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Conheça um pouco mais de nossa história.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Planeta G - 3 anos




Hoje é um dia muito especial a mim e creio já poder falar para a comunidade LGBT. Há três anos começou com timidez, sem espaço, post's diversos e palavras miúdas. Hoje, com ainda textos diversos e mais segmentados, de conteúdo objetivo, caráter profissional e a experiência de luta diária o PLANETA G completa mais um aniversário.
O Planeta G tem feio um trabalho de mobilização e discussão de assuntos da Diversidade Sexual no Brasil e no mundo. Com o objetivo de divulgar o respeito pela cidadania LGBT e a luta contra os crimes de intolerância e principalmente a homofobia assumimos a responsabilidade pela liberdade de expressão e ganhamos nosso espaço na sociedade civil, Ong's, entidades privadas e pessoas púbicas que usam de nossa informação e nossas opiniões pela luta de nossos direitos negados.
Pessoalmente, tenho crescido a cada dia com a vivência no meio LGBT e participando de atos e debates a favor de um ideal e devo isso à iniciativa pessoa e a grandes amigos que acompanho.

Agradeço aos meus queridos, Marcos Fernandes, Cássio Rodrigo, Karl Pinheiro, Rachel Rocha, André Pomba, Gui Tronolone, entre outros, quem em suas lutam alimentam a minha esperança de um mundo melhor.

Dennis Mitchell e Alex Soares que transbordam de paciência quando se trata de toda a aparência e layout desse blog.

Ao Ricardo Rocha Aguieiras que me encanta a sua história e sua luta por uma sociedade melhor.

Enfim, agradeço a TODOS os nossos leitores e parceiros que deram ao Planeta G nesses 3 anos o combustível necessário para continuar no ar. 



Hoje o Planeta G conta com 222.626 acessos e 468 postagens.


Brasil
197.237
Estados Unidos
9.755
Portugal
3.474
Alemanha
1.065
França
473
Reino Unido
436
Rússia
363
Espanha
324
Japão
322
Canadá
291


Obrigados a tod@s por nos acompanharem durantes esses 3 anos de vida.


Por Erik
"A alegria está na luta,
na tentativa,
no sofrimento,
não necessariamente na vitória."
Mahatma Ghandi

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Se a moda pega...prepare seu Triângulo Rosa!



É isso mesmo meus queridos leitores, se a onde de insanidade reinar nesse "mundão" a fora, teremos que ressuscitar o extinto triângulo rosa.
Para quem não sabe, o triângulo rosa foi um símbolo nazista que marcava os presos mandados aos campos de concentração por "práticas homossexuais".

Em pleno Séc. XXI, na Carolina do Norte, um Pr. completamente louco, sem postura religiosa e fora dos padrões de insanidade colocou em discussão a ideia de centros de concentrações para homossexuais.

"Achei uma maneira de se livrar de todas as lésbicas e gays, mas eu não poderia faze aprovada pelo Congresso," Pastor Charles L. Worley da Donzela baseada em Providence Road Baptist Church ("a Casa da religião dos velhos tempos") disse à sua congregação durante o sermão da semana passada domingo.

"Construir um grande, cerca, grande grande - 50 ou 100 milhas de comprimento - colocar todas as lésbicas lá", continuou ele. "Voar mais e soltar um pouco de comida. Faça a mesma coisa com os gays e os homossexuais, e que tem cerca eletrificada 'til eles não podem sair... E você sabe o que, em poucos anos, eles vão morrer. sabe por quê? Eles não podem se reproduzir.”

A Carolina do Norte já tem tomado certas ações negativas contra a luta pelos direito de homossexuais e isso pareceu não acalmar os ânimos no Estado Americano.

Desculpem-me a ironia, mas se os homossexuais começassem a ser presos, a mulherada ia tomar conta desse mundo.
O que eles fariam?  Voltariam a queima-las por bruxaria?

Esses "religiosos" são tão podres quanto suas regras para controlar a sociedade, pois esquecem que a religião já deixou de ser o centro do mundo e se continuarem a fazer da fé um instrumento de ódio, teremos um mundo crente em um Deus e descrente em qualquer organização que promova qualquer ensinamento, seja qual for. 

Quem sabe não é o caminho para a paz mundial?




Por Erik


terça-feira, 22 de maio de 2012

22 de Maio - Harvey Milk e a esperança.



“Em algum lugar de ‘Des Moines’ ou ‘Saint Antonio’ há um jovem gay, que derrepente descobre ser gay”.
E sabe que se seus pais descobrirem, ele (a) será mandando embora de casa, os colegas de classe iram zombar da criança e Anita Bryant e John Briggs que também fazem sua parte na TV.
E aquela criança têm duas opções: Ficar no armário, suicídio...E então aquela criança pode abrir um jornal que diz:
"Homossexual eleito em São Francisco", e ter duas novas opções: Ir para Califórnia ou ficar em Saint Antonio e lutar!
Dois dias depois de ser eleito eu recebi uma ligação, era uma voz bem jovem, era de Altoona, Pennsylvania. E a pessoa disse: "Obrigado".
E você tem que eleger gays para que aquela jovem criança e os milhares e milhares como ela, saibam que ainda há esperança em um mundo melhor! Há esperança em um amanhã melhor!
Sem esperança, não só os gays, mas também os negros, os asiáticos, os deficientes, os idosos, os "NÓS"...sem esperança os "nós" desistimos.
Eu seu que você não pode viver só de esperança, mas sem esperança a vida não tem valor.
E você
E você
E você
Tem que dar esperanças a eles"

Harvey Milk nasceu em 1930 e veio a falecer em Novembro de 1978. Importante ativista e político gay, Milk foi um marco na história gay sendo considerado o primeiro gay a ser eleito para um cargo público , como supervisor da cidade de São Francisco.
Milk era um homem de amores intensos, apaixonado por ópera e artes, formado em matemática e militar da marinha dos Estados Unidos. Mudou-se para a tão conhecida Rua Castro no final dos anos 60, onde a mesma seria um marco na vida de Harvey.
O início da carreira política de Milk foi marcado pela falta de apoio de políticos conhecidos que também lutavam pela causa gay, sem verba e sem equipe, mas com um grande poder de comunicação, Harvey conseguiu ficar em 10° lugar com 16.900 votos, mas como nessa época as eleições não eram distritais os votos não foram necessários para Milk ganhar a eleição.
Em 1975, já considerado o "prefeito da Rua Castro", Milk concorre novamente a Supervisor, prometendo não fumar mais maconha e não frequentar saunas gays, além de inovar na aparência, consegue o apoio dos bares, sindicatos, caminhoneiros e bombeiros. Em 1976 com o apoio do prefeito e com o palco erguido em são Francisco, Milk perde novamente a eleição por apenas 4.000 votos, chegando muito mais próximo de seu objetivo. 
Nesse meio tempo o E.U. A teve sua grande explosão pró-gay, onde muita eleições e várias delas perdidas, foram feitas no país para a aprovação do casamento gay. Milk vendo toda uma comunidade acuada saiu às ruas em manifestação, chamando a atenção pelo seus discursos de esperança, luta e motivação.
Milk iniciou seu mandato em 1976 patrocinando um projeto de lei sobre direitos civis que bania a discriminação baseada na orientação sexual. A lei foi chamada de "a mais rigorosa e abrangente da nação", e sua aprovação demonstrou "o crescente poder político dos homossexuais", de acordo com The New York Times. Só o supervisor White votou contra; o prefeito Moscone entusiasticamente assinou a lei com uma caneta azul claro que Milk havia lhe dado para a ocasião.

Milk foi assassinado na prefeitura de são Francisco pouco depois que o próprio prefeito havia sido morto com três balas na cabeça. O autor do assassinato foi Dan White, também supervisor e que por desavenças políticas tornou Milk e o próprio prefeito como inimigos políticos. Dan White cumpriu a pena pelo duplo assassinato de Moscone e Milk por pouco mais de cinco anos. Em 22 de outubro de 1985, um ano e meio após a sua libertação da prisão, White foi encontrado morto em um carro em funcionamento na garagem de sua ex-esposa. Ele tinha 39 anos. Seu advogado de defesa disse aos jornalistas que ele tinha ficado abatido pela perda de sua família, e a situação que ele tinha causado, acrescentando "Este era um homem doente".


A história de Harvey Milk se imortalizou em São Francisco e é lembrado em todo o mundo com orgulho e muita emoção. A história de Milk é uma grande motivação a gays assumidos e não asumidos, ativistas e simpatizantes. Milk não só acreditava na esperança, como fez dela a determinação para mudar a cultura e os pensamentos das pessoas a seu redor.
Quem quizer conhecer melhor a história de vida de Milk, assista "Harvey Milk - A voz da igualdade" e os muitos livros dedicados ao mesmo. Ativista que se prese, já assistiu ;)


Obrigado Milk!






Por Erik


Milk - Trailer


quinta-feira, 17 de maio de 2012

São Paulo promoverá o I Encontro dos Direitos da Diversidade Sexual em parceria com a OAB


Parabéns a mais essa iniciativa pioneira do Governo do Estado, via Coordenadoria Estadual para Assuntos da Diversidade, e a OAB SP no combate à Homofobia.

A OAB SP irá receber, orientar, ar suporte e encaminhar denúncias à Comissão Processante Especial, da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, de atos de discriminação em razão da orientação sexual e identidade de gênero.
OAB SP RECEBERÁ DENÚNCIAS SOBRE DISCRIMINAÇÃO SEXUAL
No ano passado, a OAB SP promoveu seminário sobre diversidade sexual
Esse é o principal objetivo de um convênio que será assinado pelo vice-presidente da OAB SP, Marcos da Costa, e pela secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloisa de Souza Arruda no próximo sábado (19/5), no Teatro Gazeta (Av. Paulista, 900), às 9 horas, durante  I Encontro dos Direitos da Diversidade Sexual.

O acordo visa também divulgar a lei estadual 10.948/01, que dispõe sobre as penalidades administrativas aplicadas nos casos de discriminação sexual e efetivar sua aplicação.
“Esse convênio fortalece a luta que a Ordem vem promovendo para acabar com o tratamento discriminatório a homossexuais, transexuais e bissexuais, estimulando a criação de políticas públicas de respeito e a promoção de direitos dessas pessoas. Há aqui e acolá quem não conseguem enxergar esse futuro que se avizinha, de um tempo em que será abolida a intolerância”, afirmou D´Urso.
Para Adriana Galvão, presidente da Comissão de Diversidade Sexual e Combate a Homofobia da OAB SP, que irá coordenar as atividades do convênio,  é preciso lutar contra a violência e a exclusão dos indivíduos de orientações sexuais minoritárias (GLBT) promovendo um trabalho efetivo de denúncia em todo o Estado.
Para a efetivação da proposta, a OAB SP fica incumbida de indicar agentes de seus quadros ou profissionais sem vínculo com a entidade, com graduação em Direito, para atender as denúncias, disponibilizar a estrutura necessária para receber essas denúncias, manter canais de comunicação com outras entidades que promovam políticas públicas afirmativas e contra a discriminação.
Marcos da Costa, vice-presidente da OAB SP  e presidente da Comissão de Assuntos do Judiciário ressalta que esse agentes da OAB SP serão capacitados pela Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. “Eles farão a orientação e suporte para o recebimento das denúncias encaminhadas pela Ordem sobre assuntos  da diversidade sexual. É uma medida prática para amparar as vítimas contra ilegalidades praticadas em decorrência da orientação  sexual  e que certamente terá repercussão positiva para toda a sociedade”, diz.
O convênio vigorará por dois anos, contando da data da assinatura e poderá ser prorrogado se houver interesse da secretaria e da OAB SP.

Banco do Brasil. Bom Pra Todos


Homenagem do Canal Sexy Hot para o Dia Internacional de Combate à Homofobia

Confira!!!




Marcha, Seminários, PLC122 e Resultados - Por Marcelo Gerald


Sem dúvida, um dos textos mais completos que li. Parabéns Gerald.


O Movimento foi partidarizado, agora colhe os frutos
Por Marcelo Gerald
Entre avanços, retrocessos e dificuldades do movimento LGBTs chegamos ao meio de uma semana rica em acontecimentos que devem influenciar o futuro da militância no país.
Os grandes destaques foram os seminários de Marta Suplicy (PT-SP) e outro da Frente Parlamentar LGBT,  com Jean Wyllys (PSOL-RJ), Erika Kokay (PT-DF),  Fátima Bezerra (PT), Newton Lima (PT), Tersa Surita (PMDB)Paulo Rubem Santiago (PSB)Manuela Dávila (PC do B), entre outros.
O seminário de Marta, “Diferentes mas Iguais”, discutiu o combate à homofobia e a importância do PLC122, o evento teve como destaque vários depoimentos emocionantes e a criminalização da homofobia ganhou apoio dos Senadores Ana Amélia (PP-RS) e o senador Agripino Maia (DEM-RN). A militância entregou à Senadora texto solicitando a aprovação do PLC122, versão da ex-Senadora Fátima Cleide (PT-RO), que coloca a homofobia com mesmo peso de várias outras discriminações como o racismo e a intolerância religiosa. Assista parte do seminário, em que Alexandre Melo F Bahia  expôs a necessidade do projeto de lei aqui. Participaram também Paulo Iotti e Thiago Fiago, que já escreveram vários artigos para o site do PLC122.
O destaque do  seminário ministrado pela Frente Parlamentar LGBT, “Respeito à Diversidade se Aprende na Infância”, foi a homofobia nas escolas. O evento contou com participações marcantes das Mães Pela Igualdade, de representantes dea UNESCO, da UNICEF e de Ongs. Lena Franco da ONG ECOS destacou que a percepção da homofobia é muitas vezes maior entre alunos que professores. Várias críticas foram feitas sobre o veto de Dilma ao programa de combate à homofobia nas escolas. Jean Wyllys declarou: “”A politica foi suspensa devido à pressão de forças políticas aqui dentro do Congresso. Infelizmente, a presidente Dilma cedeu. A mídia também abraçou os argumentos fundamentalistas. Primeiro, criticaram a estética do material, depois questionaram a necessidade de algo específico sobre a homofobia. Ora, porque essa prática é mais comum nas escolas do que outras formas de discriminação, como mostram as pesquisas”. O material produzido nesse seminário foi muito rico e vale a pena assistir na íntegra aqui.
O mais próximo que a causa LGBT chega perto da Dilma é assim (Marcos Oliveira)
O partidarismo de grande parte da militância finalmente reflete no enfraquecimento da causa.
Que parte do movimento LGBT se tornou representante do Partido dos trabalhadores acima de qualquer luta ninguém duvidava, mas acontecimentos e fatos dessa semana desenham pra quem ainda não tinha acordado.
Marta Suplicy fez questão de marcar o seu seminário no mesmo dia e horário do seminário da Frente Parlamentar, passando a impressão que há uma rixa entre ela e Jean Wyllys e foi apoiada pela ABGLT, na entidade há parte do setorial petista que em suas atitudes torna essa luta partidária. O seminário ministrado pela Frente chegou a sua nona edição e tem sido construído em tom democrático e já estava agendado há muito tempo.
O resultado disso poderia ter sido o esvaziamento do seminário da Frente, o que não aconteceu, mas evidenciou, até mesmo pra bancada teocrática, que temos hoje no Brasil um movimento frágil e dividido em algumas questões.
Nem Marta e nem a ABGLT apoiam oficialmente a PEC do Casamento Igualitário, se você acha que estou inventando procure declaração ou vídeo deles apoiando a campanha.
Os tempos mudaram e a ABGLT não se atualizou, a militância cresceu e muitas coisas hoje acontecem de forma mais dinâmica. Antigamente não tínhamos tantas pessoas informadas sobre o que era homofobia, agressões, PLC122, hoje temos mais agentes participando desse debate, mas ainda não é suficiente, acreditem dois anos atrás eu perguntei a várias pessoas na maior Parada Gay do mundo, se essas apoiavam o PLC122 e se eram contra a homofobia e MUITOS não sabiam do que eu estava falando. Cheguei a receber ameaça ao perguntar pra um homem se ele assinaria contra a homofobia. Ele pareceu ter entendido que seria contra a homossexualidade, por não ter noção do que era homofobia.
As demandas do movimento aumentaram, não podemos mais falar que um LGBT busca apenas por visibilidade, nós falamos de Direito, de igualdade e soma-se a isto as mudanças em nossos países  vizinhos, Argentina e Chile nos dão aula de tolerância e de amadurecimento relacionados a Direitos Humanos. Nos EUA o presidente declarou apoio ao casamento Igualitário e no Brasil temos uma presidenta que NUNCA marcou uma reunião com o movimento LGBT, não esteve presente na conferência e nem na semana contra a homofobia, vetou programas que ajudariam combater a intolerância e dá constantemente declarações que reforçam o fundamentalismo teocrata, porque bato nessa tecla aqui nesta nota? Simples, a imagem da ABGLT se confunde atualmente com a do PT e com a do Governo e temos hoje um governo que não faz absolutamente nada que favoreça LGBTs, a não ser uma ou outra nota da SDH.
A ABGLT, enquanto entidade representativa do movimento, está enfraquecendo. Não sei dizer ao certo quando esse processo se iniciou, mas talvez tenha ganhado força quando a entidade apoiou o golpe dos teocratas, junto com Marta Suplicy e Demóstenes contra o PLC122, na época tentaram aprovar um texto inócuo contra a homofobia. O discurso do momento era: “vamos votar, pois é o que dá pra aprovar”.
Hoje, várias fontes me informaram que a marcha contra a homofobia foi um fracasso, poucas pessoas participaram e o trajeto dos foi bem pequeno. Para piorar apenas três Deputados compareceram ao evento, todos do PSOL: Jean Wyllys, Chico Alencar e Rodolfe Rodrigues e se não fosse os ativistas do PSB e da Diversidade Tucana a marcha teria sido ainda mais esvaziada.
Isso pode ser reflexo de enfraquecimento e  da exclusão que a alguns dos representantes da entidade promovem nas redes sociais, com afirmações e acusões do tipo: “Vocês são sectários, vocês são tucanos, vocês não são militantes”. O mal estar gerado nessas redes refletiu também no fracasso do twitaço chamado pela entidade em apoio a marcha. Não chegou a nenhum trading, o motivo é tão óbvio que fico constrangido de escrever, nenhum perfil de destaque do Twitter foi contatado previamente e os que fizeram a chamada pouco twittaram.
Os tempos mudaram, os fracassos recentes mostram que o movimento precisa repensar muita coisa. Precisa ocupar todos espaços, a luta deve estar em toda a parte, nas ruas, nos nossos bairros, nas redes sociais e todos ativistas devem ser valorizados, nenhum corpo funciona bem sem seus órgãos e nenhum destes sem suas células. Não há espaço pra uma entidade que apenas dita as regras, decide o que é bom e diz como as coisas devem acontecer e simplesmente nada acontece. A luta não deve ser a de um partido mas por uma causa. Não dá pra apoiar somente o projeto de um partido e excluir o de outro.
A ABGLT tem limitações e isso é natural em qualquer entidade, mas precisa se modernizar repensar e com urgência. Partidarismo, soberba e oportunismo político só levará militantes ao fracasso em suas ações.
Marta disse que o PLC122 só será discutido em 2013 e quando tiver chance de aprovação. Alguém entendeu o recado?  Em 2013 faltará apenas um ano para o projeto estar definitivamente arquivado. De qualquer forma, a Senadora desta vez acertou em ouvir a demanda do movimento e valorizar o texto de Fátima Cleide, coisa que deveria ter feito desde que assumiu o projeto.
Li no Portal Vermelho que uma das reivindicações de militantes era a cassação de Bolsonaro (PP-RIO) não entendi o porquê dessa distração nesse momento. O PT já demonstrou que não fará nada contra, o Deputado Paulo Teixeira, líder do partido na Câmara, havia afirmado no Twitter que processariam o deputado por chamar a presidenta de lésbica, mas nada foi feito e nem a chefe do Executivo se pronunciou. Bom lembrar que o PP está em campanha como aliado da presidenta.
Pra terminar os fatos da semana, deputado do PR afirmou que evangélicos sofrem dura perseguição de LGBTs, não se sabe de onde ele retirou esses dados, não temos notícias de mortes ou de evangélicos que tenham medo de andar nas ruas, pelo contrário, quem afirma ser inimigo número um da causa gay são alguns deles e ultimamente a demanda da bancada teocrata é a de lutar contra direitos de homossexuais, aparentemente nada além disso.
A parte divertida nisso tudo foi ver o Deputado Marco Feliciano arranhando no inglês ao tentar puxar conversa com o presidente Obama no Twitter, depois dessa anotem, em breve teremos a série teocrática intitulada: ”The família”.


Leia Mais Em: http://www.plc122.com.br/marcha-seminarios-plc122-resultados/#ixzz1vBC8Pv00

07 de Maio - Dia Internacional de Combate à Homofobia


Nesta data tão importante para os homossexuais de todo o mundo, deixo para a leitura de vocês o texto do meu querido amigo, Marcos Fernandes.

Hoje é uma data muito importante para a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais de todo o mundo.
Neste dia, em 1990, a OMS (Organização Mundial da Saúde) deixa de considerar a homossexualidade um transtorno mental e é retirada da lista de doenças internacionais.
Dentre os grandes avanços para a comunidade LGBT, uma das maiores conquistas foi poder se expressar com maior liberdade sem ser abordado como um doente, embora a cultura enraizada na sociedade ainda imponha a essa população obstáculos grosseiros no caminho do exercício pleno de sua cidadania.
É importante fazer dessa data um evento de lembranças e um pedido de atenção para os casos de discriminação e violência que ainda acontecem rotineiramente no Brasil. A homofobia está presente nas escolas, fábricas e escritórios, nas ruas, enfim. Pior ainda, convivemos ano após ano com a vergonha de sermos o país que mais mata pessoas por conta de sua orientação sexual e identidade de gênero.
Apesar disso, algumas iniciativas, aqui e ali, servem de alento e tem colocado à disposição de LGBT políticas públicas antes inacessíveis, e que contribuem para o combate a esse tipo de preconceito. Em São Paulo temos exemplos pioneiros, como a Lei Estadual Anti-Homofobia, sancionada em 2001 pelo governador Geraldo Alckmin, e o primeiro Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais, implantado pelo governador José Serra. E há ainda um longo caminho a ser trilhado.
A liberdade e o respeito devem ser garantidos a todo ser humano, independentemente da etnia, crença, gênero ou orientação sexual. Devemos todos lutar por isso!
Como dizia Harvey Milk, ativista pelas causas LGBT e pela liberdade de expressão: “Não se vive apenas de esperança, mas sem esperança não vale a pena viver”.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Bancada religiosa barra mais uma vez projeto que beneficiaria homossexuais



Evangélicos falam muito bem quando precisam criticar os católicos, e esses por sua vez não deixam de julgar os evangélicos pelos seus dízimos abusivos e críticas aos seus santos e tudo o mais.
A situação é tão bizarra e tão fora de controle que o Estado brasileiro perde a sua segurança e sua seriedade na política.
Hoje em comum acordo, evangélicos e católicos levantaram de suas cadeiras no congresso e simplesmente decidiu não votar o projeto que cria a Contribuição Social das Grandes Fortunas (CSGF), recurso que seria destinado exclusivamente para a saúde.
O boicote aconteceu porque no texto do projeto se encontra um artigo em que dependentes de homossexuais poderiam receber pensões. Esse mesmo projeto já tramita na câmara há anos e mais uma vez deixou de ser aprovado, pois dos 17 deputados que ficaram no plenário, 14 deputados votaram a favor.



Para falar a verdade, creio que desvincular essa corja religiosa da política será uma tarefa muito difícil, pois eles se encontram enraizados na cultura eleitoral desse país. 
O que nos falta são parlamentares que se comprometam a levar a constituição embaixo do braço e não a bíblia. Só parlamentares com coragem e determinação para peitar a bancada religiosa e seus dogmas políticos poderão garantir a laicidade do Brasil.

Hoje li em sites evangélicos, a exultação pelo boicote e ainda por cima da mesma forma que fizeram com o kit contra a homofobia, quando disseram promover a "homossexualidade", estão espalhando que o Estado pagaria regalias aos gays.

Por Erik

quarta-feira, 9 de maio de 2012

É proibido amar.


NOTÍCIA


Uma história de amor acaba de ganhar o mundo para alertar sobre a importância da aprovação do casamento gay! O americano Shane publicou neste domingo (06/05) no YouTube um vídeo sobre a vida com o companheiro Tom, sem final feliz.
O romance de seis anos acabou em tragédia, tempos depois que Tom resolveu contar a família sua orientação sexual: que não foi aceita pelos pais. Tom morreu ao cair do topo de um prédio, após sucessivo bullying de seus próprios familiares. Após a morte, a família negou o direito de Shane a participar do funeral, e apagou qualquer ligação dele com Tom, inclusive o ameaçando fisicamente caso ele tentasse algum contato. Shane decidiu dividir com o mundo sua história de amor, na esperança que ela contribua para a aprovação legal do casamento gay, e que histórias como a dele não se repitam mais.



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A sociedade é hipócrita, a cultura retrógrada, a religião falha e as relações falsas.
Esse não é o primeiro caso de suicídio por causa de bullying ou repressão familiar e vocês podem ter certeza que não será a última, infelizmente.
Esse caso vai além de homofobia, preconceito e intolerância. A vida é um dom único e deve ser dado o valor merecido a ela.
Ninguém tem o direito de privar a vida, o amor, o livre arbitro... Amar ultrapassa qualquer explicação, porque ele mesmo é inexplicável.
Fiquei realmente triste com a notícia, pois me sinto privilegiado em ter a oportunidade de lutar contra práticas de ódio, ter a lucides de falar sobre isso e não ter sido privado de viver a minha vida do jeito que quero. 
Fico triste por algumas pessoas não terem coragem suficiente para romper as barreiras de uma sociedade cega e intolerante. Fico triste por haver pessoas fracas psicologicamente e emocionalmente, chegando ao ponto de tirar a própria vida por repressão de outros.
Meu sonho, objetivo, ideologia... é pisar em um mundo em que as pessoas possam ter a liberdade de viverem para si, e tudo que estiver ao meu alcance eu farei.
Chega de mortes...

Por Erik

terça-feira, 8 de maio de 2012

Domingo (13), São Paulo caminha contra a Homofobia!




Caminhada Contra a Homofobia
Atividade comemora o Dia Internacional e Nacional de Luta contra a Homofobia no Estado de São Paulo!

No próximo dia 13 de maio de 2012, à partir das 17h acontecerá a Caminhada
Contra a Homofobia. A concentração está prevista para ocorrer na Avenida
Paulista, esquina com a Rua Augusta, marco da população LGBT paulistana.
O evento está sendo organizado pela Coordenação Estadual de Políticas para
a Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania,
Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias - ACGE da Secretaria de Estado
de Estado da Cultura, Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual e


Conselho Municipal de Atenção a Diversidade Sexual da Secretaria de
Participação e Parceria do Município de São Paulo e conta com a
participação e apoio da população LGBT paulistana e paulista.
A caminhada sairá da Avenida Paulista, descerá pela Rua Augusta e
finalizará no Largo do Arouche às 21 horas.
A comemoração do dia 17 de maio foi instituída em 1990, quando a
Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou oficialmente a homossexualidade
do rol de doenças, e passou a afirmar que "a homossexualidade é um estado
mental tão saudável quanto a heterossexualidade". A data ficou marcada
como o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, em que se comemoram
as conquistas e se reforçam as lutas da população LGBT.
Além da capital, vários cidades do Estado de São Paulo manifestaram
intenção de realizar atividades para visibilizar a data e organizaram
Caminhadas em seus municípios.
Araraquara, Avaré, Bauru, Botucatu, Piracicaba, Santos e Sertãozinho, são
alguns dos municípios que marcarão o Dia Internacional de Luta contra
Homofobia tendo, entre suas ações, uma Caminhada para lembrar as vítimas
de discriminação e preconceito homofóbicos!



Caminhada Contra a Homofobia
Dia 13 de Maio das 17h às 21h
Concentração: Avenida Paulista esquina com Rua Augusta - 17h


Chegada: Largo do Arouche - Centro - S.P.

Kayka Sabatella se imortaliza e vira estrela. [ LUTO ]



Mais uma grande estrela dos palcos gays nos deixará saudades e lembranças. A carioca  Kayka Sabatella faleceu hoje na cidade do Rio de Janeiro de infarto.
Kayla ficou conhecida ao desfilar na comissão de frente do GRES Beija Flor em 2009 e participava do chamado "Noite de Peso" ao lado de Karina Karão.

Sempre vou me lembrar de seu humor, da nossa amizade e de seu profissionalismo. Trabalhamos juntos por 4 anos e fomos muito felizes nas nossas apresentações”, disse Karina ao G1.





Todo mundo é uma estrela e merece o direito ao brilho.
Marilyn Monroe
Hoje o brilho mais forte é o seu Kayka....vá com Deus!
Planeta G

Ceará garantirá no social de TT's nas escolas públicas


Quando continuamos a nos preocupar com assuntos maiores e mais complexos, porém não menos importantes, o Brasil têm visto em cidades e Estados o avanço em políticas públicas para os LGBT's em assuntos também consideráveis.
Publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará, a orientação foi regulamentada pelo Conselho Estadual de Educação e faz valer para o Estado os direitos de Travestis e Transexuais de usarem seus nomes sociais em escolas do ensino básico ao superior.
Segundo a resolução, o maior de 18 anos pode usar seu nome social no ato da matrícula ou no decorrer do ano letivo, já para menores de idade a resolução também garante a igualdade de direito desde que seja assistido pelos pais ou responsáveis.
 
Parabéns ao Estado do Ceará que dá mais um passo contra a intolerância e o preconceito. Como sempre digo, os ônus de preconceito sofrido pelas travestis e transexuais são bem maiores, e cada vitória deve ser celebrada com muita felicidade. 
Esperamos assim que no Ceará, essa resolução sirva para educar as pessoas a respeitarem a identidade de gênero e que outros Estados possam tomar como exemplo expandindo essa grande ideia.




Por Erik

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