Não demorou muito para que o Governo Federal, tendenciado a
administração teocrática, colocasse seus dedos magros e sujos nas discussões da
reforma do código penal.
Segundo o ministro José Eduardo Cardozo, a reforma do Código Penal
brasileiro não deveria incluir temas "polêmicos" que envolvam crenças
religiosas. Ainda José Eduardo, esses assuntos devem ser discutidos
separadamente pelo Congresso.
É bom lembrar que esse foi um novo suspiro que a política
brasileira deu quanto à criminalização da homofobia depois que com a ajuda da
Senadora Marta Suplicy, a PLC122 foi desmembrada e seu texto mais importante
jogado de lado.
Cada dia que passa, vemos que o nosso Governo tem deixado a
desejar pelos Direitos Humanos e tem levado em consideração seu apoio nas casas
da lei em Brasília.
Não é novidade que o PT necessita de apoios para que consiga se mantiver
por mais quatro anos no poder, mas a artimanha usada nos últimos tempos, se
aliando com alas de total conservadorismo e de líderes religiosos visivelmente
preconceituosos, está deixando de lado não só a população LGBT, mas tantas
outras minorias de lado.
Hoje em todo o mundo, nos principais países do mundo, os assuntos
de grande discussão estão sendo debatidos pela sociedade e pelos seus governos,
mas no Brasil parece que esse embate não tem valor algum. Um país em que o
preconceito é uma herança história dos tempos de nossa colonização e de tantos
anos com a religião sendo o único caminho de uma sociedade sofrida e tratada de
forma ditatorial, não deveria de forma alguma deixar de lado seus problemas
históricos e sociais.
Vamos ficar atentos a o que anda acontecendo no Senado, pois
precisamos levar a criminalização da homofobia de uma vez por todas para as
nossas leis do mais alto patamar.
Trocando Twitts com o Senador Ricardo Ferraço, o mesmo explicou o que seria essa divisão;
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De Erik
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