"Nossa
missão não estará completa até que nossos irmãos e irmãs gays sejam tratados
como qualquer um sob a lei, pois se somos verdadeiramente iguais, então
certamente o amor com que nos comprometemos uns com os outros deve ser igual
também".
- Barack Obama
Obama se torna o
1° Presidente que faz menção aos direitos dos homossexuais em um discurso de
posse, mas muito maior que isso, Obama mais uma vez reafirma sua posição
segura, corajosa e sincera quanto aos problemas e tendências da sociedade
moderna.
Em dias que
diariamente a maior igreja do planeta condena a homossexualidade e seus
direitos, em que países promovem a criminalização da homossexualidade e milhões
de ativistas gritam contra o direito de um casal do mesmo sexo gozar dos
direitos civis do casamento, Obama foi direto, correto e justo quanto aos seus,
aos americanos gays que também lutam por igualdade.
Obama foi além do discurso. Logo após sua publicação, mandou
e-mail aos seus seguidores reafirmando sua posição e pedindo que o americano se
juntasse a esse coro.
"Eu
sempre acreditei que os americanos gays e as americanas lésbicas deveriam ser
tratados com igualdade e justiça. Estava relutante em usar o termo casamento
por conta das tradições tão poderosas que ele evoca. Achava que as leis de
união civil que conferiam direitos leais aos casais gays eram uma
solução", escreve o presidente no e-mail.
"Mas, ao longo
dos anos, falei com amigos e parentes sobre isso. Pensei nos funcionários da
minha equipe que têm relações longas, com compromisso, com alguém do mesmo sexo
e está criando seus filhos com seu parceiro. Percebi que, para casais do mesmo
sexo que se amam, a negação da igualdade de casamento significa que, a seu ver
e aos olhos de seus filhos, eles ainda são cidadãos incompletos."
"Mesmo na minha
mesa de jantar, quando olho para Sasha e Malia, que têm amigos filhos de casais
do mesmo sexo, eu sabia que não faria sentido para elas que os pais de seus
amigos fossem tratados de forma diferente."
E, antes de assinar,
diz respeitar a crença alheia e o direito das instituições religiosas de agir
de acordo com suas próprias doutrinas — mas, que aos olhos da lei, os
americanos deveriam ser tratados todos de forma igual. "E quando os
Estados permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, nenhuma lei estadual
deveria invalidá-lo."
Mais uma vez, volto a
destacar a diferença ideológica do presidente americano e da nossa presidente
Dilma. Nas oportunidades que teve, Dilma em três anos conseguiu de forma
competente se mostrar nitidamente ignorante quanto às questões LGBT. Além
disso, seu governo tem tido de várias formas e em várias pastas a homofobia
interiorizada e enraizada em seus gestores, que até contestam a existência de
homofobia no Brasil.
Enfim, esperamos
sonhadores a atitude de um governante brasileiro que nos proteja e nos apoie,
justificando assim a fama do Brasil de ser um dos países mais tolerantes do
mundo.
Por Erik
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