Não era dúvida, mas como a esperança não nos falta, pensamos quem sabe
que essa manobra poderia esperar mais um pouco. Na última semana vimos que a
proporcionalidade das manifestações se desgastou pela falta de opções ou
alternativas para tirar Marco Feliciano da presidência da CDHM.
Confirmado pelo link da CDHM no site Oficial da Câmara dos Deputados,
entrou para pauta da reunião de quarta-feira (8), a discussão da "cura
gay", e da criminalização da "heterofobia".
TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA
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13 -
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PROJETO
DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 234/11 - do Sr. João Campos - que "susta a
aplicação do parágrafo único do art. 3º e o art. 4º, da Resolução do Conselho
Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas
de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação
sexual".
RELATOR: Deputado ANDERSON FERREIRA. PARECER: pela aprovação. |
14 -
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PROJETO
DE LEI Nº 7.382/10 - do Sr. Eduardo Cunha - que "penaliza a discriminação contra
heterossexuais e determina que as medidas e políticas públicas
antidiscriminatórias atentem para essa possibilidade".
RELATORA: Deputada ERIKA KOKAY. PARECER: pela rejeição.
Fonte: CDHM
Das
cadeiras da comissão, mais da metade delas são preenchidas por pastores
ligados a frente evangélica da câmara dos deputados e consequentemente
apoiadores de Marco Feliciano e de suas posições fundamentalistas. Neste
momento é quase impossível pensar nas reprovações desses projetos,
principalmente o da "cura gay" ( PDC 234\2011 ), proposto pelo deputado\pastor João
Campos.
A
questão da cura gay já foi rebatida pelo Conselho Nacional de Psicologia e
pela sociedade, mas depois da posse da PSC o projeto ganhou parecer favorável
de um pastor\deputado, e tem apoio do presidente da comissão, Marco
Feliciano.
Sobre a
"heterofobia", é um projeto criado para rebater as manifestações pró-criminalização
da homofobia, criado pelo deputado Eduardo Cunha- PMDB ( PL 7382\2010 ). A homofobia é um crime de ódio decorrente da discriminação
contra homossexuais. LGBT's apanham, são assassinados, injuriados e
reprimidos por expressar a sua liberdade, seu afeto e sua sexualidade com
naturalidade.
A
questão central desse projeto insano é que não vemos em noticiários e nem em
depoimentos policiais, héteros que tenham sido vítimas de discriminação por
sua condição heterossexual.
Segundo o Deputado Jean Wyllys, em seu Twitter Oficial, na CDHM o projeto passa, mas nas outras comissões ao qual o projeto também deverá entrar em discussão, será barrado. Assim esperamos.
Chegamos
a um ponto que não sabemos qual o futuro de nossa população, que já começou a
ser rifada para a eleição de 2014 a pedidos do próprio Planalto Central. Hoje
li em um grupo do Facebook algo que faz muito sentido. Embora seja algo
distante de se pensar, pode acontecer uma "fuga" em massa de
brasileiros resultante da pressão contra a liberdade de expressão.
A
história se repetirá nessa semana em Brasília. A reunião será fechada,
entrada apenas para apoiadores, manifestantes detidos e anos mais tarde,
internação compulsória de homossexuais.
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Por Erik
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