Com 55 anos de idade e na 6º legislatura, nosso mais querido opositor esbanja toda ironia e aversão a população gay brasileira.
Bolsonaro é militar e teve sua primeira candidatura em 1988 como vereador pelo Rio de Janeiro, já em 1990 conseguiu se eleger Dep. Federal pelo mesmo estado.
Representante das Forças Armadas brasileiras na Câmara dos Deputados, sua principal luta é a recomposição salarial dos militares e, espalhar o ódio, barrar leis e formar opiniões conservadoras e polêmicas.
Bolsonaro é o único parlamentar brasileiro abertamente a favor do regime militar, instalado no Brasil em 64.Com idéias conservadoras e uma obra inteira de frases que não deveriam sair da sua boca, Bolsonaro agora luta para derrubar a frente parlamentar LGBT.
Polêmicas ( Wikipédia)
Em 2000, Jair Bolsonaro defendeu, numa entrevista à revista IstoÉ, a utilização da tortura em casos de tráfico de droga e seqüestro e a execução sumária em casos de crime premeditado.
Em 11 de novembro de 2003, Bolsonaro discutiu com a deputada Maria do Rosário, do Partido dos Trabalhadores, sob as lentes das emissoras de televisão que gravavam uma entrevista com o deputado no Congresso Nacional. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que os menores de 16 anos deveriam ser penalmente imputáveis, ao que a deputada reagiu contrariamente. Bolsonaro, então, teria dito a deputada que chamasse o marginal Champinha (ver Caso Liana Friedenbach e Felipe Caffé) para ser motorista da sua filha pequena. A discussão resultou em ofensas pessoais, com Rosário supostamente chamando-o de "desesquilibrado" e "estuprador", e ele respondendo a ofensa chamando-a de "vagabunda". Rosário, revoltada, saiu chorando do local. Pouco tempo depois, o Partido dos Trabalhadores representou contra o deputado em razão do ocorrido.
Já fez duras críticas tanto ao Governo Lula como de Fernando Henrique Cardoso, cujo fuzilamento defendeu em sessão da Câmara.
Em 2006, como forma de protesto contra a formulação de políticas de cotas raciais nas universidades públicas, o deputado apresentou um projeto de lei complementar na Câmara dos Deputados, propondo o estabelecimento de cotas para deputados negros e pardos. Bolsonaro admitiu em seguida que, se o projeto fosse à votação, seria contra ele.
Em 2008, foi o único deputado do Rio de Janeiro a votar contra o projeto de lei para ampliar o uso de armas não-letais, justificando que esse tipo de recurso já é utilizado.
Também ganhou notoriedade pelos comentários críticos à política indígena do Governo Federal, em um de seus pronunciamentos em uma audiência na Câmara dos Deputados, que tratava sobre a questão indígena em Roraima.
Sentido-se constrangido e ofendido com os comentários do parlamentar sobre o ministro da Justiça Tarso Genro, uma das lideranças dosateré-maués presentes na audiência pública chegou até mesmo a atirar um copo de água em sua direção. Após o episódio, Bolsonaro fez a seguinte declaração:
É um índio que está a soldo aqui em Brasília, veio de avião, vai agora comer uma costelinha de porco, tomar um chope, provavelmente um uísque, e quem sabe telefonar para alguém para a noite sua ser mais agradável. Esse é o índio que vem falar aqui de reserva indígena. Ele devia ir comer um capim ali fora para manter as suas origens.
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O deputado começou a ser visto com mais atenção quando sugeriu que crianças viravam gays por falta de "couro" dos pais, desde então não parou mais.
Outras polêmicas foram as citações do deputado em dizer que o kit contra a homofobia é uma forma do governo apoiar a apologia a homossexualidade.
“Jovens parlamentares, este ano está sendo distribuído um ‘kit gay’ que estimula o homossexualismo e a promiscuidade. Temos de trazer esse tema aqui para dentro, votar essa questão, e não deixar que o governo leve esse tema para a garotada,” declarou.
E agora para completar, o deputado está formando um grupo começa a se alinhar em uma bancada informal antigay. Ela é formada por deputados da Frente Evangélica, somados aos da Frente da Família e a outros que compartilham a contrariedade em ver a discussão sobre direitos homossexuais avançar.
Dois grandes representantes a favor da causa LGBT estão na ofensiva e vão precisar de nosso apoio.
Marta Suplicy e Jean Wyllys prometem colocar "fogo" no congresso pelas melhorias para população gay, mas não será fácil.
é muito importante que vocês estejam sempre ligados a esse assunto, lendo, comentando, assistindo e seguindo cada vez mais os próximos capítulos dessa nossa guerra contra a discriminação, a disseminação do ódio e da homofobia.
Por Erik