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sábado, 31 de março de 2012

Discurso de Geraldo Alckmin em encontro com representantes LGBT


Geraldo Alckmin: Olha, cumprimentar a todos, muito boa tarde, e agradecer a presença muito afetiva aqui de todos vocês. Cumprimentar o Vagner Pires; nosso deputado Milton Flávio; vereador Floriano Pesaro, cumprimentando pela iniciativa do projeto de lei, parabéns; O Franco, coordenador de Assuntos da Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo; a Heloísa Gama Alves, coordenadora de Políticas Para Diversidade Sexual da Secretaria de Justiça; Secretaria da Justiça são todas Heloísas, não é? O Cássio Rodrigo, da Cultura; o Marcos Fernandes aqui conosco; o Vagner Tornoloni; a Fernanda Bandeira de Mello, do nosso Condephaat; a Maria Clara Gianna, da Secretaria da Saúde; a Marisa Fernandes, da Secretaria da Administração Penitenciária.
...

Estou muito feliz em recebê-los, viu? Muito feliz. Obrigado. É o Marcos Fernandes, eu citei, e o Vagner. A alegria de recebê-los, viu? São Paulo tem no seu DNA uma terra que luta contra preconceito, descriminação, injustiça, terra da liberdade, da paz, terra cosmopolita, não é? Onde japonês fala português com sotaque italiano, não é? Então, São Paulo, que tem a maior Parada do mundo, desde 2005 no Guinness Book, São Paulo que é vanguarda nos direitos humanos, direitos da cidadania, direitos da pessoa, da dignidade da pessoa humana.

Por isso em 2001, há 11 anos, sancionamos a Lei 10.948, que criminaliza qualquer ato de homofobia no Estado de São Paulo. E quero dizer do nosso compromisso que essa legislação também vá a nível, em nível federal. Então, uma alegria recebê-los e dizer do nosso compromisso; nós vamos fazer, empossar aí a Eloisa, Secretaria da Justiça o Comitê Intersecretarial, para a defesa da diversidade sexual. E com a pauta, tem aqui um verdadeiro programa de Governo, não é? Está pesada, não é? Um verdadeiro programa de Governo, que trata de informação, educação, né?

De ducor, do latim, de como é como se conduzir em sociedade, respeitar as pessoas, garantir o direito as pessoas, a cidadania, cultura, e aqui colocou bem o Cássio. Segurança pública; não adianta ter lei se ela não é respeitada, não é cumprida, se não tem punição, então, segurança pública. Preparo dos nossos recursos humanos para servir a sociedade. Saúde, políticas públicas de saúde, é importante. Turismo, economia, geração de renda, lazer, todas as políticas públicas, esporte, enfim. Tem aqui um verdadeiro roteiro de trabalho, que envolve múltiplas Secretarias, e mais do que Secretarias, interface com municípios. Eu fico feliz de ter aqui a Prefeitura de São Paulo, ter a prefeitura de Campinas. Interiorizar essas informações, levar essas políticas para os 645 municípios do estado, com o Governo federal, e principalmente com a sociedade civil organizada.

Então é para nós uma grande alegria recebê-los, trabalharmos juntos, no sentido de construirmos uma sociedade mais justa, uma sociedade melhor. Diz que a injustiça cometida contra uma pessoa é uma ameaça a toda a sociedade. Não pode ser tolerada.

Geraldo Alckmin - Governador do Estado de São Paulo.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Governo assina compromisso sul-americano para LGBT, mas ninguém soube!



Foi aprovada nesta quinta-feira (29), durante a 21ª Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados (Raadh), em Buenos Aires, uma declaração conjunta de repúdio a todos os atos de violência contra a população LGBT. A proposta foi feita pela ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).
Na declaração, os Estados assumem a responsabilidade de adotar, dentro dos parâmetros das instituições jurídicas de cada país, “políticas públicas contra a discriminação de pessoas em razão de sua orientação sexual e identidade de gênero”. O texto sugere ainda a criação, no âmbito da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, de uma Unidade para os Direitos LGTB. Leia abaixo a íntegra da declaração:
Declaração da RAADH sobre os direitos da População LGBT
Visto
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticosm, o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, a Convenção Americana de Direitos Humanos, o Protocolo Adicional à Convenção Americana sobre Direitos Humanos em Matéria de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (San Salvador); A Declaração sobre a Orientação Sexual e Identidade de Gênero das Nações Unidas de 2008, a Declaração do Mercosul sobre os Direitos das Minorias Sexuais, 2007 ;
Considerando-se

Que os atos de violência e outras violações dos direitos humanos contra pessoas por causa da orientação sexual e identidade de gênero, são de grande preocupação;
Que o direito de viver livre de violência inclui, entre outros, o direito de estar livre de todas as formas de discriminação;
Só a erradicação da discriminação garante uma vida decente, o gozo e exercício pleno de todos os direitos, e a vigência do Estado Democrático de Direito;
O estabelecimento, pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Unidade para os Direitos das lésbicas, gays e transexuais, bissexuais e intersexuais (LGBTI);
Declara
Seu compromisso com a adoção, dentro dos parâmetros das instituições jurídicas de direito interno, de políticas públicas contra a discriminação contra as pessoas por causa da orientação sexual e identidade de gênero.
Sua condenação quanto à discriminação contra pessoas em razão da orientação sexual e identidade de gênero e insta os Estados a eliminar as barreiras enfrentadas lésbicas, gays, bisexuais, travestis, transexuais e intersexuais no acesso aos direitos;
Sua rejeição à violência e violações dos direitos humanos contra as pessoas LGBTI e insta os Estados a prevenir, investigar e garantir que as vítimas recebam a proteção judicial devida em condições de igualdade;

21ª Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados (Raadh)


Fonte: Secretária de Direitos Humanos

Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeepa, para tudo! Tudo isso aconteceu e ninguém sabe? Nenhuma divulgação? Nenhuma mobilização?
Por enquanto não vou julgar e nem formar opiniões sobre o caso, mas estou de olho se isso vai ser levado a sério, pois ultimamente só estamos apanhando desse governo.
Só para completar, Maria do Rosário deveria aparecer mais, está meia apagadinha neh ? Essa SDH está trabalhando muito pouco para um país feito o Brasil, que sofre com a falta de Direitos Humanos.

Por Erik


quarta-feira, 28 de março de 2012

Casarão Brasil produz Documentário sobre Direitos LGBT ( SP )


O Casarão Brasil está em parceria com a produção de um Documentário sobre Direitos LGBT. Certos de que esse trabalho trará visibilidade e credenciará nossa luta.
Para isso buscamos pessoas interessadas em participar dessa atividade, o foco são casais LGBT´s que estão constituindo família, com união estável, buscando adoção (ou fertilização), dupla paternidade ou maternidade, adoções ou já possuam filho de um dos indivíduos do casal. Também que estejam adicionar parceiros como dependentes em planos de saúde, seguro de vida etc ou que já tenham conseguido. Quem tiver interesse em contribuir peço que me enviem mensagem por aqui, e passo maiores detalhes. Obrigado. Presidente Casarão Brasil.www.casaraobrasil.org.br


Câmara do Rio não votará proibição de kit anti homofobia



O deputado Jair Bolsonaro, autor do projeto que proíbe
o kit anti-homofobia

Depois de uma manobra para retirar da pauta de votação o projeto de lei que proíbe a divulgação de qualquer tipo de material didático com orientações sobre a diversidade sexual nas escolas da capital fluminense, os vereadores contrários à proposta querem promover uma audiência pública para discutir a questão da homofobia e do preconceito.

O Projeto de Lei 1.082/2011, de autoria do vereador Carlos Bolsonaro (PP), deveria ter sido votado nessa terça-feira, em segunda instância, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, mas duas emendas foram apresentadas ao texto e a proposta precisará voltar a ser apreciada por comissões.

Contrário ao projeto, o vereador Paulo Messina (PV) apresentou uma emenda pedindo a exclusão da palavra “diversidade” da redação. “Foi uma manobra legal. Nosso principal objetivo foi o de ganhar tempo para reflexão sobre o assunto ou o projeto já teria sido aprovado por absoluta maioria”, explicou.

Agora, ele pretende convocar uma audiência pública nos próximos dias com a presença de especialistas em educação para que a população e os vereadores saibam mais sobre a questão da homofobia nas escolas e o papel dos materiais didáticos no combate ao preconceito.

“É absurdo achar que alguém se tornará homossexual se tiver aulas sobre diversidade”, afirmou o vereador. “O projeto proíbe todo o tipo de material. Isso é muito grave. Que cidade será essa se não pudermos combater a intolerância e o preconceito nas escolas?”, questiona Messina.

O vereador Dr. Edison da Creatinina (PV) também entrou com uma emenda para alterar o conteúdo do projeto. Dessa forma, a proposta precisa ser analisada pelas comissões de Educação e Cultura, Justiça e Redação, Direitos Humanos, Direitos da Criança e do Adolescente e Administração, antes de poder ser votada novamente. Cada comissão tem até 14 dias para analisar a proposta.

A assessoria de Carlos Bolsonaro, autor do projeto, informou que a expectativa do vereador é que as emendas sejam derrubadas quando o projeto voltar para a pauta e que o texto original seja aprovado sem alterações.

Durante a sessão de ontem, grupos de defesa dos direitos de gays, lésbicas, bissexuais e travestis protestaram com faixas e cartazes e vaiaram os defensores da proposta. Dos 51 vereadores da casa, 21 votaram a favor do projeto e nove contra, na primeira instância.

*Fonte: Agência Brasil.

Governador de São Paulo recebe lideranças LGBT no Palácio dos Bandeirantes


Ontem (27), o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, recebeu lideranças LGBT no Palácio dos Bandeirantes para receber em mãos as propostas da II Conferência LGBT do Estado de São Paulo. Na mesma oportunidade o governador foi convidado para participar da 16° Parada do Orgulho Gay da Cidade de São Paulo.
São Paulo têm tido grande êxito nas políticas públicas voltadas à comunidade gay, como publicamos em Dezembro do ano passado, o estado fechou o ano com mais de 50% das propostas da I Conferência concluídas, além disse é bom destacar sempre os programas pioneiros como o Ambulatório de Especialidades para TT's, programas nas penitenciarias e eventos culturais.


O vereador Floriano Pesaro aproveitou do evento para assinar o PL que institui o dia 17 de Maio como o Dia Municipal de Combate a Homofobia.
Com grande surpresa e entusiasmo fomos agraciados com o apoio do Governador Geraldo Alckmin por uma lei que criminalize a homofobia em âmbito federal. Surpresa que talvez não devêssemos sentir já que Geraldo é um dos maiores aliados da causa na política pública.
Encontravam-se no evento a Coord. Estadual de Assuntos da Diversidade Sexual, Heloísa Alves, o Presidente Nacional do Diversidade Tucana, Marcos Fernandes, a advogada especializada na diversidade sexual, Rachel Rocha, o líder da Igreja Inclusiva no Brasil, Pr. Cristiano Valério,o Presidente do Casarão Brasil, Karl Pinheiro, entre outros.



Por Erik

Saí do Armário - Anônimo

Bem, infelizmente nosso leitor não deixou suas informações pessoais para divulgação, porém sua história merece  ser publicada.

"Eu demorei muito para admitir a minha condição sexual... Mesmo sabendo que gostava de homens ficava tentando encontrar uma garota que talvez me fizesse "esquecer" o "problema". O interessante é que quando eu me aceitei, passei a ter um grande orgulho por ser homem, coisa que antes eu não tinha. Assim, eu não apenas assumi minha homossexualidade, mas também aceitei toda a minha masculinidade!Como sempre digo, um homem pode ser macho gostando de outro homem... Não existe nada no mundo que impeça isto. Hoje tenho 23 anos e sai do armário há uns cinco meses... Tudo tem sido tranquilo. Quando contei para a minha mãe e minha irmã, elas aceitaram numa boa. Antes disso, eu fiz com que elas assistissem diversos filmes sobre esta temática para que compreendessem que muitos gay possuem uma vida normal e que não se trata apenas de sexo. Foi muito legal... Hoje nós conversamos sobre tudo e não preciso esconder nada. Já com o meu pai (eu contei faz apenas três dias), foi mais difícil. Ele não falou nada de ruim para mim, mas ficou bastante desesperado e me pediu para eu continuar tentando a gostar de garotas... Estou muito preocupado com ele, pois ele só chora, apesar de continuar me tratando bem... Espero que com o tempo ele aceite... Eu, no entanto, estou muito feliz, como se um grande peso tivesse saído de meus ombros. Agora estou livre para viver a minha vida!"


Anônimo

segunda-feira, 26 de março de 2012

Rio de Janeiro poderá aprovar lei que encoraja a homofobia e a intolerânca

Em defesa da família e dos bons costumes, Carlos Bolsonaro, vereador da cidade do Rio de Janeiro voltará a colocar em foco seu projeto de lei de caráter homofóbico e intolerante.
O "bolsonarinho" aprendeu muito bem com seu pai, e agora levanta a bandeira de guerra contra a comunidade LGBT. O projeto já foi aprovado em uma primeira votação e volta a ser discutido amanhã na câmara dos vereadores da cidade considerada um dos maiores e melhores destinos gays do mundo.


Veja o projeto de lei clicando aqui.


Segundo o texto, o Rio de Janeiro poderá proibir qualquer material ou exposição que vise abordar o assunto orientação sexual nas escolas da cidade. É de grande importância que a comunidade gay, principalmente do Rio, pressione os vereadores e o prefeito da cidade para que essa lei não entre em vigor, pois será um adubo para a intolerância, a ignorância e a homofobia nas escolas.


Força Rio...força contra a elite do mal!!!


Veja vereadores que votaram a favor dessa lei tenebrosa.


Por Erik

domingo, 25 de março de 2012

Sandy - "Todos devem ter o mesmo direito: de ser feliz."

"Vejo como uma coisa natural. Sou a favor do casamento gay. Acho que todo mundo tem os mesmos direitos: de ser feliz. O problema maior hoje é a homofobia, crime hediondo, cruel. A gente, às vezes, fica focada nos grandes centros, e esquece que no interior do país, nos redutos atrasados, a homofobia está presente de forma muito mais selvagem, diante da ausência do Estado"



O Planeta G parabeniza a cantora Sandy por sua posição corajosa e lúcida dobre a questão LGBT. Sandy traz ao movimento LGBT mais uma carga de esperança, haja ver que os artistas brasileiros ainda têm grandes dificuldades de "dar a cara a tapa" e mostrar suas reais posições contra ou a favor de certos assuntos.
É valido lembrar que além de se mostrar favorável ao casamento gay e contra a homofobia, Sandy chama a atenção para a homofobia no interior do país. Você identifica uma pessoa que realmente se preocupa com a causa por essas atitudes, que além de se expressar, puxa a responsabilidade para sí e explora ainda mais nossas dificuldades afim de ajudar nas nossas conquistas e vitórias.

Parabéns Sandy!




Por Erik

sexta-feira, 23 de março de 2012

Saí do Armário - Gustavo Garcia

Queremos saber a sua história! Nos conte como foi sair do armário e mostrar ao mundo seu orgulho de ser o que é. Mande seu depoimento por facebook ou e-mail e participe!

Gustavo Garcia

Quando tinha 18 anos (tenho 21) meu padrasto faleceu dei toda a assistência possível pra minha mãe,ela estava fragilizada é claro mas depois do enterro tive certeza de que era o momento certo,durante uma conversa ela mencionou que logo eu estaria casado e chegariam os netos eu disse que me casar podia até acontecer mas os netos demorariam devido a burocracia da adoção,nesse momento ela já começa a chorar,e me disse coisas horríveis no calor do momento,disse que eu nunca saberia o que é ter uma família,que ela não queria isso pra minha vida e nem pra dela,mas que ao mesmo tempo ela não podia fazer nada,afinal ela sempre havia feito de tudo pra reprimir minhas tendencias,já frequentei psicólogos e fui matriculado em muitos esportes numa tentativa frustada de minha mãe,mas após essa revelação e o diálogo num rio de lágrimas no dia seguinte ela agia como se eu não houvesse lhe dito nada,com o passar das semanas fui introduzindo o diálogo devagar e aproximadamente 1 semana depois falávamos sobre isso com tranquilidade,hoje somos muito amigos. 

quarta-feira, 21 de março de 2012

As escolas brasileiras pedem socorro. A homofobia pede licença.


O bullying  é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bullytiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. (Wikipédia)
 O bullying não é um ato novo, principalmente nas escolas. É uma violência gratuita que se arrasta pelo mundo desde muito antes de se pensar nesse assunto aqui no Brasil.



Em 1998 uma pesquisa revelou que nos Estados Unidos uma pessoas sofria bullying cerca de 26 vezes ao dia, ou uma vez a cada 14 minutos. Na Grã-Bretanha cerca de dois terços de estudantes gays também já haviam sofrido violência.
Um dos resultados do bullying é talvez o maior atentado da humanidade, o suicídio. Em pesquisa já em 1979, 40% dos homens homossexuais e 39% das mulheres já havia tentando se matar por causa do bullying. 
Muitos casos de suicídio aconteceram principalmente nos anos 90 e agora uma nova febre de bullying cerca o mundo e chega ao Brasil com força.

Só no último mês houve três casos de grande visibilidade aqui no Brasil, sendo com uma morte no Espirito Santo e dois afastamentos da escola por medo, um garoto do Rio Grande do Sul e um de São Paulo.
O que vemos hoje são escolas com ensinamentos e didáticas tão obsoletas que não acompanham o mundo moderno e suas novas tendências e tecnologias. 
Não consigo identificar nas escolas a capacidade de envolver as crianças e jovens, e dessa mesma forma enquadrar esses alunos no novo modelo de sociedade que está se formando. A escola é um local de tal importância para as crianças, que é dali que a maioria já sai com seus conceitos formados, suas metas de vida, seus anseios e seus sonhos, porém sinto a realidade estudantil cada vez mais distante da realidade.

Há solução para o bullying ?
claro que há. O que precisa é ter além de força de vontade da iniciativa pública, ou seja, dos governos em todos os seus âmbitos, o envolvimento, a paixão e a força e apoio dos professores e funcionários das escolas. Abordar a intolerância e suas consequências pode ser uma saída quando se tenta conscientizar esses alunos do perigo do bullying.
No caso dos gays, é preciso que o Ministério da Educação crie sem correntes ou tensões, um material realmente forte e de conscientização sobre a diversidade sexual, a orientação sexual, hábitos, costumes e sexo. Uma grande iniciativa pode ser palestras e dinâmicas com filmes, documentários e textos.
A escola é um lugar de aprendizado, portanto se faz necessário voltar a ensinar as crianças a serem mais que cidadãos, mas acima de tudo HUMANOS.


Por Erik

sábado, 17 de março de 2012

Blue Space comemora 16 anos em São Paulo


A tradicional casa noturna Blue Space de São Paulo têm noite de glamour em comemoração aos seus 16 anos de noite.
Para quem conhece o espaço azul de coração grande e portas abertas não pode deixar de fazer parte dessa festa.
A noite será de elite, pois estão escaladas Silvetty Montilla, Alexia Twister,Danny Colwt, Thália Bombinha, Yuri  Mix e muito mais, sem esquecer da magia do ballet Blue Space.
Tenho certeza que mais um ano a Blue vai vir com o que sabe fazer melhor, maravilhosos shows e muita música boa, mas se quizer realmente fazer parte disso tudo vai uma dica, CHEGUE CEDO. A casa costuma lotar e fechar as portas de tantas pessoas.

Parabéns Staff Blue Space, Ballet, artistas e Victor por mais um ano de grande sucesso.

Informações:

Rua Brigadeiro Galvão, 723 - Barra Funda
São Paulo/SP 
(11) 3666.1616 / (11)3826.7157 

Por Erik

sexta-feira, 16 de março de 2012

A homofobia que vem de cima.

Nota por Marcelo Gerald
Ativistas de Direitos Humanos sofrem no governo Dilma, se for ativista LGBT a dose de angústia é diariamente garantida, só nas últimas semanas assistimos o veto ao vídeo de campanha de prevenção à AIDS voltado a LGBT, O Ministro da Educação que não acredita na educação contra a homofobia e intolerância e resultou no enterro do programa “Escola sem homofobia” e no dia de hoje nos deparamos com um texto ultra-homofóbico, conservador e cheio de equívocos contra o PLC122, se fosse postado em um site dos partidos conservadores, teocratas ou de extrema direita não me surpreenderiam, mas está online em um portal oficial do Partido dos Trabalhadores.
Dá pra piorar? Se o alvo for gays, Amazônia, meio ambiente, direito das mulheres, o PT e o governo mostram que sim!
Enquanto isso as mortes, agressões e o bullying contra LGBTs segue aumentando.
O texto abaixo contesta os absurdos postados no site oficial do PT no Senado:

 João Pereira Coutinho sobre homofobia: mais um que fala do que não sabe

 Quando o assunto é homofobia, PLC 122/2006,  fico embasbacado com a quantidade de especialistas posers no assunto, tais como juristas que nunca pisaram numa faculdade de Direito: é o caso do supremo doxósofo Reinaldo Azevedo, do homofóbico líder do movimento em defesa(?) da família(?) Júlio Severo (em duas oportunidades: aqui e aqui), da “psicóloga cristã” Marisa Lobo e, claro, do pastor Malafaia.
O último a fazer parte desse seleto grupo de palpiteiros de plantão, com um artigo que só faz sentido na cabeça do autor, é João Pereira Coutinho, colunista da Folha de São Paulo. Let’s go!
1. “É perfeitamente legítimo que um heterossexual não goste de homossexuais, como é legítimo o inverso.”
PLC 122/2006 nunca quis acabar com direito de gostar ou não de alguém, como, ainda hoje, a Lei Antirracismo (Lei n 7.716/89) não limpou o “lixo que há na cabeça dos seres humanos”   racistas – para usar das palavras do próprio colunista. O problema é manifestar racismo e discriminar com base nele e, analogamente, seria crime expressar a homofobia ou a prática discriminatória homofóbica.
2. Sobre Oscar Wilde, na hipótese de que as afirmações estejam corretas, nada apaga o fato de que antigamente e ainda hoje a homossexualidade (o ser e suas práticas afetivo-sexuais e não só estas) são criminalizadas.
E não se trata de uma hipocrisia da sociedade para “manter os seus vícios em privado”, é perseguição criminosa e aberta. Citamos como exemplo Uganda, onde um projeto de lei propõe impor a pena de morte aos gays e pena de prisão de até 07 anos a amigos e familiares que não informarem a existência de LGBTs às autoridades. Se uma imagem vale mais que mil palavras, fique registrada esta cena da execução de dois jovens no Irã porque eram… gays:
 3. Não há confusão conceitual no “Projeto Marta” (ao qual já fiz críticas). Há confusão conceitual por parte do autor do artigo.
Resumidamente, homofobia é um receio irracional ou aversão às pessoas do grupo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), sendo um preconceito análogo ao racismo, à xenofobia, ao antissemitismo, ao sexismo, e se manifesta por meio de discursos de ódio, incitação à discriminação, violência verbal, psicológica, assassinatos (conceito da “Resolução sobre a homofobia na Europa”).
Juridicamente, a homofobia é toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em orientação sexual ou identidade de gênero que tenha por objeto ou resultado anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício em um mesmo plano (em igualdade de condição) de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública.
É com esses conceitos que um juiz irá verificar se, no caso concreto, há ou não homofobia, isto é, se houve uma conduta homofóbica (só se pode criminalizar conduta, manifestação de ideias).
4. Se o colunista saísse um pouco de sua sala confortável e fosse às ruas veria que, apesar de nós, alfabetizados, sabermos que ser LGBT não é doença, não é o que pensa a esmagadora maioria da população brasileira.
E ainda somos obrigados a ouvir isso por parte de “representantes do povo” em pleno Congresso Nacional, isso quando não relacionam levianamente LGBTs à pedofilia (Myrian Rios, Magno Malta, Bolsonaro etc.).
A alegação de que é doença, perversão, opção é irracional e, em muitos casos, estúpida, mas é corrente e usada para convencer as massas – pouco dispostas a qualquer esforço pensante – de que o projeto é errado e para isso contam com a superexposição midiática, sobretudo na  TV.
5. “O problema está em saber distinguir o momento em que uma aversão se converte em crime público. Porque a mera aversão não constitui, por si só, um crime.”
Claro que não! Custava consultar um jurista antes de escrever tamanha sandice?
A liberdade de consciência é ilimitada. Qualquer um pode pensar o que quiser de quem quiser, gostar ou não gostar. O Direito só entra em ação para punir quando as ideias são exteriorizadas ou postas em prática.
6. “Por mais que isso ofenda o espírito civilizado de Marta Suplicy, é perfeitamente legítimo que um heterossexual não goste de homossexuais. Como é perfeitamente legítimo o seu inverso.”
Por analogia, é perfeitamente legítimo que um nazista não goste de negros? Não, pode-se até aceitar que ele pense assim, mas nunca externar ou pôr em prática as ideias, pois isso é crime. Preconceito – ou o malabarismo semântico de “ter aversão” – é, por definição mais usual, uma ideia imoral, antiética, nada legítima.
No “vasto mundo da estupidez humana”, pode-se ser racista, antissemita, anti-nordestinos, contra religiões, mas para tais casos há crime; para a homofobia, preconceito análogo e tão ou mais intenso que aqueles, não.
7. O PLC 122/2006 só pune a “aversão” que se manifesta num preconceito externado ou numa prática discriminatória.
É bem verdade que “crimes não têm sexo, nem cor, nem religião”, mas, tal qual a homofobia, quem os comete só o faz justamente porque sabe ou supõe essa condição/característica de sua vítima. 
8. Sobre Themis e sua clássica venda, o advogado e filósofo Nilo Ferreira Pinto Júnior, em excelente artigo intitulado “A deusa da Justiça[1] desmistifica a incorreta representação da deusa da Justiça como uma mulher vendada.  Nas primeiras representações não havia venda nos olhos,
9. Refazendo o último parágrafo: “Pretender criminalizar o racismo porque não se gosta de ideias racistas é querer limpar o lixo que há na cabeça dos seres humanos. Essa ambição é compreensível em regimes autoritários, que faziam da lavagem cerebral um método de uniformização. Não deveria ser levado a sério por um Estado democrático.”
 Ficou fácil perceber?
A criminalização é apenas um mecanismo. Em que pese a nossa presidenta ter vetado Kit Anti-homofobia para não “fazer propagada de opção sexual” mesmo tendo a UNESCO já reconhecido o problema da homofobia nas escolas, culturalmente, só a educação que combata o  preconceito e discriminação pode transformar o Brasil num país que, de fato, busca promover o “bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação“, como manda nossa Constituição.
O que não deveria ser levado a sério por ninguém é um artigo tão raso e falacioso. Se a FSP quer mostrar a opinião de quem se opõe ao PLC 122/2006, deveria procurar gente mais preparada, se bem que os maiores opositores (quase todos no início desse post) tem argumentos tão resistentes quanto um castelo de areia frente a uma tsunami.
“Aquele que fala daquilo que não conhece prova que conhece, pelo menos, o direito da burrice livre.” (Neimar de Barros)


Leia Mais Em: http://www.plc122.com.br/pt-posta-texto-homofobico-equivocado-contra-plc122/#ixzz1pKy8B4AJ

quinta-feira, 15 de março de 2012

16 Anos de Blue Space.


NÃO PERCAM!

VII ENCONTRO SUDESTE DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS





O Nuh/UFMG, em conjunto com o CELLOS-Trans e o GOLD-Colatina/ES, convida a tod@s para o "VII Encontro Sudeste de Travestis e Transexuais", a ser realizado entre os dias 06 a 09 de Maio de 2012, na Faculdade de Educação (FAE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Campus Pampulha, Belo Horizonte.

A ideia de promover os Encontros Regionais Sudeste nasceu em 2005 devido à grande insatisfação de travestis e transexuais que, por não se sentirem contempladas nas discussões de gênero, perceberam a necessidade de intervir e modificar a organização dos grupos que as representavam. 

A primeira edição do Encontro Sudeste aconteceu em Campinas (SP) e teve como eixo central o tema "Construindo Estratégias Para o Futuro". Nos anos posteriores o Encontro ganhou caráter itinerante, passando por diversas cidades da região como: Rio de Janeiro (RJ) em 2006, com o tema "As igualdades unem, mas somente as diferenças enriquecem"; Iriri (ES) em maio de 2007; Belo Horizonte (MG) em 2009, com o tema "Travestis, Transexuais e Respeito: já está na hora destes dois serem vistos juntos", resgatando campanhas feitas pelo Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde; São Paulo (SP), em 2010, com o tema "Um olhar diferente para a Cidadania Trans" e São José dos Campos (SP), em setembro 2011, com o tema "Dignidade e Cidadania: Chegou a nossa vez".

 Nesta edição o Encontro ocorre junto ao "I Encontro Nacional da Rede Trans-EDUC" e ao "III Educação Sem Homofobia", colocando em discussão o tema "Gêneros, sexualidades e conhecimentos nas políticas públicas de saúde e educação". Um dos objetivos do evento em 2012 é, a partir do debate em torno do respeito às identidades de gênero e em articulação com educação, saúde, segurança pública e direitos humanos, contribuir não só para o desenvolvimento e fortalecimento dos grupos nele envolvidos, mas planejar também a inserção da temática LGBT no espaço acadêmico e, especialmente, junto aos órgãos do poder público. Os(as) interessados(as) em participar do Encontro devem preencher a ficha de inscrição – disponível no endereço eletrônico abaixo – impreterivelmente até o dia 31 de Março de 2012, quando serão selecionados(as) os(as) inscritos(as) que ocuparão as 100 vagas disponíveis. Travestis e transexuais terão preferência na ocupação das vagas; a cerimônia de abertura, entretanto, será aberta ao público. 


Maiores informações: encontrosudeste.nuh@gmail.com 
(31) 3409-6287

Transexual é empossada para cargo de confiança na Bahia.

"Já percebemos que o Brasil está atrasado nas políticas públicas para o seguimento LGBT. Mas isso vai começar a mudar. Eu quero perder rapidamente o título de única. Até hoje nunca houve uma oportunidade para uma transexual dentro de um órgão do governo na Bahia, principalmente para um cargo com tamanha importância" 
Paulete Furacão

A Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia (SJCDH) empossou na manhã desta quinta-feira (15) a ativista do movimento LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Paulete Furacão. Ela, que é a primeira transexual a assumir um cargo no órgão, fará parte do Núcleo LGBT e deverá contribuir na formulação de políticas públicas para a igualdade de gênero, especialmente na geração de empregos.

Paulete pretende trabalhar pela geração de empregos 
"A inserção no mercado de trabalho traz dignidade às pessoas. A gente sabe que, com emprego, as pessoas conseguem tocar suas vidas dignamente e melhorar sua auto-estima”, afirmou Paulette, 25 anos. Ela iniciou a militância no ano de 2006, depois do assassinato da amiga Laleska D’ Capri. Paulete foi coordenadora da Associação, que leva o mesmo nome da amiga, no Nordeste de Amaralina. 

Na cerimônia, realizada na sede da Secrataria, no Centro Administrativo (CAB),  além de autoridades políticas, participaram também representantes do movimento LGBTT, como o fundado do Grupo Gay da Bahia (GGB), Luiz Mott. A Secretaria foi criada oficialmente em 1966. Atualmente, o órgão é chefiado pelo secretário Almiro Sena Soares Filho.
Fonte: Correio
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O Planeta G parabeniza o Governo do Estado da Bahia e a nossa mais nova representante, Paulete Furacão.
Que essa nova fase e poder em suas mãos, Paulete, seja uma grande arma contra a impunidade e discriminação.
Boa sorte.
Erik Henrique

terça-feira, 13 de março de 2012

Para Haddad, causa gay é "não problemas, não assuntos, não eventos."

Em entrevista a Carta Maior, o ex-ministro da educação e pré-candidado a prefeitura da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, classificou causa gay como "não problemas, não assuntos, não eventos."


CARTA MAIOR: Você acha que existe uma medida preventiva contra uma onda conservadora? O episódio do kit gay foi um ensaio, não foi?
HADDAD: Esse é o típico não assunto: a liberação de uma emenda ao orçamento e a entrega de um material que foi considerado inadequado e não foi distribuído. Resume-se a isso o episódio. Escreveu-se mais do que isso do que o aumento da qualidade da educação no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), ou a expansão da educação profissional, ou a expansão da educação superior. Está tudo melhorando na educação, mas se passa meses discutindo um não evento. É incrível a capacidade da mídia de pautar não problemas, não assuntos, não eventos. A população não é informada do que é estrutural e realmente relevante.
Esperamos que entidades como o Conselho Nacional LGBT e a ABGLT, que foi uma das responsáveis pelo kit-antihomofobia, saiam do seu proselitismo partidário e se posicionem firmemente contra essa lamentável entrevista de Haddad.

Engraçado a atitude do ex-ministro que muito me recordo ter tentado até defender o projeto pouco antes do veto de Dilma.
A eleição na cidade de São Paulo será pautada por discussões voltadas ao LGBT, disso não tenho a menor dúvida, mas só nos resta saber se será tão baixa quanto foi na eleição presidencial.
p
Algumas pessoas chamam este blog de "Tucano" e eu continuo negando. Vejam

Marta Suplicy não concretiza ações em SP em todo seu governo, apenas apoios verbais;
Dilma fecha acordo com evangélicos para se eleger presidente;
Dilma veta Kit Contra a Homofobia;
Marta enterra a PLC 122;
Marta fecha acordo com Magno Malta e Crivella;
Dilma nomeia Crivella como Ministro da Pesca;
Haddad desqualifica causa LGBT.

Alguma prova a mais que esse blog está levando apenas a verdade dos fatos adiante?

Estamos sendo rifados novamente pelo PT, esquecidos por uma Comissão de Direitos Humanos que só aparece em datas simbólicas e mais uma vez desqualificados pela situação.
Lamentável!

Nessa eleição, Haddad não!

Por Erik

domingo, 11 de março de 2012

"...a violência e uma mancha em nossa consciência coletiva". Diz Ban Ki-moon sobre ataques a LGBT

Comissário de Direitos Navi Pillay (centro) em discussão o Conselho de Direitos Humanos do painel para combater a violência baseada na orientação sexual. ONU Photo / Martin Violaine


Altos funcionários das Nações Unidas pediu hoje aos Estados-Membros para combater a violência ea discriminação baseada na orientação sexual, acrescentando que os países não podem continuar a ignorar essas graves violações dos direitos humanos.
"Nós vemos um padrão de violência e discriminação dirigida a pessoas só porque elas são gays, lésbicas, bissexuais ou transgênero", Secretário-Geral Ban Ki-moon, disse em um vídeo mensagem para a primeira sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas ( HRC) dedicado a este assunto.
"Esta é uma tragédia monumental para os afetados - e uma mancha em nossa consciência coletiva. É também uma violação do direito internacional ", disse ele.
Ban Ki-moon manifestou-se contra a violência baseada na orientação sexual ao longo dos anos. Em 2010, ele elogiou a decisão "corajosa" pelo Presidente Bingu wa Mutharika do Malawi para perdoar um casal gay que havia sido condenado a 14 anos de prisão e apelou ao Governo para descriminalizar relações do mesmo sexo. Mais recentemente, ele ressaltou a necessidade de garantir os direitos das pessoas LGBT, durante uma visita à Zâmbia.
O Secretário-Geral disse a 47-membro do Conselho de Direitos Humanos que é uma mudança histórica em curso, mais países estão vendo a gravidade deste tipo de violência e discriminação.
"Para aqueles que são gays, lésbicas, bissexuais ou transgêneros, deixe-me dizer: Você não está sozinho. Sua luta pelo fim da violência e da discriminação é uma luta compartilhada. Qualquer ataque em você é um ataque aos valores universais da Organização das Nações Unidas que juraram defender e respeitar. Hoje, eu estou com você e eu apelo a todos os países e pessoas para ficar com você, também ", disse ele.
Pelo menos 76 países ainda têm leis que criminalizam relações homossexuais, ou contêm proibições vagas que são aplicados de forma discriminatória para processar lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros (LGBT).
Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos Navi Pillay disse essas leis não só violar o direito internacional dos direitos humanos, mas também causar sofrimento desnecessário, reforçar o estigma, a violência de combustível e prejudicar os esforços para combater a propagação do HIV / AIDS.
"Eu sei que alguns vão resistir ao que estamos dizendo. Eles podem argumentar que a homossexualidade e expressões de conflito de identidade transexual com valores culturais locais ou tradicionais, ou com os ensinamentos religiosos, ou que vão contra a opinião pública ", Navi Pillay disse na reunião de Genebra.
Direitos LGBT continuam a enfrentar oposição dentro da ONU. Falando em nome da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), representante do Paquistão disse na reunião que tinha consistente e firme oposição a noção controversa de orientação sexual, que era vago e enganador e não tinha nenhuma definição consensual e sem fundamento legal no direito internacional.
Comportamento licencioso promovido sob o conceito de orientação sexual era contra os ensinamentos fundamentais de várias religiões, incluindo o Islã, acrescentou.
Em seu discurso, Navi Pillay sublinhou que "o equilíbrio entre a tradição ea cultura, por um lado, e direitos humanos universais, por outro lado, deve ser atingido em favor dos direitos", acrescentando que "não opinião pessoal, crença religiosa não , não importa quão profundamente detidos ou amplamente compartilhado, pode sempre justifica privar outro ser humano, de seus direitos básicos. "
Navi Pillay também apresentou o primeiro estudo da ONU documentar abusos perturbadores contra as pessoas LGBT em todo o mundo, e apresentou recomendações para os Estados-Membros para resolver a questão.
O relatório revela que a violência contra LGBT pessoas ocorre em todas as regiões, muitas vezes com o consentimento dos governos. Incidentes comumente relatadas incluem assassinatos seletivos, assaltos violentos e atos de tortura e violência sexual.
Ela também mostra que as práticas discriminatórias afetam a capacidade dos indivíduos para desfrutar de seus direitos humanos em uma base diária em seu local de trabalho e na escola, onde eles correm o risco de ser intimidado, levando as pessoas LGBT para a depressão, isolamento e suicídio em alguns casos.
O relatório apela aos Estados para melhorar a sua investigação e repressão da violência homofóbica e transfóbica para levar os perpetradores à justiça, e para "mudar as leis discriminatórias que tratam as pessoas como criminosas com base na sua orientação sexual ou identidade de gênero."
Além disso, exorta-os a reconhecer que essa violência é resultado do preconceito, que deve ser combatida com campanhas de educação e informação que a homofobia desafio e estereótipos negativos.
"Hoje todos nós temos uma oportunidade para começar bem um novo capítulo dedicado a acabar com a violência e discriminação contra todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual e identidade de gênero", disse Navi Pillay. "É um momento histórico para este Conselho e para a Organização das Nações Unidas."



quarta-feira, 7 de março de 2012

Gays têm "vida promíscuo, seus pensamentos anti-família-e-anti-bons-costumes”, diz deputado.

Deputado Marco Feliciano, PSC

Perseguidores da humanidade e da evolução humana, pastores\políticos, andam dando seus pitacos inconsequentes e ferindo não só o estado laico  pelo qual tanto lutamos nesse país, mas também destilando ódio e sujando a cabeça fraca de milhões de pessoas por ai a fora.
Segundo o nobre deputado pertencente ao PSC (partido super confiável ), “esta sendo amparada pelos cofres públicos. Muito dinheiro tem sido investido neste tema, e tudo em nome de tal homofobia coletiva nacional, que inexiste!”
Ainda o mesmo deputado\pastor diz que "queremos expulsar Deus do Brasil" e que somos "Fascistas".

Cômico senão trágico.
Como sempre digo, ou você tem o dom ou a competência de falar ao povo por Deus, ou você tem o dom e a competência de falar ao povo pela lei, se não consegue conciliar o dois deveriam enfiar suas palavras no meio das pernas e deixarem de atrapalhar o próximo.

Que Deus é esse de quem eles falam?
Que leis da vida e dos bons costumes são esses que permitem atacar pedras à diversidade? Então voltemos a matar os negros e nossos índios, bateremos em nossas mulheres e sacrificaremos animais em pró de purificação espirituais.


Axé!

#EstadoLaicoJá

Religião é religião...política é política!


Por Erik 

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