segunda-feira, 7 de junho de 2010

Uma outra visão da Parada Gay.


Mais uma parada gay se foi, com aproximadamente 3,5 milhões de pessoas, a Paulista foi palco de uma grande festa e pretensões de protesto.
Nesse ano em especial, consegui sentir uma vibração diferente na parada, talvez uma participação maior dos envolvidos.
No ano passado tive a impressão de abandono e vulgaridade, não que esse ano não tenha acontecido casos parecidos.Um evento feito pela massa, ás vezes não alcança o objetivos reais da idéia.
Porém, esse ano consegui captar uma participação maior do público, pessoas com camisetas de apoio, bandeiras com dizeres anti preconceito e por ai vai.
Pela primeira vez vi um número baixo, de me espantar, de pessoas bêbadas e brigas.Claro, vai depender do local em que se está e com quem, mas onde andei pelo trajeto fiquei super feliz de ver as pessoas felizes e conscientes.
Enfim, a parada não está perfeita e, está longe de ser, mas tenho certeza que o recado foi dado e quem precisa ouvir, ouviu.
Outro ponto importante a ser comentado, foi a redução de lixo nas ruas e por incrível que pareça, as ruas fedorentas que passei ano passado, cheio de urina, continuaram fedorentas, porém não chegou nem perto de toda porcalhada do ano passado.
Agora só depende de nós, para quem em Outubro possamos dizer sim aos nossos direitos na urna.
De acordo com Manoel Zanini, coordenador-geral do Mês do Orgulho LGBT, admitiu o tom político da festa neste ano de eleições. "Foi bem mais forte e isso está mobilizando toda a comunidade LGBT. Cumprimos nosso objetivo que era sensibilizar (as pessoas) para a votação".
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), engrossou o coro de quem é contra a homofobia e disse que os políticos deveriam se posicionar sobre o tema. “É importante que a classe política tenha a noção da importância de se combater a homofobia. Como estamos em ano eleitoral, a discussão sobre o tema é mais do que oportuno”, ressaltou. Nas eleições de 2008, Kassab teve a sexualidade posta em xeque pela ex-prefeita Marta Suplicy (PT).
Não tivemos jamais no cenário brasileiro tão falados, comentados e visados, então chegou nossa hora.A hora de gritar por direitos.
Como disse Alexandre Santos na feira cultural, devemos de uma vez por todas lutar para sermos cidadãos de direitos e deveres, por que o que acontece hoje, infelizmente, é que somos apenas apenas cidadãos de deveres.


CHEGA!


Por Erik







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