Eleições 2014

Acompanhe as Eleições de Outubro aqui. Biografias, políticas pró LGBT, opiniões!

Dilma Rousseff

Conheça a biografia, histórico político e LGBT da candidata do PT

Eleições 2014 - Aécio Neves

Conheça a biografia, histórico político e LGBT do candidato do PSDB

Eleições 2014 - Dila Rousseff x Aécio Neves

Veja as citações de cada um dos candidatos sobre os temas LGBT's.

Planeta G completa 5 anos!

Conheça um pouco mais de nossa história.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Enquanto casos de homofobia crescem, Dilma prefere falar de Guantánamo


“Vamos falar de direitos humanos? Então nós vamos começar a falar de direitos humanos no Brasil, nos Estados Unidos, uma coisa chamada Guantánamo...”

Tá certo que Direitos Humanos não se resume em gays e a luta contra a homofobia. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo...", ou seja, sugere que o ser humano seve ser respeitado sem qualquer distinção.
Não estou aqui para desconsiderar os vários outros grupos e movimentos que lutam pelos Direitos Humanos, mas como "minha praia" é a promoção da cidadania e a luta contra a homofobia, vamos lá.
É estranho ouvir e ver os discursos bonitos e cheios de palavras bem escolhidas da nossa Presidente da República, Dilma, que leva ao mundo um Brasil que não existe. Sabemos que tanto o ex presidente Lula e atual representante do povo brasileiro são amantes da política cubana e de seus líderes, e a história está aí para não deixar eu mentir.


Dilma disse hoje que “Não é possível fazer da política de direitos humanos só uma arma de combate político e ideológico” e  “Direitos humanos não é uma pedra que você joga só de um lado para o outro”, me sinto atordoado por que fomos trocados por votos, mercadoria de barganha e além disso a Presidente têm adotado uma política de lei do silêncio quando de fala em gays.
Pela pouca experiência que tenho no movimento LGBT vejo que os avanços têm acontecido unicamente pelo apoio dos governantes estaduais e municipais, na maioria das vezes pressionados pelo apelo social e da mídia.
Vamos falar de Direitos Humanos dona Dilma? Vamos falar dos homossexuais espancados desse ano, dos mortos a pauladas, do recente morto a marteladas, das travestis encontradas jogadas como lixo. Então falemos da PLC122, do Kit Escola sem Homofobia e da união do Governo Federal com instituições religiosas.
Enquanto assuntos extrema importância e que precisam da atenção da presidente estão passando despercebidos, a mesma prefere travar discussões com o governo norte americano e sua prisão na ilha de Cuba. Já não basta as nossas preocupações do Brasil? Seria conveniente se meter em assunto estrangeiro de esvaziar um prisão cheia de terroristas ?
Modéstia parte acho essa coisa de lutadora na ditadura e militante presa e torturada uma perfeita encenação, por que aí sim ela saberia lidar com Direitos Humanos.
Deixo as respostas a você, leitor. Dilma têm cada vez mais se ausentando de suas responsabilidades, foge de assuntos importantes e só aparece para continuar sua valsa grotesca de troca de Ministros.

Deixo uma observação...Não se deixem cegar, apurem os fatos, analizem o que nós, homossexuais estamos nos tornando aos olhos do governo.

Movimento Social não pode ser discutido sem política, estão ligados, então não dêem as costas a política, não deixem que esses "representantes" do povo nos engane e nos trate como marionetes.









Por Erik

XVI Parada do Orgulho LGBT de SP já tem tema definido.

Algumas mudanças se deram na última parada LGBT da cidade de São Paulo. Com o intuito de politizar a parada gay mais conhecida do mundo, a APOLGBT ( A Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo ) vem tentando mudar a cara de carnaval da maior parada do mundo. Mudanças como a da apresentadora Silvetty Montilla e os eventos pré parada fizeram do parada do ano passado algo estranho e para alguns, muito bom.
Bem, bom ou não, é louvável a tentativa de mudar a cara de uma manifestação que perdeu suas idealizações e virou a meu ver, o maior carnaval a céu aberto do mundo.

Com o tema “Homofobia tem cura: educação e criminalização! – Preconceito e exclusão, fora de cogitação!”, São Paulo vai chamar a atenção do Brasil e do mundo para o descaso do governo em pró as causas LGBT, a falta de suporte educacional e sem dúvida, mais um ano de luta pela criminalização da homofobia e aprovação da PLC122.
“Todas as formas de preconceito afetam não apenas o grupo que é vitimado, mas a sociedade como um todo. O Brasil precisa entender que educar para o fim da homofobia e condenar os homofóbicos não são medidas que privilegiam os LGBT, mas garantem a igualdade e liberdade de todos os cidadãos”, afirma o presidente da APOGLBT, Fernando Quaresma.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Santo André promoverá a cidadania Trans, confira!

O Governo de Santo André juntamente com a ONG ABCS's preparam aventos de grande efeito para dar visibilidade as nossas Trans, confira:

Dia 30 de Janeiro de 2012 – AÇÃO VISIBILIDADE TRANS E LANÇAMENTO OFICIAL DA CAMPANHA! “UMA CIDADE COM TANTA DIVERSIDADE COMO A CIDADE DE SANTO ANDRÉ! NÃO COMBINA COM A HOMOFOBIA! Ação a ser realizada no Terminal EMTU (ligação de oninus urbanos, intermunicipais que liga o Trem ao Trólebus e ao Metro. No período das 15 hs as 18 hs com apresentação de documentários, propagandas do universo Trans e o vídeo Chamada da VIII Parada do Orgulho LGBT de Santo André. A proposta e levar para a população o respeito a todas as Travestis e Transexuais do Grande ABC.

Dia 03 de Fevereiro de 2012 – Visita na Avenida Industrial a Ong ABCD’S em parceria com o Departamento de Humanidades e Redução de Danos da Prefeitura Municipal de Santo André18 hs as 21 hs

Durante o mês de Fevereiro a Prefeitura Municipal da Cidade de Santo André vai realizar Oficinas do direito e respeito ao Nome Social e Identidade de Gênero em todas UBS.

Agenda: Ong ABCD's e Marcelo Gil

PARABÉNS A TODAS TRAVESTIS E TRANSEXUAIS DA CIDADE DE SANTO ANDRÉ!

Dia 29 de Janeiro - Dia da Visibilidade Trans

Nesse dia tão especial para as Tranvestis e Transexuais do nosso país, vou postar um documentário que assisti no NatGeo sobre a transexualidade em vários lugares do mundo.

Documentário "Tabu América Latina - Mutação Sexual"
National Geographic -2010

Parte 01


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5


Nunca esqueçam que as Trans também fazer parte da complexa sopa de letrinhas ( LGBTT's) e além de merecerem nosso respeito, precisam de nossa ajuda.

Por Erik

sábado, 28 de janeiro de 2012

Transexualidade e Travestilidade - Um olhar de respeito para a Diversidade Sexual.

Na próxima segunda-feira, 30 de janeiro, às 17h30min, a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania e a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos convidam para o “DIA DA VISIBILIDADE DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS – UM OLHAR DE RESPEITO PARA A DIVERSIDADE SEXUAL”, comemorado anualmente em 29 de janeiro. O encontro acontecerá na área livre do acesso sul da Estação Sé do Metrô de São Paulo - Centro (na entrada próxima a Catedral).
 
A Drag Queen RENATA PERÓN fará apresentações musicais e posteriormente haverá uma RODA DE CONVERSA com ilustres participantes.
 
Os primeiros entrevistados pela nossa querida RENATA PERÓN serão algumas autoridades do Governo do Estado de São Paulo que falarão da importância de políticas públicas que promovam o respeito e a cidadania de travestis e transexuais.
 
Logo após, RENATA PERÓN entrevistará profissionais que atuam de forma importante para enfrentar o preconceito, ainda tão presente em nossa sociedade quando falamos de travestis e transexuais: Márcia Giovanetti (Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo – Secretaria da Saúde), Heloisa Gama Alves (Coordenadora de Políticas Públicas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo) e Laerte Coutinho (Cartunista).
 
Renata Perón fará apresentações musicais durante o espetáculo e, por fim, no último bloco, o momento mais importante, no qual serão entrevistadas e entrevistados, algumas e alguns importantes travestis e transexuais do cenário paulista: Alexandre Peixe (Homem Transexual), Tais Sousa (Assistência Social do Centro de Referência da Diversidade do Município de São Paulo e Fórum Paulista de Travestis e Transexuais do Estado de São Paulo, Adriana Silva (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo), Leo Moreira (Homem Transexual – Ator e iluminador).
 
Com certeza teremos a contribuição de outras pessoas que lá estarão e será mais uma oportunidade para continuarmos a divulgar a Lei Estadual 10948/01 que proíbe e pune a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero no Estado do São Paulo, bem como a Campanha "Olhe e Veja Além do Preconceito. Respeite as Diferenças" que aborda principalmente o respeito às travestis e transexuais e o direito que possuem de utilizar o nome social em órgãos públicos de administração direta e indireta.
 
Esta é uma forma de levarmos para a população a necessidade de um olhar de respeito para a diversidade sexual.
 
Contamos com a presença de todas e todos. 


Coordenadoria de Políticas da Diversidade Sexual de São Paulo

Deputado Jean Wyllys é destque no The Guardian UK.

Jean Wyllys, Brazil's first openly gay MP, takes fight to the religious right

Stance against homophobia has made former Big Brother contestant a hate figure for religious zealots, but he has vowed to keep battling
Jean Wyllys
Jean Wyllys, Brazil's first openly gay MP, speaks at a protest.
In the sitting room of his eighth-floor Copacabana apartment, Jean Wyllys has hung a multicoloured portrait of one of his closest allies: the dragon-slaying Saint George. In Wyllys' native Brazil, George represents Ogun, the Yoruba god of war, politics and fire.
And Wyllys – Brazil's first openly gay MP and a man locked in conflict with the country's powerful religious right – needs all the support he can get.
"It is a difficult battle to fight. Sometimes I feel like Don Quixote, you know?" said the 37-year-old former Big Brother contestant who has been called South America's answer to Harvey Milk, the San Francisco politician and gay rights activist assassinated in 1978.
"But this is my vocation. My calling. I feel that I need to be here."
"Here" is on the frontline of an increasingly venomous feud with a legion of outspoken and unashamedly radical evangelical preachers.
It is a confrontation that some have compared to the culture wars in the US, and one in which Brazil's reputation as an open and tolerant rainbow nation is undermined by firebrand pastors who conduct exorcisms of lesbians and gay men and pronounce that African-Brazilian religions are the work of "Satanás".
"These churches are advancing on hearts and minds," said Wyllys, accusing neo-pentecostal preachers of "demonising" gay people and the followers of African-Brazilian religions such as Umbanda in order to bolster their flocks. "For a long time they advanced silently – and now we are starting to realise the political force they have become," he said.
Jean Wyllys de Matos Santos was born in Alagoinhas, a small town in the north-eastern state of Bahia, in 1974. His mother was a washerwoman who worked at the local Pojuca river and his father was an alcoholic. One of seven children, he lost a sister to typhoid. Aged 10 he sold candyfloss to help his family make ends meet. In his teens, Wyllys sought refuge in the left-leaning Catholic church, where priests encouraged him to read "everything, from the Bible to Mario Vargas Llosa". "What my parents couldn't give me the church did," he said.
From Alagoinhas he moved to the state capital, Salvador – home to Brazil's first organised gay rights movement. He got a degree and built a career as a journalist. Then he relocated to Rio de Janeiro, applied to appear in Brazil's version of the reality show Big Brother, and won – with 50m votes. "This had great political relevance," he said. "I said I was homosexual and I still won the programme in a country that is homophobic."
Those expecting Wyllys to disappear after his 15 minutes of fame were mistaken. In 2010 he was elected federal MP for the Socialism and Liberty party and since then his battle for human rights has earned him widespread accolades.
This week, IstoE, a Brazilian news magazines, named him one of the 100 people to watch in 2012, alongside figures such as Kim Jong-un, Barcelona FC coach Pep Guardiola, Brazil's president, Dilma Rousseff, and Barack Obama.
"In 2012 he will have more influence than anyone else in the fight to criminalise homophobia," its editorial said.
But Wyllys has become a hate figure for more extreme elements of the religious right, who have posted numerous derogatory videos online. One accuses Wyllys of waging a "personal war" against religion and a "campaign against Christianity".
Wyllys has also come under attack from preachers such as Silas Malafaia, a notorious televangelist who has fought recent attempts to criminalise homophobia and describes himself as "public enemy No 1 of the gay movement".
"They want to silence and criminalise opinion," Malafaia claimed in one recent rebuke to Wyllys.
"Silas Malafaia's hands and the hands of these other pastors are covered in blood: the blood of homosexuals who die in Brazil victims of homophobia," said Wyllys, who wants the Brazilian constitution changed to allow civil marriages between same-sex couples and hopes his presences in congress will open the door to more gay politicians.
"In the whole world it is bad but here it is frightening that there are not more [openly gay politicians]," he said. "But I think … my political actions – and the positive way that most people are receiving my term – might change this. Maybe people will lose fear of voting for a homosexual."

Publicação de The Guardian UK. Acesso em 28 de Janeiro de 2012. 14:52

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Metrô e Coordenadoria da Diversidade Sexual de SP dão Show e Lutam com as Trans.

É isso mesmo meus queridos leitores, hoje na comemoração de 458 anos da minha querida cidade de São Paulo, a Coordenadora de Políticas Para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo na pessoa de Heloísa Alves lança um grande evento que terá realização da Segunda Feira (30), na maior e mais movimentada estação do metrô, a Sé.
Segundo Heloísa " é hora de levar a visibilidade para lugares abertos e públicos". Creio ser dos últimos anos uma das mais audaciosas iniciativas de qualquer governo contra a homofobia e a promoção da cidadania LGBT.
As Trans sofrem tanto preconceito quanto qualquer outro gay no Brasil, além de estarem naturalmente esclusas da sociedade a partir do momento que se aceitam como trans.
A realidade dessas pessoas é penosa quando se sabe que precisam abandonar a escola, não conseguem emprego e só conseguem sair de casa desconfiadas de quem quer que se aproxime. A causa das TT's não é restrita, é um problema e uma luta de toda a população LGBT. 
Passa diariamente na Estação de Metrô da Sé cerca de 79 Mil pessoas e será apresentado um Talk Show com uma artista muito conhecida pelos gays aqui em Sampa, Renata Peron.

Viva o Dia da Visibilidade Trans =D

sábado, 21 de janeiro de 2012

Metrô de SP lança "Olhe e Veja Além do Preconceito. Respeite as Diferenças"

O Metrô de São Paulo afixou 65 cartazes da Campanha "Olhe e Veja Além do

Preconceito. Respeite as Diferenças" que tem como foco o respeito ao nome social das travestis 

e 65 cartazes da Lei 10.948/01(que pune a discriminação homofóbica no Estado de São 

Paulo)em todas as 58 estações das linhas 1, 2, 3 e 5 do Metrô de São Paulo, por onde passam 

milhares de pessoas todos os dias. 

Essa é uma parceria da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São 

Paulo com o Metrô para promover o respeito a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis 

e transexuais. via Heloisa Alves - Coordenadora Estadual SP da Diversidade Sexual.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Movimento LGBT de São Paulo faz balanço de 2011.

Ontem (19), cerca de 40 ativistas de vários grupos do movimento LGBT se encontraram em Plenária na APEOESP para discutir o balanço de 2011 e o que poderá ser feito em 2012 em pró do movimento. Dentre os movimentos presentes na Plenária estavam ativistas do Diversidade Tucana, Setoriais dos partidos Psol, PT e PSTU, Movimento Estudantil, dentre outros militantes autônomos.

Processo de conferências

Dentre as várias opiniões dadas pelos participantes uma das maiores reivindicações do movimento é a falta de divulgação de propostas aprovadas no processo das conferências LGBT de todos os âmbitos. Na mesma oportunidade André Pomba, Presidente da Ong Dinamyte e Conselheiro Estadual do Diversidade Tucana destacou que o Conselho Municipal já está acompanhado as propostas que foram aprovadas na conferência Municipal de 2011 e que deverão ser divulgadas o quanto antes. 
Outro ponto muito comentado e de total concenso do grupo foi a "estranha" II Conferência Nacional, onde lembrou Paulo Mariante, integrante do Fórum Paulista LGBT, houve uma manobra de esvaziamento da plenária final  deixando o final da conferência numa total incerteza. Como crítica do movimento, se comentou a escolha dos delegados na Conferência Estadual, que para alguns militantes a formação de chapas junto com os grupos de trabalho atrapalham e tiram o foco do objetivo central do evento e o processo de inscrição e credenciamento, que vale a pena lembrar, segue as regras do Governo Federal e da Conferência Nacional.

Sopa de Letrinhas - LGBT

Mais uma vez o assunto que nos persegue também se fez notar na Plenária. Um dos grandes gargalos do movimento gay é justamente esse jogo de letras que por vezes dividem o movimento em pró de sua orientação sexual e consequentemente à sua letra. Segundo Dana, integrante do movimento lésbico, a luta por letras ainda se faz valer, haja ver que o próprio movimento mantém suas diferenças. A mesma comentou do machismo e também da falta de políticas para lésbicas, principalmente na área da saúde.

Âmbito Federal

Oque não podia deixar de ser comentado, foi a péssima atuação do Governo Federal em relação ao movimento LGBT. Temas como o fundamentalismo e a Presidente Dilma, o retrocesso do PLC 122 e o veto do Kit Contra a Homofobia foram pautadas como o balanço negativo de 2011 para todo o movimento. Mesmo com a falta de apoio e políticas do governo, podemos destacar a histórica decisão do STF.

Visibilidade e Mídia

Protestos, marchas, programas de Tv, jornalismo. Dos últimos anos, 2011 foi o que mais se destacou pela visibilidade LGBT principalmente na Tv. Casos de homofobia foram mais divulgados e  redes sociais cada vez mais mobilizadas.

Governo e Movimento LGBT

De todos os dircursos da Plenária a relação do Governo e o movimento foram quase que sempre comentados. Para Ruben, estudante da USP e integrante do setorial LGBT do Psol, o movimento precisa de desvincular do governo e deixar de ser pautado pelo mesmo, assumindo a frente das ações. Segundo Mariante, o movimento precisa dialogar com o governo, mas não se submeter a ele.

Outros assuntos não menos importantes também foram discutidos na Plenária como:
- A relação entre o movimento estudantil e o movimento LGBT;
- A integração de todos os movimentos sociais em pró dos Direitos Humanos;
- O ambiente de trabalho, empresas privadas e a relação com a Diversidade Sexual;
- Reformular a forma de fazer "Paradas Lgbt", resgatando o caráter político do evento.

Como propostas de uma diretriz a se seguir pelo movimento em 2012 é a união dos movimentos e a mobilização massiva pró direitos LGBT e Direitos Humanos em São Paulo e no Brasil. Outra ideia apresentada foi a de formar um grupo de monitoramento de propostas aprovadas nas conferências e as ações dos governos em todos os âmbitos.

A meu ver a Plenária foi muito positiva, principalmente por unir em um mesmo espaço a grande diversidade do próprio movimento, levando questões importantes a serem discutidas e sacudindo o movimento para um ano que tem tudo para ser muito cansativo, principalmente pelas Eleições Municipais.


Por Erik

sábado, 14 de janeiro de 2012

Caravana ANTI GAY percorre o Brasil.

Criado a 5 anos e estabelecido na cidade de São Paulo, o Instituto Plínio Corrêa de Oliveira é uma unidade privada com filosofias católicas e com objetivo de levar ao conhecimento dos brasileiros os verdadeiros "adversários da civilização cristã".
Neste mês de Janeiro o Instituto corre o Brasil com a " Cruzada pela família, contra o abordo e a ditadura homossexual". Dos dias 3 a 6 os 36 jovens estavam em Brasília para segundo o vídeo compartilhado no youtube, alertar a população contra o abordo e a agenda homossexual. No dia 09 a caravana percorreu Anápolis, em Goiás.
Auto intitulada "Cruzada" esse instituto localizado no bairro de Higienópolis prega a velha e imperfeita maneira de se usar a fé. As cruzadas como todos sabem, foi um movimento cristão que se deu na Europa Ocidental em direção a Terra Santa ( Palestina ), a qual sabemos também, que foi motivada pelo fanatismo religioso matando centenas de milhares de pessoas inocentes.
O Site ( IPCO ) é carregado de ódio e fanatismo medieval direcionada a todos os públicos, chegando até a venerar a decisão da Nigéria quanto a perseguição de casais homossexuais. 



Se essa porcaria vira mora, uma verdadeira perseguição física e embates sociais poderam fazer do Brasil um campo de guerra. Aconselho a todos que mobilizem contra essa entidade em todos os meios possíveis, para que se faça conhecer a verdadeira razão dessa entidade existir, a de dissiminar o ódio, o preconceito, a intolerância e o fanatismo religioso.

Por Erik

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Stand Up Comedy com Tia Lola


A quarentona dona de uma beleza e elegância incomparável está de volta aos palcos no melhor do estilo americano de stand up comedy, onde a irreverência da elegância se transforma em riso no contraste do seu jeito "desbocado" ! Desta vez a Tia, uma socialite que resolve se reposicionar após a morte de seu marido enfrenta as mais divertidas confusões que você possa imaginar, abre seu dia-dia e resolve contar suas melhores histórias para vocês se matarem de tanto rir em um show cheio de diversão, música e riso! 

Local: Frey Café & Coisinhas - Rua Frei Caneca, 703 - Bela Vista

Horário: 20:00 horas

Censura: 16 anos

Ingressos: R$ 10,00 (Adquiridos antecipadamente no Frey Café & Coisinhas)

Info e Reservas: contapratia@hotmail.com


domingo, 8 de janeiro de 2012

Governo de São Paulo promove Curso de Drag Queem em Santos

Como se sabe, aqui em São Paulo a Secretaria da Cultura promove projetos de temática LGBT por meio do PROAC. O PROAC é uma parte do orçamento da cultura destinada a promoção das manifestações culturais de temática LGBT no Estado de São Paulo.
Esses projetos ajudam a dissiminar a cultura combatendo a intolerância e promovendo a cidadania LGBT e este mês se faz presente da cida litorânea de Santos.



O CURSO





Atrás do brilho e das cores de uma Drag Queen existe um artista.    
Para uma performance aplaudida, é incontestável que diversas técnicas estão envolvidas: maquiagem, dança, dublagem e uma Bela Produção..
Apesar da grande quantidade de drags existentes Brasil afora, não existe uma formação específica, nem tampouco o reconhecimento de que essa expressão exige um pouco mais que talento e intuição. E mais: muitas vezes associada ao mundo gay, as drags são enxergadas por olhos ignorantes que não veem o preparo necessário para a transformação.
Assim, a carência de oferecimento de técnicas específicas e o preconceito são os motores que movem a idéia do DRAG QUEEN CURSO criado para pessoas com ou sem experiência na área, com qualquer orientação sexual.
Por fim, coroar o aprendizado com um espetáculo cuja toda produção será de responsabilidade de profissionais das artes cênicas e de custo total do Governo do Estado de São Paulo.


Para você que se interessa em fazer parte do elenco, ainda há tempo, mande nome, telefone e endereço para elasquebrilham@gmail.com, as inscrições se encerram dia 31 de janeiro de 2012 e o curso terá início no mês de março.

Veja a entrevista sobre o curso no Programa do Jô

Parte 1


Parte 2


Por Erik

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Governo de SP pode abrir processo contra torcida do Palmeiras por homofobia

Governo de SP pode abrir processo contra torcidaFoto: Divulgação

SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA DIZ AO 247 QUE VAI APURAR CONDUTA DE INTEGRANTES DA MANCHA VERDE QUE EMPUNHARAM FAIXA PRÓ-DISCRIMINAÇÃO; LEI ESTADUAL CONTRA HOMOFOBIA PREVÊ PUNIÇÃO PARA ATOS COMO ESSE; CASO RICHARLYSON ALIMENTA PRECONCEITO NAS REDES E NOS CAMPOS

05 de Janeiro de 2012 às 17:54
Diego Iraheta _247 - Uma nova demonstração de ódio a gays de alguns torcedores palmeirenses pode parar na Justiça. Na última quarta-feira, a faixa "A Homofobia veste verde" foi empunhada por integrantes da Mancha Verde, a maior torcida organizada do Palmeiras, na reapresentação do elenco do time na Academia de Futebol, em São Paulo. A mensagem tinha alvo certo: a diretoria do clube, que, no fim do mês passado, estudava a contratação do volante Richalyson. Apesar de não se declarar homossexual, o jogador enfrentou resistência dos palmeirenses e figurou entre os assuntos mais comentados das redes sociais na semana passada. Conforme o Twitter registrou, o nome do jogador foi associado centenas de vezes a mensagens discriminatórias.
A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo estuda abrir processo administrativo para investigar o uso da faixa declaradamente homofóbica por membros da Mancha. Como existe uma lei estadual que prevê punição para discriminação por orientação sexual, os responsáveis pelo ataque devem ser convocados a prestar esclarecimentos e poderão ser multados. "É dever do Estado garantir o respeito pelas diferenças. Essa atitude que ocorreu no centro de treinamento é uma forma clara de desrespeito às pessoas que têm orientação sexual diferente da grande maioria da população", disse ao 247 a assistente técnica da Coordenação de Políticas para Diversidade Sexual da Secretaria de Justiça, Deborah Malheiros.
Em entrevista ao 247, ela reflete sobre preconceito nos campos de futebol e explica que homofobia não é necessariamente cometida contra homossexuais. "O ataque ao pai e ao filho em São João da Boa Vista, por exemplo, foi homofobia porque foi um ódio direcionado a gays, porque eles foram confundidos com gays", explica.
Leia a íntegra:
247: A faixa criada por alguns torcedores dizia "A homofobia veste verde". Mesmo que o Richarlyson não se declare gay, podemos dizer que há homofobia?
Deborah Malheiros: Homofobia é uma discriminação dirigida a uma pessoa que, comumente, é gay, lésbica. Mas não necessariamente a pessoa que sofre homofobia é gay. De repente, alguém vê um cara mais feminino, que não é gay, e usa palavras ofensivas. A pessoa está cometendo homofobia com um cara heterossexual. Um exemplo típico ocorreu na Avenida Paulista [em novembro de 2011], quando um menino foi atacado com lâmpadas porque foi confundido com gay. Outro caso foi o ataque ao pai e o filho em São João da Boa Vista, que foram confundidos com um casal gay. Foi um ataque homofóbico também; homofobia é o ódio direcionada à pessoa que se pensa LGBT.
247: Qual é a avaliação da senhora sobre novo ato de alguns torcedores palmeirenses - levantar a bandeira pró-homofobia?
Me parece que houve uma manifestação de intimidar a diretoria do clube para impedir a possível contratação do Richarlyson. Mostra claramente um desinteresse da torcida pela figura do jogador. É claramente uma manifestação homofóbica.
247: É passível de alguma punição essa manifestação homofóbica?
No Estado de São Paulo, existe a Lei 10.948, sancionada em 2001. Ela proíbe a discriminação em razão de orientação sexual e de identidade de gênero. Essa lei prevê penalidades no âmbito administrativo. Várias empresas já sofreram penalidades - desde advertências, multas, até alvará cassado.
247: Mas, no caso de integrantes de uma torcida organizada, qual é o procedimento?
Pode-se abrir um processo administrativo contra a Mancha Verde. Se a Secretaria de Justiça entender que há indícios suficientes de homofobia, o processo será instaurado, com certeza. Assim, a torcida organizada terá que apresentar à comissão processante motivos, esclarecimentos para ter feito aquela faixa.
247: Nesse caso, não há dúvidas de que há "indícios suficientes" de homofobia...
Pois é, na minha concepção, isso não é livre expressão. É, na verdade, uma forma de discriminação. Quando eu convivo socialmente, eu preciso respeitar todos, independentemente de cor, raça, orientação sexual... É dever do Estado garantir o respeito pelas diferenças. Essa atitude que ocorreu no centro de treinamento é uma forma clara de desrespeito às pessoas que têm orientação sexual diferente da grande maioria da população. Eles estão dizendo: "Nós, da torcida verde, vestimos a homofobia". Eles não querem pessoas que sejam gays, lésbicas, travestis. É minha interpretação.
247: Como a senhora avalia essa forte discriminação contra gays nos campos de futebol?
É uma questão cultural, do que tange a gênero. O que é ser homem no nosso País? O que é ser macho? A construção do masculino e do feminino é uma construção cultural. Será que o fato de um homem passar creme o torna mais ou menos viril? É uma construção da cultura machista em que vivemos. Um homem mais vaidoso - caso do Richarlyson - já é motivo suficiente para que os torcedores manifestem claramente que ele nao é uma pessoa benquista por aquele time. É manifestação de homofobia.
247: Quais as ações da Coordenação de Políticas para Diversidade Sexual, da Secretaria de Justiça, que podem "aliviar" o preconceito nos campos de futebol?
Essa coordenação foi criada em 2009 e tem uma série de ações prioritárias. Nesses três anos, nós estamos ampliando a divulgação da lei estadual contra a homofobia. Por causa disso, estamos recebendo muito mais denúncias. As denúncias e as punições para casos de homofobia têm caráter educativo. Aquele comerciante que foi punido por discriminar um cliente serve de exemplo para outros comerciantes, que deixarão de discriminar muitos outros clientes.
247: Há algum exemplo específico?
O Carrefour, uma rede enorme, já tomou três punições do governo de São Paulo. Clientes gays foram desrespeitados dentro do supermercado. Hoje, a rede vem investindo na sensiblização de seus funcionários no combate à homofobia.
247: Mas, nos campos de futebol, o nível de tolerância parece mais complicado...
É preciso um investimento muito grande para que possa haver mudanças significativas. A educação é a base de tudo, das ações da população geral - inclusive nos estádios. Em 2011, a Secretaria de Justiça ofereceu um curso de ensino à distância sobre diversidade sexual. Capacitamos dois mil servidores públicos em um ano. Aproximadamente 70% das pessoas capacitadas eram da área de Educação. É uma forma de reverter a lógica do preconceito - que é muito primária. A gente reproduz sem pensar. Enquanto a gente não parar para refletir o quanto é primário, não vai haver mudanças.
Fonte: Brasil247

Contato

Nome

E-mail *

Mensagem *