Dilma é filha do advogado e empreendedor búlgaro naturalizado brasileiro. Seu pai, parente distante do escritor Ran Bosilek, manteve estreita amizade com a poetisa búlgara Elisaveta Bagriana, foi filiado ao Partido Comunista da Bulgária e frequentava os círculos literários nos anos 1920.
De 1952 a 1954, cursou a pré-escola no colégio Isabela Hendrix e a partir de 1955 iniciou o ensino fundamental no Colégio Nossa Senhora de Sion, em Belo Horizonte. Em 1964, prestou concurso e ingressou no Colégio Estadual Central (atual Escola Estadual Governador Milton Campos), ingressando na primeira série do curso clássico (ensino médio). Nessa escola pública o movimento estudantil era ativo, especialmente por conta do recente golpe militar. De acordo com ela, foi nesta escola que ficou "bem subversiva" e que percebeu que o mundo não era para "debutante", iniciando sua educação política.
COLINA E VAR-PALMARES
Ainda em 1964, ingressou na Política Operária - POLOP, uma organização fundada em 1961, oriunda do Partido Socialista Brasileiro, onde militou ao lado de José Aníbal. Seus militantes logo viram-se divididos em relação ao método a ser utilizado para a implantação do socialismo: enquanto alguns defendiam a luta pela convocação de uma assembleia constituinte, outros preferiam a luta armada. Dilma ficou com o segundo grupo, que deu origem ao Comando de Libertação Nacional (COLINA).
No início de 1969, o COLINA em Minas Gerais resumia-se a algumas dezenas de militantes, com pouco dinheiro e poucas armas. Suas ações haviam se resumido a quatro assaltos a bancos, alguns carros roubados e dois atentados a bomba. Em 14 de janeiro, contudo, com a prisão de alguns militantes após um assalto a banco, outros reuniram-se para discutir como libertá-los. Ao amanhecer, foram surpreendidos com a ação da polícia na casa onde estavam e reagiram, usando uma metralhadora do grupo para matar dois policiais e ferir um terceiro.
Dilma passou a dormir cada noite em um local diferente, uma vez que o apartamento em que moravam era frequentado por um dos líderes da organização que fora preso. Perseguidos na cidade, a organização ordenou que fosse para o Rio de Janeiro. Dilma tinha 21 anos e concluíra o segundo ano de Economia.
Conforme divulgado pela Revista Veja, Dilma teria sido a organizadora, na época, do roubo de um cofre pertencente ao ex-governador de São Paulo Ademar de Barros (considerado pela guerrilha como símbolo da corrupção) em 18 de junho de 1969, na cidade do Rio de Janeiro, de onde foram subtraídos 2,5 milhões de dólares. A ação veio a ser a mais espetacular e rendosa de toda a luta armada.Em pelo menos 3 ocasiões Dilma negou ter participado do evento. Depoimentos e relatórios policiais indicavam que coube a Dilma administrar o dinheiro, pagando salários de militantes, encontrar abrigo ao grupo e comprar um Fusca.
Em 16 de Janeiro de 1970, foi levada para a Operação Bandeirante (Oban), no mesmo local onde cinco anos depois Vladimir Herzog perderia a vida.
Dilma foi condenada em primeira instância a seis anos de prisão. Já havia cumprido três quando o Superior Tribunal Militar reduziu sua condenação a dois anos e um mês. Teve também seus direitos políticos cassados por dezoito anos.
PÓS GUERRILHA
Punida por subversão de acordo com o Decreto-lei 477, considerado o AI-5 das universidades, havia sido expulsa da Universidade Federal de Minas Gerais e impedida de retomar seus estudos naquela universidade em 1973, o que fez Dilma prestar vestibular para Ciências Econômicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Graduou-se em 1977, não tendo participado ativamente do movimento estudantil. No ano anterior, em março, nasceu sua única filha, Paula Rousseff Araújo. Sua primeira atividade remunerada após sair da prisão foi de estagiária na Fundação de Economia e Estatística - FEE, vinculada ao governo do Rio Grande do Sul.
A militância política, desta vez dentro da legalidade, foi reiniciada no Instituto de Estudos Políticos e Sociais (IEPES), ligado ao único partido legalizado de oposição, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Mesmo não tendo se filiado ao partido, Dilma organizava debates no instituto, que recebia palestras de intelectuais como Francisco de Oliveira, Fernando Henrique Cardoso e Francisco Weffort. Em 1976, Araújo e Dilma trabalharam na campanha a vereador de Glênio Peres, pelo MDB. Embora eleito, Peres foi cassado por denunciar torturas em um discurso. Em novembro de 1977, o nome de Dilma foi divulgado no jornal O Estado de S.Paulo como sendo um dos 97 subversivos infiltrados na máquina pública. A relação havia sido elaborada pelo Ministro do Exército demissionário, Sílvio Frota, que havia resumido os antecedentes políticos dos listados. Dilma, qualificada como militante da VAR Palmares e do COLINA e "amasiada com o subversivo" Carlos Araújo, foi exonerada da FEE, sendo anistiada mais tarde.
CARREIRA POLÍTICA
Participou da fundação do PDT (Partido Democrático Trabalhista)
1980 - Assesora da bancado do PDT em RS.
1985 - Secretária da Fazendo de Porto Alegre.
1989 - Diretora Geral da Câmara Municipal de Porto Alegre.
1993 - Secretária Estadual de Energia, Minas e Comunicações.
1998 - Secretária Estadual de Energia, Minas e Comunicações.
2003 - Ministra de Minas e Energia
2008 - Ministra Chefe da Casa Civil
Na sua gestão na Secretaria de Minas e Energia do governo Olívio Dutra, a capacidade de atendimento do setor elétrico aumentou 46%, devido a um programa emergencial de obras onde participaram estatais e empresas privadas
Sua gestão no ministério foi marcada pelo respeito aos contratos da gestão anterior, pelos esforços em evitar um novo apagão e pela implantação de um modelo elétrico menos concentrado nas mãos do Estado.
O programa foi lançado em novembro de 2003, com o nome "Luz Para Todos", concentrado em beneficiar regiões de baixo índice de desenvolvimento humano e famílias com renda até três salários mínimos. A meta do programa era atender até 2008 dois milhões de famílias. Em abril de 2008, o governo ampliou o programa, prevendo-o até 2010, para beneficiar outros 1,17 milhões de famílias.
Dilma Rousseff é considerada pelo governo a gerente do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). Lula também a chamou de "mãe" do PAC, designando-a responsável pelo programa em todo o país e informando que a população deve cobrar dela o andamento das obras.
POLÍTICAS LGBTT'S
Não há registros de nenhum projeto ou ação da candidata para o LGBT.
"Sou a favor da união civil. Acho que a questão do casamento é religiosa. Eu, como indivíduo, jamais me posicionaria sobre o que uma religião deve ou não fazer. Temos que respeitar", afirmou durante participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, em 28 de junho.
Até agora a única abordagem de Dilma pelos LGBT foi essa, mas o grupo evangélica quer marcar novamente um encontro com a ex-ministra para arrancar da mesma a promessa de não fazer esforços para causas LGBT.
CONTATOS
Site Oficial
www.dilma13.com.br/
Blog Oficial
www.dilma13.blogspot.com/
Twitter Oficial
www.twitter.com/dilmabr
Dilma
Presidente
Michel Temer
Vice
Coligação "Para o Brasil seguir mudando" (PT,PMDB,PCdoB,PDT,PRB,PR,PSC,PSB,PTC,PTN)
[Para que as matérias não se torne apelativas, os perfis e vida dos candidatos não seram tiradas dos seus sites de campanha.A matéria de hoje recolheu informações da Wikipédia, Folha,Uol,G1,R7]
Por Erik
os homosexuais merecem respeito sim discriminaçao de forma alguma,mas nao concordo com a legalizaçao da uniao civil dos mesmos,nem adoçao de crianças,pois esse papel e de um homem e uma mulher,o homosexual nao deve ser preso nem agredido por quem quer seja, pelo fato de ser homo, merece respeito por que ninguem tem o direito de agredir ou ofender um homosexual, todo ser humano deve ser respeitado.
ResponderExcluirEleições cartas de leitores que merecem destaque
ResponderExcluirParabenizo a Folha pelo editorial ("Pai e mãe", 19/8).
Sensato e ponderado, como sempre, mesmo assim não deixou de exprimir uma inquietação que vem rondando todos aqueles que não querem ser tratados por tolos nestas eleições.
Durante quatro anos, o que se exigirá de um governo é racionalidade, organização, técnica administrativa e política, proposição de projetos e de políticas públicas. Os cidadãos atentos sabem que não é possível termos quatro anos de bravatas e de fabricação de emoções artificiais.
Mas o que temos visto é este verdadeiro palco da zombaria, da canalhice e de toda sorte de manipulação. É o persuadir por persuadir, o iludir por iludir, e nada mais. Certos candidatos mal sabem do que estão falando.
É neste momento, em que precisamos decidir, que temos o direito de saber quem são eles, verdadeiramente, e não o que escondem os seus marqueteiros.
LUIZ CARLOS NÉSPOLI (São Paulo, SP)
Que história é essa de pai e mãe nas eleições presidenciais?
O povo brasileiro precisa de homens e mulheres públicos que honrem os seus cargos, e não de figuras maternas ou paternas a vigiar filhos sem independência nem autonomia.
Como disse o editorial, o viés autoritário e populista mal se disfarça.
HERBERT LUIZ BRAGA FERREIRA (Manaus, AM)
Ao
ResponderExcluirComitê de Campanha da Candidata Dilma Rousseff
Prezados Senhores,
De acordo com o currículo do candidato José Serra na Wikipédia, ele fora um dos autores da exclusão dos trabalhadores da participação no PIS/PASEP, pois, ao utilizar os votos recebidos dos eleitores, para criar o FAT, meteu a mão no PIS / PASEP, que constituía um PATRIMÔNIO dos trabalhadores. Hoje, somente os que possuíam carteira assinada antes do FAT, mantiveram os seus direitos, enquanto os novos trabalhadores, foram excluídos do usufruto daquele patrimônio.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Serra
DEPUTADO FEDERAL E CONSTITUINTE
Na constituinte, Serra foi relator da Comissão do Sistema Tributário, Orçamento e Finanças e também integrou a Comissão de Sistematização. Criticando a atuação sem coordenação de seu partido, o PMDB, não seguiu a orientação partidária em todas as votações. Votou a favor da desapropriação das propriedades rurais improdutivas e foi contra a estabilidade no emprego e a favor do parlamentarismo. Foi o constituinte que conseguiu o maior percentual de aprovação de emendas, logrando aprovar 130 das 208 que apresentou.[28] Uma delas, a de nº 239, instituiu o que veio a ser o Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, para o financiamento do seguro-desemprego com uma fonte de recursos sólida e permanente, fazendo com que o benefício começasse a ser efetivamente pago no Brasil. A emenda foi posteriormente regulamentada pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS).[33]
Quando, na verdade, o que deveria ser feito para o financiamento do seguro-desemprego seria buscar uma dotação dentro do orçamento da União e não, DESCARADAMENTE, METER A MÃO NO PATRIMÔNIO DOS TRABALHADORES !!!
Portanto, ainda é tempo de mostrar a verdadeira face de José Serra !!!
Atenciosamente,
Leamartine Pinheiro de Souza
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