Parece que o efeito é em cascata.Quando começam os atos repudiáveis de violência e discriminação dos gays em algum lugar, o que nos parece é que os homofóbicos ganham força e partem para o ataque.
Morte no Pará, travestis esfaqueadas no interior de são Paulo, em boate de Campo Grande e garoto baleado no Rio de Janeiro foram os mais expressivos.
Nesta quarta feira os 4 delinquentes foram internados e podem ser processados por tentativa de homicídio.Já no Rio de Janeiro, militar diz que atirou sem querer contra o garoto que estava no Arpoador.
Na próxima semana o senado debaterá o assunto de morte de homossexuais e preconceito em audiência pública.
No Rio de Janeiro acontecerá o mesmo na quinta feira, o debate acontecerá na Assembleia Legislativa do Rio. Um dos temas será o projeto de lei 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia.O ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, que estava no protesto de 1 semana do ataque em Copacabana disse que conversará na segunda-feira com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Eles falarão sobre a possibilidade de se realizar um encontro entre militares do Exército, homossexuais e representantes do governo do estado para discutir cidadania e direitos humanos. A mãe do jovem baleado estava presente, agradeceu o apoio e defendeu “que os gays tenham liberdade de ser quem são”.
O problema é que os debates só acontecem quando o caos está no ar e não tem como as autoridades fugirem de suas responsabilidades, além do mais papo vem e papo vai e a PLC122 continua parada.
Vamos torcer para que esses importantes debates deixem de ser mais uma perca de tempo e que nossos representantes possam arregaçar as mangas e pensar um pouco no que está acontecendo ultimamente e, mais que isso levar a questão adiante.
Ato na orla da praia de Ipanena - RJ
de ordem como “Eu amo homem, amo mulher,
tenho direito de amar quem eu quiser” e “Alô
sargento, mais respeito, eu não sou alvo para levar
tiro no peito”
Fique de olho!
Por Erik
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