá quando a polícia invadiu, eu teria lutado. Isso é o que Stonewall é tudo. Nós lutamos e dizemos que não a opressão. Não tenho mais medo. Nós somos seres humanos! 

[ PLANETA G ]  Fale um pouco sobre como foram estas "visitas" da polícia nos locais freqüentados por gays.
[ PETER ] A polícia chegou à Stonewall porque o suborno não foi pago.Eles pensaram para prender os clientes e assustar a gerencia.Quando eles fecharam o bar foram muito rudes e violentos e as rainhas ( Drag Queem ) lutaram. Fora de rochas e pedras e sapatos voou para a polícia. O motim durou quase uma semana. A revolução de Libertação Gay / Gay Pride, que começou ainda continua em todo o mundo. 

[ PLANETA G ] Qual é a conexão real dos transexuais na rebelião de 1969?
[ PETER ] O Drag queens e Transexuais eram fortes fihghters. Além disso, os meninos de  couro eram maltratados e tinham mais raiva contra a polícia violenta. Admiro-os tanto para lutar e queimando carros da polícia e apedrejando a polícia. Muitos ficaram feridos e foram levados para a cadeia. 

[ PLANETA G ] Como você se sentiu participando desses movimentos? Movimentos esses que eram novos no mundo e se tornou um marco importante na história gay no mundo.
[ PETER ] Stonewall e o motim de Junho de 1969 foram o início da liberação gay no mundo. Nós somos iguais a qualquer outro ser humano e não vamos levar nada menos do que o nosso direito humano de ser livre. Isso é o que significa Stonewall e que continuam lutando por nossos direitos humanos hoje em todo o mundo e nos EUA e no Brasil. 


[ PLANETA G ] Como é a vida dos veteranos de Stonewall nos EUA? Vocês mantém contato, se reúnem ainda?
[ PETER ] Nós veteranos de  Stonewall nos mantemos juntos através da Associação de Veteranos de Stonewall, em Nova York. Eu sou um membro e ainda somos ativistas na luta pela igualdade civil plena! Eu tenho ficado apenas um ano na Califórnia em busa do meu direito à igualdade no casamento! 

[ PLANETA G ] Já veio ao Brasil? Já ouviu falar do Orgulho Gay de SãoPaulo?
[ PETER ] Sim, eu amo o Brasil e espero um dia ir a Parada do Orgulho Gay de São Paulo. Eu estava no Pride de San Francisco bordo ao SFLGBTPRIDE 2001-2005. 

[ PLANETA G ] Apesar de São Paulo e até mesmo o Brasil terem grandes manifestações pró GLBT, a violência aqui ainda é muito grande contra os gays.Temos problemas políticos e confrontos com religiões.O que você diria para os ativistas que carregam bandeira no peito e também para os  jovens de hoje, em continuar lutando?
[ PETER ] Eu digo, se eu ainda posso lutar pelos meus direitos iguais e ser preso em 65 anos de idade, isso pode de todos vocês. Não tenha medo ... Se não travar as batalhas não podemos vencer os nossos direitos. Seja destemido. não estamos sós. Temos aliados que apóiam nossa causa. Continue lutando e você vai vencer no final! 


[ PLANETA G ] O que Stonewall promoveu em sua vida? Tanto coisas boas quanto ruins.
[ PETER ] Por causa de Stonewall, que me tornei um ativista gay. Eu nunca me arrependi dando a minha energia para lutar por direitos iguais para homossexuais há mais de 40 anos. Tenho muito orgulho, por que eu estava lá no começo e ainda posso trabalhar para o meu povo. Temos de pagar o preço de nossa vida, devemos fazer o bem no mundo. Isso é o aluguel que pagamos para o espaço que ocupamos na terra. Uma grande Senhora Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe disse-me que uma vez, quando eu a conheci ... mas isso é uma outra história. 
Sem Stonewall ainda estaríamos oprimidos. Hoje eu apoio Get Igualdade ea Campanha Coragem nos EUA e todas as organizações gays lutando pela igualdade em todo o mundo. 

FOTOS

Todas as fotos devem ser creditadas a LGBT de São Francisco Sociedade Histórica e a Rebekah Kim.
[1] Peter Fiske - Jan/1969
[2] Ron Kemper - Dez/1968
[3] Gilded Cage - Dez/1968
[4] Gilded Cage e Jimmy Lickess 
[5] Gilded Cage - Dez/1968
[6] Grupo de Veteranos de Stonewall - 2009
[7] Cast de Gilded Cage 



"Clube de couro da motocicleta em 1967. Estou ( Peter ) na linha inferior à direita. Vocês podem ver o meu nome Peter. Meu amigo Ron é próximo a mim. Nós somos os únicos ainda vivos a partir da fotografia. Assim, muitos mortos de Aids, HIV. 
Finalmente eu digo a todos meus amigos no Brasil. Seja você mesmo. Não mais armários. Amor e paz"


 Peter Fiske


Queria agradecer a todos os leitores criticaram positivamente essa seqüencia de reportagens história sobre Stonewall.
Quero agradecer a Peter, que colaborou divinamente em pro da história LGBT no mundo nos cedendo essa simples entrevista, de grande importância.

Erik

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Entrevista Exclusiva com Peter Fiske, veterano de Stonewall - 1969

Eu tenho a imensa honra de publicar essa entrevista para muitos brasileiros que ainda não conhecem a história de Stonewall.
Entrei em contato com Peter Fiske para nos dar todas as informações, e tentar passar um pouco do que foi aquele momento de liberdade e de grito contra opressão.
Espero que gostem da nossa reportagem, que será dividida em duas partes.Na primeira parte irei publicar um pouco da história de Stonewall por quem esteve lá, Peter.A segunda parte será a entrevista que o mesmo me respondeu por e-mail com grande atenção e carisma.

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Exclusive Interview with Peter Fiske, a veteran of Stonewall - 1969



I have the honor of publishing this interview for many Brazilians who do not know the story of Stonewall. I contacted Peter Fiske to give us all the information, and try to spend some of that was that moment of freedom and cry against oppression. I hope you like our story, which will be divided into two partes.Na first part I'll publish some of the history of Stonewall by someone who was there, Peter.A second part is the interview that even answered me by e-mail with great attention and charisma. 

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

São Paulo, minha cidade! 457 anos


Amanhã minha cidade querida completará seus 457 anos.
A maior cidade da América Latina estará invadida de shows, eventos culturais, amostras, enfim, tudo que São Paulo tem para oferecer com todo seu tamanho e carisma dos paulistanos.
Para quem quer conferir um pouco da história de Sampa e seus números monstruosos leia nosso post. ( São Paulo - 456 anos http://gplaneta.blogspot.com/2010/01/sao-paulo-456-anos.html )

E para comemorar o aniversário dessa mega metrópole que acolhe o Brasil em seus braços, segue uma das mais lindas músicas sobre a cidade.

São, São Paulo
Tom Zé

São, São Paulo meu amor
São, São Paulo quanta dor
São oito milhões de habitantes
De todo canto em ação
Que se agridem cortesmente
Morrendo a todo vapor
E amando com todo ódio
Se odeiam com todo amor
São oito milhões de habitantes
Aglomerada solidão
Por mil chaminés e carros
Caseados à prestação
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo
Quanta dor
Salvai-nos por caridade
Pecadoras invadiram
Todo centro da cidade
Armadas de rouge e batom
Dando vivas ao bom humor
Num atentado contra o pudor
A família protegida
Um palavrão reprimido
Um pregador que condena
Uma bomba por quinzena
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo
Quanta dor
Santo Antonio foi demitido
Dos Ministros de cupido
Armados da eletrônica
Casam pela TV
Crescem flores de concreto
Céu aberto ninguém vê
Em Brasília é veraneio
No Rio é banho de mar
O país todo de férias
E aqui é só trabalhar
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo.





"São Paulo é chique, é a terra da garoa" - GRCES X-9 Paulistana.






Por Erik

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