segunda-feira, 29 de abril de 2013

Jason Collins escreve mais um capítulo na história do Esporte e da Homossexualidade.

Há alguns anos percebemos um movimento natural dos assuntos que envolvem a sexualidade e a liberdade de expressão. Enquanto no resto do mundo já havia um avanço em tímidas ações, mas com grandes discussões sobre o assunto, no Brasil a homossexualidade chega com força nos anos 80, quando também se dá a descoberta do vírus da AIDS. Naquela oportunidade a AIDS viria a ser chamada de "peste gay", e foi um dos responsáveis por jogar no gueto da sociedade brasileira, os homossexuais da época, porém anos mais tarde, tornaria essa população a protagonista da luta contra o vírus.

A legalidade do casamento, adoção de crianças por casais do mesmo sexo, leis contra a homofobia entre tantos outros avanços sociais estão sendo conquistados de forma gradual conforme a evolução da humanidade, que se desprende de muitas regras em que por muitos anos se criou para que se concretizasse uma "sociedade de bons costumes". Isso se deu em várias outras lutas sociais, como a dos negros e das mulheres.
Um dos avanços que nos últimos anos começa a aparecer é o combate da homofobia no esporte, e mais que isso, esportistas está se encorajando a assumir sua sexualidade e continuar, ou não, exercendo sua profissão.

No início do mês passado, Robbie Rogers, ( Robbie Rogers, assume homossexualidade e se afasta do futebol. )jogador de futebol da seleção americana, se assumiu gay e "pendurou as chuteiras", alegando que o preconceito no esporte e, sobretudo no futebol é muito grande. Aqui no Brasil as torcidas de grandes times começaram uma revolução nos estádios de futebol, em que consiste na criação de torcidas que combatem a homofobia no mais conhecido esporte do mundo e o mais tradicional no Brasil.
Hoje, Jason Collins, pivô americano da NBA, disse a uma revista de esportes a seguinte frase:  "tenho 34 anos, sou negro e sou gay". Jason se torna o primeiro jogador em atividade em uma liga americana de esportes coletivos a revelar que é gay.

A queda dessa era preconceituosa se da a cada dia com avanços de todas as partes do mundo. Embora no Brasil estejamos passando uma época muito delicada, onde mesmo conquistando vitórias em todas as áreas, sofremos o perigo de um controle fundamentalista nas altas posições do congresso e pior que isso, uma lei que pode autorizar o estudo da "cura gay".


Vamos em frente!







Por Erik

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