Quase uma semana após a eleição que elegeu o pastor Marco Feliciano ( PSC ), como Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a onda de protestos ganha força e atinge artistas e o acomodado ativismo social.
Vale lembrar que Marco Feliciano é acusado de racismo, homofobia e intolerância religiosa, e não é difícil provar a sua culpa quando o mesmo usa a rede social para distribuir seu ódio e seu fundamentalismo.
Segundo o deputado, negros são amaldiçoados, gays e pessoas com o vírus da Aids não têm alma e religiões afro descendentes são pagãs, e nem a Igreja Católica saiu dessa. Marco publicou que o cristianismo católico é "fajuto e morto".
A revolta que tomou conta do Brasil, provocou protestos em todo o Brasil, em 10 capitais e cidades do interior do país.Artistas, pensadores, políticos e jornalistas também saíram em defesa e um Brasil sem preconceito e com uma CDHM mais justa e limpa.
A deputada Luiza Erundina (PSB) está apresentando a petição do Avaaz com 363.600 assinaturas contra a eleição de Marco Feliciano para presidente da CDHM da Câmara, na reunião da Frente Parlamentar de Defesa da Dignidade Humana e contra a Violação de Direitos em Brasília.
Hoje também o PSC decidiu manter a sua posição e o cargo do pastor como Presidente da Comissão e embora os protestos tenham chamado atenção, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), já havia dado o seu pitaco, desnecessário obviamente. Segundo o deputado, "apenas com um "fato novo" Feliciano seria levado a sair da presidência."
Vamos acompanhar e não esqueça que sábado (16) têm mais protesto na Paulista.
Por Erik
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