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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Conquistas gays serão ensinadas na Califórnia.

Isso mesmo meus queridos leitores, enquanto no Brasil há uma guerra no que se diz respeito á educação da homossexualidade nas escolas públicas, na Califórnia, E.U.A, o governador assinou a lei que pede com que as escolas ensinem e transmitam as conquistas da população gay aos alunos.






 "Esta norma revisa as leis existentes que proíbem discriminação na educação e garante que as contribuições importantes de americanos de todos os âmbitos e estilos de vida estejam incluídas em nossos livros de história", disse Brown.

 Em comunicado público, Brown afirmou que a "história deve ser honesta" e que a nova lei é um "passo importante" para a Califórnia.






Enquanto nossa política anda a passos largos em ré, com políticos desonestos, retrógrados e cheios de preconceito, em algum canto do mundo o nosso grito de luta também se faz valer.
Toda conquista que acontece a cada canto desse enorme mundo, é uma vitória de uma minoria que cada vez mais vem ganhando seu espaço e respeito.Devemos sim ficar felizes com a vitória dos Norte Americanos, pois são deles também que herdamos nossa vontade de lutar.

A educação é um, se não o principal passo contra a homofobia e o preconceito contra todo tipo de diferença, e a Califórnia está sendo um grande exemplo dessa luta toda.

Parabéns ao Estado da Califórnia e aos Americanos.


#HomofobiaNasEscolasNão

Por Erik

sábado, 2 de abril de 2011

A formação da Educação na quebra da Homofobia

Educação

" Educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. "

Educação Religiosa

" A Educação religiosa é uma disciplina descritiva e reflexiva sobre os fundamentos, costumes e valores das religiões existentes.Geralmente é uma educação aplicada nas igrejas, como o catequese grupo de jovens."



Educação Familiar

Já está no nome. É a educação vinda de casa, dos pais, da família no todo.

Fiz questão de colocar esses dois tipos de educação e a própria definição de educação no começo deste post, porque acredito que as dois tenha os papéis mais importantes na vida social de qualquer pessoa.
O deputado Bolsonaro diz que o "ser humano é como o meio em que vive", e ele está tão certo, tão certo, que seus filhos são homofóbicos aparentemente igual ao pai.

A primeira educação que recebemos, é a de nossa família. E quem mais quer que nos tornemos grandes homens e mulheres na sociedade, do que nossos pais?
Em relação a homofobia  a educação que vem de casa ultrapassa qualquer barreira de preconceito, religião ou modo de pensar.Essa educação deve ser plena e sem paradigmas, que faça com que os filhos não pendem a gostar de ver alguém sofrer, ou se divertir com as desgraças alheias.
Hoje analisando o cenário gay atual, vejo que é a educação primordial para acabar com a homofobia em nossa sociedade.Os pais devem informar, orientar, acompanhar o filho na descoberta de um amor ou atração diferente, o amor ou atração que duas pessoas do mesmo sexo pode sentir pelo outro. Obviamente que uma criança ao começar entender das coisas do mundo, se perguntará o por que homens e mulheres preferem outras pessoas do mesmo sexo, já que seus país são de sexo opostos. Dúvidas essas, que devem ser sanadas com responsabilidade e transparência  na relação Pai/Mãe X Filhos.

É um assunto complexo, até por se tratar de uma coisa tão complicada, que é a família. Porém em pleno séc. XXI é de obrigatório o assunto de opção sexual dentro do contesto familiar.Se a criança passar dos 7 anos, que é quando começa a formar suas próprias idéias do mundo, sem saber ao certo o que é um gay, teremos mais um homofóbico nas ruas.
Ensinar, orientar, mostrar á criança o que é um homossexual, e o por que de sua escolha, não é de forma alguma uma apologia. É sim uma oportunidade da família criar um cidadão sem preconceito ou ódio.
Ódio aos gays???Não, ódio a própria falta de informação e base familiar.



Um aspecto bem curioso da relação educação familiar e escola, é que para maioria dos pais, a criança vai aprender a ser cidadão na instituição, e isso é um grande absurdo.
A escola tem como objetivo enriquecer e complementar a criança ou jovem na formação acadêmica e cultural.Além disso a escola é a fantástica máquina que cria sonhos e ideais, e os professores, os mestres responsáveis por despertar essa vontade nas pessoas de transformar seus sonhos em realidade, em objetivos.

A escola tem a obrigação, seja por iniciativa governamental ou não, inserir a homossexualidade e a quebra de paradigmas em seu conteúdo acadêmico.
O MEC tem tentado fazer um pacote anti homofobia nas escolas, a qual eu não concordo.O material apresentado pelo Ministério da Educação, traz em seu enredo informações pela metade e não tentam inserir na sociedade nenhum tipo idéia anti homofóbica.
Vejam bem, essa é minha opinião, como pessoa, estudioso, ativista e blogueiro.

A educação nas escolas deveria começar dos mais remotos anos da história. Fazer com que o aluno veja que a homossexualidade não foi imposta, não surgiu do nada, do além.Que ao contrário, ela vem dos primórdios da história, até mesmo antes de Cristo.
Fazer com que o aluno entenda a  sexualidade, o direito de escolha, a relação entre gays com a sociedade e a religião são de extrema importância para mais tarde tratar de homofobia e como esse sentimento pode afetar negativamente a vida das pessoas.


Por fim, a educação religiosa. 
A religião inicialmente criada para mostrar o caminho do bem, do amor, da paz entre as pessoas com Deus, entra em campo na homofobia como o time adversário.
O pré-conceito contra gays nas religiões, partem do princípio da bíblia nos tempos em que a religião Católica dominava o mundo com suas história "mirabolantes" de que tudo que ia de encontro ao que a igreja falava, era obra do demônio.


Pois bem, a religião que sempre distorceu as palavras de Deus e de Jesus Cristo, hoje faz apologia ao preconceito e a discriminação em seus cultos, missas e grupos de jovens pelo Brasil a mundo á fora.Acabam saindo do contexto, salvar as almas, e criam embates pitorescos e de baixo nível para assegurar que seus fiéis não se rendam ao que está em seus olhos. Que a homossexualidade é uma realidade, e deve ser aceita de forma respeitosa e sem obstáculos.
Não, não sou de forma alguma contra religiões.Sou religioso e tenho muita fé no que acredito também.O que não pode acontecer é a igreja usar de um dos dons mais preciosos das pessoas, a Fé, como arma de manipulação.
Mas é bom dizer aqui também, que o medo de perder fiéis tem mudado a cabeça dos líderes religiosos.A igreja Católica e algumas igrejas Protestantes estão "adaptando" suas bíblias e suas aulas do grupo de jovens.Hoje já é possível ler em alguns livros de catequese, que os homossexuais são filhos amados de Deus e devem ser acolhidos e amados como qualquer pessoa, claro desde que o a pessoa se priva dos desejos carnais.

Espero que aos que lerem esse post, saibam a importância de educar nossas crianças com mais cuidado e mais responsabilidade.
Não é por que estamos falando de homofobia, mas sim de criarmos cidadãos dignos e livre de ódio ou aversão a quem quer que seja. Sejam negros, gays, portadores de necessidades especiais, entre outros.
No final não é dinheiro, escolha sexual ou posição social que faz a diferença, pois iremos para o mesmo lugar.

Como diz a minha avó:

"Do pó viemos, e ao pó voltaremos"

#HomofobiaNão
#ForaBolsonaro

Por Erik



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Em pesquisa contraditória, Vitória é a mais e a menos homofóbica do País.

 Uma pesquisa divulgada hoje pela UNESCO, mostra que em Vitória 47,9% dos professores declaram não saber como abordar os temas relativos à homossexualidade em sala de aula. Além disso, 44% dos estudantes do sexo masculino de Vitória não gostariam de ter colegas de classe homossexuais, a pesquisa foi realizada com jovens estudantes e professores da Capital.
Embora esses números mostrem completa diferença entre o dado que vou apresentar abaixo, não se pode desconsiderar a falta de preparo dos profissionais da educação em tratar assuntos como homossexualidade, crenças, preconceitos contra negros e nordestinos, assuntos esses  delicados de se tratar, pois tratam de assuntos educados em casa.
No caso da homossexualidade o professor deve ser qualificado pelos órgãos públicos para que ao tocarem no assunto, não aparentem estar induzindo ninguém, e se prepararem para futuros interrogatórios de pais e da família em geral.
Outros números apresentados junto com a pesquisa da Unesco, o Professor Elias Mugrabi ministrou outra pesquisa, exclusivamente com alunos e professores da rede municipal de ensino de Vitória e encontrou dados que mostram mudança no perfil de alunos e docentes. 
 Enquanto a pesquisa da Unesco aponta Vitória como a capital mais homofóbica do País, a do professor Elias Mugrabi constatou que 77% dos entrevistados na rede municipal aceitariam colegas homossexuais, a pesquisa constatou que 71% dos estudantes aceitariam fazer trabalhos escolares com um colega homossexual.
qual dos dados estão corretos, é difícil responder, mas que os resultados são importantes e com suas devidas importâncias, isso sem dúvida. 

Gostaria também de comentar meu último post ( http://gplaneta.blogspot.com/2010/12/kit-anti-homofobiaum-passo-infalso.html ) sobre o Kit contra a homofobia, pois rendeu comentários, talvez injustos.
Não quis com o post ser negativo com a obra do governo federal, e nem tirar do nosso presidente Lula o título de "Papai Noel dos gays".
O que mostrei no post e continuo a bater nessa tecla é que esse kit poderia ter mais tempo para elaboração, e abordar o problema de forma diferente.Sobre o vídeo ser de um deputado conservador, posso eu fazer o que se era o primeiro vídeo que havia caído na rede?
Muitas atitudes louváveis do governo LULA foram colocados em prática e não sou ninguém para tirar-lhe das mãos tal mérito, mas como cidadão e ativista gay, tenho o direito de postar minhas opiniões e mostrar que muitas situações não são contos de fadas, mas tem seus dois lados.


Por Erik

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Kit anti- homofobia...Um passo em falso?

Depois dos últimos acontecimentos de caso de homofobia no país, o MEC colocou em prática um novo projeto que propõe levar as 6 Mil escola da rede pública um Kit de panfletos, cartazes, vídeos e outros materiais de apoio.
O primeiro vídeo do Kit foi apresentado ontem e é intitulado de "encontrando Bianca."Nele, José Ricardo de 15 anos conta como foi sua infância e adolescência optando por ser travesti, na escola e em casa.
O vídeo que foi lançado hoje já provocou a ira de alguns conservadores, deputados e pessoas da sociedade, que declararam que o Kit induzi os jovens a homossexualidade.


Nessa mesma linha de raciocínio explico o título do post.
Infelizmente esse Kit apresentado pelo MEC, é uma ação tardia e desesperada de frear os ataques homofóbicos, tanto físicos quanto verbais.
O vídeo foi muito bem criado, mas ele serviria para tentar frear o preconceito que existe na própria população gay entre a diversidade que existe no meio LGBT.O preconceito gratuito e sem explicação vindo da sociedade é inaceitável, mas o mais inaceitável é o preconceito que vem do próprio grupo que, prefere virar as costas para as travestis, e as mesmas preferem passar medo aos demais.Os mais velhos ( chamados de maricona )são jogados á escanteio e muitas drags não recebem nem aplausos pelo esforço em palco.Realmente esse vídeo e todo o resto do material deve ser usado, mas usado na boates e bares gays espalhados pelo Brasil.
Agora voltando as escolas públicas, é importante que se planeje sim com mais tempo e com melhor abordagem o assunto homossexualidade.Não se deve impor respeito, mas sim mostrar que a diversidade existe e que temos meios humanos de respeitar uns aos outros.
O MEC está de parabéns pela iniciativa, mas essa ação precisa ser bem mais estudada e implantada na hora certa, sem desespero ou falta de planejamento.
A educação nas escolas não deve começar com depoimentos igual o de Bianca, mas antes disso, mostrar o que é homossexualidade, cultura, personalidades, histórias, para daí então partir para uma abordagem mais forte como o preconceito, os depoimentos, imagens e etc.
Esperamos enfim, que o governos não tenha dado um tiro no pé e vamos sempre ser positivos.


EDUCAR SIM, MAS EDUCAR CERTO!

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